
Submetida a uma segunda opera��o de c�ncer de mama, pessoa de minhas rela��es passou por aquele terror da quimioterapia, na qual se sentiu muito mal – como � comum, ali�s. Como teve que retirar a mama, passou pelo que � comum atualmente: recebeu mamas de silicone. Essa reposi��o imediata evita problemas psicol�gicos normais. J� imaginaram ficar sem um seio, al�m de ter passado por um segundo c�ncer? S� que aconteceu o que n�o se esperava: o seio de silicone apresentou uma rejei��o total e a paciente teve que se operar pela segunda vez para retirar a pr�tese. E, al�m disso, submeter-se a um tratamento anti-infec��o.
Esse problema n�o � muito comum, mas alguns outros motivos est�o em alta, como o arrependimento de colocar silicone ser mais comum do que se imagina. Algumas celebridades, que colocaram pr�tese, j� declararam esse arrependimento, pois n�o se acostumaram com o novo formato da mama. Por isso, para n�o cair no mesmo erro, � importante entender se quer apenas aperfei�oar o seio com uma cirurgia sem silicone ou pretende mudar o visual de forma mais radical, colocando silicone. "Por isso, antes de pensar em uma cirurgia pl�stica para os seios, � importante decidir se quer apenas levantar ou se pretende ganhar mais volume", aconselha Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Pl�stica.
Grandes ou pequenos, os seios fazem parte da sexualidade feminina, mas, com a idade ou ap�s a amamenta��o, podem adquirir aquela apar�ncia de ca�dos. O aspecto menos firme tamb�m pode ser causado pela flacidez, por causa gen�tica ou porque as mamas s�o naturalmente grandes e pesadas. Algumas mulheres tamb�m sofrem uma distens�o dos ligamentos que sustentam a mama e perdem a elasticidade da pele, simplesmente por n�o usarem suti�.
Segundo Korn, as varia��es bruscas de peso s�o mais um motivo de comprometimento da firmeza do seio, pois ele � composto de tecido gorduroso. "Al�m disso, seios grandes e ca�dos n�o afetam apenas o visual, mas tamb�m podem provocar problemas de coluna, alterar a a��o dos m�sculos sobre as articula��es e as v�rtebras e, ainda, alterar a postura da pessoa, levando o corpo a curvar para a frente", completa.
Ele explica que para retomar a forma natural do seio, sem aquela sensa��o de peito ca�do, o melhor procedimento � a mastopexia sem pr�tese, que tem como objetivo reverter a flacidez dos seios retirando o excesso de pele e de flacidez. "Uma nova mama � montada, aproveitando apenas o tecido existente. Mas se o objetivo tamb�m for reduzir o tamanho, remove-se o excedente de pele e o excesso de tecido mam�rio ou gordura. Depois do procedimento, o efeito � de seio mais firme, numa posi��o mais adequada e muito mais sim�trica. As mamas ganhar�o um aspecto mais jovial e mais elevado, por�m sem aumento de tamanho", detalha.
� importante destacar que essa cirurgia n�o retarda o envelhecimento natural da pele, mas d� um aspecto mais saud�vel �s mamas. Por�m, se a ideia � aumentar os seios e deixar o colo marcado, a cirurgia escolhida deve ser a mastopexia com pr�tese. "Bons cirurgi�es buscam resultados o mais natural poss�vel e n�o deixam os seios com apar�ncia artificial", detalha Korn.
Mas, antes de decidir qual cirurgia fazer, � importante agendar uma consulta com um m�dico de confian�a, lembrando que nem todos s�o qualificados ou experientes em todos os procedimentos. Pesquise o hist�rico do especialista na internet e veja se est� cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica (SBCP) e se, de fato, � habilitado em cirurgia pl�stica. Quando decidir pelo procedimento, tire todas as d�vidas sobre a cirurgia, seus resultados e questione sobre o pr� e o p�s-operat�rio.
Caso n�o tenha como pagar � vista, hoje � poss�vel parcelar com o aux�lio de empresas que fazem assessoria administrativa oferecendo cr�dito com condi��es especiais de pagamento. "Investir em bem-estar � muito importante, pois cuidar da beleza � mais do que simplesmente se mostrar bonito para as pessoas em volta, aperfei�oa a autoestima e a autoconfian�a, trazendo confian�a nos relacionamentos, no desempenho no trabalho e na vida social como um todo", finaliza Arnaldo Korn.