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Estado de Minas

O que queremos mesmo � cair na rua

Brasileiro est� com ''sede'' de sair de casa e, por isso, torcedores lotam os est�dios, as feiras est�o cheias e as praias repletas de banhistas


26/08/2021 04:00 - atualizado 26/08/2021 07:12

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Companheira que devia ser insepar�vel nestes terr�veis tempos de pandemia, a televis�o transformou-se em um t�dio que se divide entre vacina��o e s�ries. Como n�o existe imagem melhor, a aplica��o de vacinas pode ser usada como aula de diversas t�cnicas. Qualquer leigo com um pouco de aten��o pode ser convocado para aplicar vacinas em quem quer que seja, com a maior corre��o. Como me aplico diariamente uma picada com insulina, para complementar os in�meros medicamentos de uso normal, posso imaginar que as cenas feitas pelas pessoas que s�o vacinadas tratam-se apenas de necessidade de fazer figura na telinha.

A vacina n�o d�i em ningu�m, o tanto de m�sculo do bra�o usado para sua aplica��o � mais que suficiente. O diferencial � que em alguns postos de outras cidades elas s�o aplicadas com uso de luvas preventivas. 

Aqui, v�o com os dedos nus, em que se pode apreciar o tratamento das unhas. As bem grandes s�o a moda, falsas quase sempre, pintadas com esmaltes das cores mais variadas que existem. Algumas aplica��es recebem um pouco de algod�o para evitar qualquer problema – nos lugares mais civilizados, o que se aplica � um pedacinho de esparadrapo. E estamos conversados.

Fora isso, temos Cabul, e, nesse rolar de not�cias, o que mais queremos � usar uma daquelas roupas recomendadas pela religi�o, a burca, que cobre as mulheres da cabe�a aos p�s.

J� imaginaram a folgan�a? N�o precisar�amos mais escolher que roupa usar, que penteados fazer, que maquilagem ou creme usar. � s� se cobrir com uma burca e estamos conversados. 

Fica a indaga��o: ser� que os “duplos” poderiam explorar a vestimenta?. De repente, os gays se disfar�ariam em mulheres e tudo ficava numa boa. Mas como se trata de imposi��o da ditadura talib�, a nega��o � o principal motivo de a roupa t�o pr�tica e t�o simples ser recusada.

Outro modismo da TV � transformar a programa��o normal em seriados. Os programas normais raramente aparecem. O que a maioria dos canais mostra s�o as s�ries. Fico imaginando se algu�m segue, n�o posso acreditar que s�o muitos. 

Gosto da Universal com seus filmes sobre Chicago. De certa forma, s�o seriados, s� que cada epis�dio se completa. No m�ximo, um cap�tulo completa o outro. E cada um deles nos ensina como trabalhar junto pode transformar os participantes em uma fam�lia. No meio do inc�ndio ou da viol�ncia, os personagens se respeitam uns aos outros. 

� claro que as hist�rias aproveitam o tema principal para dar li��es de humanidade e coleguismo, que raramente vemos na vida real. Gosto muito dos cap�tulos sobre medicina. Vez ou outra, conhecemos os sintomas e at� usamos alguns dos medicamentos recomendados. Tenho uma curiosidade sobre Chicago, porque na maioria das vezes esta cidade aparece coberta de neve, rara � a hist�ria em que n�o haja muita neve nas ruas.

Al�m disso, o que a TV nos oferece s�o filmes centen�rios, repetidos constantemente – se fosse antigamente, as imagens j� tinham se perdido de t�o repetidas. Quando a pandemia come�ou, a TV era a ocupa��o da maioria. Agora, depois de tanto tempo e de tanta repeti��o, o que queremos mesmo � cair na rua.

� por isso que os jogos de futebol est�o com um p�blico de torcedores imenso, a Feira de Artesanato da Afonso Pena anda lotada e as praias do Rio repletas, � at� preciso lutar por um lugar. Mesmo com todas as amea�as da praga mundial que a comunica��o alerta o tempo todo, o homem est� querendo � ser livre, � recuperar o direito de ir e vir.

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