(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas coluna

Hospital Cristiano Machado, em Sabar�, pede apoio para seguir

Unidade hospitalar est� amea�ada de fechar. M�dicos se mobilizam por projeto de constru��o de UTI


30/08/2021 04:00

Aécio Neves e Antonio Anastasia na inauguração do Hospital Cristiano Machado, em Sabará, em 22 de fevereiro de 2010 (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press )
A�cio Neves e Antonio Anastasia na inaugura��o do Hospital Cristiano Machado, em Sabar�, em 22 de fevereiro de 2010 (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press )

Uma hist�ria que poucos conhecem e que est� a poucos quil�metros de nossa realidade: o fechamento do Hospital Cristiano Machado, que funcionava em Sabar�. Fiquei conhecendo o caso atrav�s de um m�dico, Alcino L�zaro da Silva, que trabalhou durante anos e anos com o meu grande amigo Jo�o Rezende Alves, alma do Mario Penna, para tratar cancerosos.

Ele veio me pedir apoio para um projeto que come�ou em 1944, quando o hospital foi fundado com o nome de Sanat�rio Ro�a Grande, que, na �poca, tinha a fun��o de atender pacientes portadores de hansen�ase. Pertencia � Funda��o Estadual de Assist�ncia Leprocomial (Feal) at� 1977, quando passou a integrar a Fhemig. A transforma��o de sanat�rio para hospital teve in�cio na d�cada de 1980. 

Mudan�a feita, o projeto recebeu apoio do governador da �poca A�cio Neves e do vice-governador Antonio Anastasia, que inauguraram o bloco cir�rgico do j� ent�o Hospital Cristiano Machado, em fevereiro de 2010. Atendia, desde 2006, pacientes do SUS que precisam de cuidados prolongados na �rea de reabilita��o, em decorr�ncia de sequelas neurol�gicas graves provocadas por traumas.

Com a constru��o do bloco cir�rgico inaugurado pelo governador, o hospital ampliou o atendimento, passando a fazer tamb�m cirurgias programadas. O centro � formado por duas salas de cirurgia, uma sala de recupera��o p�s-anest�sica e 23 leitos de enfermaria. Foi tudo numa boa, com v�rios atendimentos sendo realizados, principalmente porque o governo aplicou R$ 3,5 milh�es no bloco cir�rgico e em equipamentos.

O bloco hospitalar passou a operar cotidianamente, atendendo principalmente pacientes com c�ncer, quando aconteceu o que n�o se esperava. Em mar�o de 2019, a dire��o hospitalar recebeu a comunica��o de que o Cristiano Machado seria “provisoriamente fechado”. Os servidores se uniram com os moradores da regi�o para realizar uma assembleia de protesto, lembrando que o hospital, o �nico a funcionar no distrito de Ro�a Grande, em Sabar�, era onde se realizavam cirurgias de m�dia complexidade na cidade da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Com atendimento 100% pelo SUS. 

O prop�sito era cobrar da Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) um posicionamento claro sobre a possibilidade de fechamento definitivo da unidade. O Sindsa�de temia que se repetisse o procedimento da unidade ortop�dica do Hospital Galba Veloso, no Gameleira, Regi�o Oeste de BH, fechado em novembro de 2017. Com o fechamento “tempor�rio”, o hospital n�o abriu mais.

Na �poca, alegaram-se v�rias necessidades no funcionamento hospitalar, at� a desinfec��o dos instrumentos hospitalares. Deu-se prazo de 30 dias para a paralisa��o do hospital, alegando “regulariza��o das inconformidades estruturais do bloco cir�rgico da unidade”. 

Para apaziguar a revolta popular pelo fechamento do hospital, a Fhemig divulgou que os procedimentos agendados seriam realizados em duas unidades do estado: as cirurgias de videolaparoscopia demandadas pela Secretaria Municipal de Sa�de de Sabar� ocorreriam no Hospital Alberto Cavalcanti, no Bairro Padre Eust�quio, e as cirurgias ginecol�gicas na Maternidade Odete Valadares, no Barro Preto, ambos na capital. “O fluxo de encaminhamento de transporte de pacientes ser� organizado pela Secretaria Municipal de Sa�de de Sabar�”, dizia.

Fechado o hospital, os m�dicos que l� atendiam se mobilizam n�o s� para sua reabertura,como para a constru��o de um CTI, o que limita a possibilidade de tratamentos que pe�am interna��o especializada. O projeto j� est� pronto e o que prop�e � principalmente que o governo assuma a sua contru��o, uma vez que espa�o existe. 

“O que se prop�e � a constru��o do pr�dio anexo, com acesso no segundo andar ao bloco cir�rgico diretamente em passarela, sem curva ou atropelos, ou pela rampa rec�m-constru�da." Sem a constru��o do CTI, a oferta de atendimento fica impossibilitada para cirurgias. Para desespero dos m�dicos envolvidos na demanda dessa melhoria, o governo n�o quer nem ouvir falar neles. Quanto mais tomar conhecimento da batalha.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)