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Estado de Minas

Saiba detectar a psor�ase e como tratar a doen�a

Pacientes sofrem preconceito por causa das les�es na pele. Especialistas recomendam evitar a automedica��o


03/11/2020 04:00 - atualizado 02/11/2020 19:33

Pacientes sofrem preconceito por causa das lesões aparentes na pele(foto: Ralf Tooten Photographer/Pfizer)
Pacientes sofrem preconceito por causa das les�es aparentes na pele (foto: Ralf Tooten Photographer/Pfizer)

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) come�ou mais uma campanha de conscientiza��o, na qual s�o divulgadas informa��es sobre a psor�ase, doen�a cr�nica inflamat�ria, n�o contagiosa e que tem tratamento. Coordenada pelo especialista Ricardo Romiti, a iniciativa tem como objetivo orientar e esclarecer as d�vidas da popula��o. Este ano, a campanha foi pensada para dar dicas, as #TopTipsemPsor�ase. A psor�ase provoca altera��es na pele, unhas, couro cabeludo e at� nas articula��es (artrite psori�sica).

“No Brasil, a preval�ncia da doen�a � de 1,3%, variando entre 0,9% a 1,1% nas regi�es Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e 1,9% no Sul e Sudeste. Acomete qualquer faixa et�ria, com maior incid�ncia entre 30 e 40 anos e 50 e 70 anos, sem distin��o quanto ao g�nero”, afirma S�rgio Palma, presidente da SBD. Os sintomas mais frequentes da psor�ase s�o manchas vermelhas e descamativas que persistem por semanas. No caso da artrite psori�sica, s�o comuns as fortes dores nas articula��es.

Como os sinais da psor�ase na pele se parecem com os de outras doen�as, como alergias e micoses, a SBD orienta a busca por um m�dico dermatologista para a avalia��o correta. Al�m disso, formas mais extensas e graves de psor�ase podem estar associadas a outras altera��es sist�micas do organismo, como press�o alta e obesidade. “� importante evitar a automedica��o ou receitas caseiras com a inten��o de eliminar les�es”, explica S�rgio Palma.

As causas da psor�ase ainda s�o desconhecidas, mas sabe-se que envolvem quest�es autoimunes e gen�ticas. Tamb�m j� est� confirmado que fatores externos podem causar o surgimento ou a piora das les�es, como o frio, as infec��es e o estresse.

O h�bito de co�ar ou mexer nas les�es e os banhos quentes e prolongados pioram o quadro, provocando, muitas vezes, at� ressecamento e coceiras da pele. Por isso, os bons aliados no tratamento di�rio da psor�ase s�o os cremes hidratantes sem perfume, shampoos neutros, banhos curtos e mornos, alimenta��o saud�vel e banhos de sol por tempo limitado, sob a orienta��o do dermatologista. Evitar o uso de sabonetes abrasivos ou esfoliantes, que ressecam a pele, � um cuidado importante.

Tratamentos para o controle da psor�ase s�o prescritos levando em considera��o o grau e o tipo da les�o. Para a psor�ase leve, ele engloba cremes, lo��es e shampoos. J� para les�es moderadas a graves s�o indicados tratamentos sist�micos que envolvem a fototerapia (exposi��o � radia��o ultravioleta UVA E UVB), medicamentos orais e, em casos mais graves, medica��es injet�veis, os biol�gicos (ou imunobiol�gicos), incorporados recentemente pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).

“Apesar de n�o ter cura, dispomos de medidas bastante eficazes para o controle dessa dermatose. Lembramos que, mesmo durante a pandemia de COVID-19, os tratamentos da psor�ase n�o devem ser adiados ou interrompidos, a n�o ser que o paciente desenvolva sinais da infec��o”, explica Ricardo Romiti, coordenador da Campanha Nacional de Psor�ase da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mesmo n�o sendo contagiosa, os pacientes sofrem muito preconceito por causa das les�es aparentes na pele. O impacto da doen�a n�o fica restrito ao corpo, podendo causar depress�o, ansiedade e ganho de peso. “O acompanhamento multidisciplinar � importante para a melhora da qualidade de vida do paciente”, refor�a Ricardo Romiti. 

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