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Estado de Minas ANNA MARINA

Cuidado! Golpistas ligam para voc�, passando-se por funcion�rios de banco

Bandido telefona para a v�tima, diz que trabalha no setor de seguran�a banc�ria e afirma que detectou fraude na conta do cliente. N�o caia nesse papo


23/05/2022 04:00 - atualizado 23/05/2022 01:34

Ilustração mostra mulher olhando espantada para telefone, acima de sua cabeça, de onde sai enorme cifrão

Bandidos n�o param de inventar formas de aplicar golpes para tirar dinheiro das pessoas. Leitora manda relato bem detalhado do caso de um sobrinho que quase caiu em um golpe recentemente. Nunca � demais divulgar essas coisas, para alertar todos:

“Muito legal a forma de abordagem e impressionante a qualidade dos argumentos e a educa��o da mulher. O n�mero 3003-3030 me ligou, falando que era do setor de seguran�a do Banco Ita�, dizendo que barraram o pix de R$ 14 mil por suspeita de fraude, pois foi feito de telefone em S�o Paulo.

Come�aram com essa conversa e depois passaram v�rios dados meus para confirma��o. Eles falavam e eu confirmava: nome, nome da m�e, telefones, e-mails, ag�ncia, conta, endere�o, etc. Pedi para bloquear a conta, disseram que n�o era poss�vel naquele momento, pois poderiam bloquear o meu acesso, deixando o acesso do 'fraudador' livre, mas que eu poderia ficar tranquilo, pois j� estavam em contato com o Banco Central.

Isso me chamou a aten��o. Por que Banco Central? Mas deixei quieto.

Logo em seguida, a atendente perguntou se eu havia perdido o cart�o, conferi e estava comigo. Ela disse: '�timo. Vire o cart�o. Confira que estou ligando do n�mero que est� impresso nele'. De fato, era um dos n�meros da central do cart�o de cr�dito: 3003-3030, o que tamb�m me chamou a aten��o. Por que o Ita� estaria me pedindo para confiar neles? Por que queriam provar que eram realmente do Ita�? Foi a� que acendeu a bandeira amarela.

Ela disse que mandaria SMS para confirmar o protocolo, enquanto fazia outras coisas. Disse o nome da pessoa, que o c�digo do pix era uma chave aleat�ria, e ainda que a localiza��o da pessoa era perto do Banco Bradesco (onde seria sacado o dinheiro).

Perguntou se o SMS havia chegado, eu disse que n�o (realmente n�o havia chegado). A�, ela quis me ajudar a configurar o aparelho para receber o SMS. Achei isso muito estranho. A atendente golpista falou mais um pouco, ao todo ficamos uns 40 minutos ao telefone. Pedia informa��es de forma muito sutil: perguntou tr�s vezes se meu saldo estava correto (queria que eu falasse que sim, os x mil reais est�o aqui certinhos, o que, claro, n�o falei). Disse: 'O nome do seu gerente � o Caio, certo?', para que eu respondesse: 'N�o � o Pedro'. Mas apenas respondi 'n�o'.

Quando me perguntou novamente se havia recebido o SMS para dar continuidade ao atendimento, disse que havia recebido, mas era mentira. Ela me pediu o n�mero, afirmei que n�o poderia confirmar, porque poderia ser golpe. Pedi para ela me passar o n�mero. Ela me passou e perguntou se era o mesmo. Quando eu disse que n�o, ela me perguntou novamente o n�mero que eu tinha, e falei que n�o diria. Nessa hora, ela falou que bloquearia minha conta e meu gerente entraria em contato comigo depois. Desligamos.

Em seguida, liguei para meu gerente, o Pedro, e ele confirmou que se tratava de golpe. Todo cuidado � pouco, os estelionat�rios s�o profissionais e, de fato, conseguem ludibriar as pessoas de forma muito f�cil. Fiquem espertos.”

Outro ass�dio muito suspeito ocorre com aposentados que t�m empr�stimo consignado. Atendentes ligam dizendo-se do banco onde foi feito o empr�stimo, ou de outro banco – na realidade, n�o s�o de nenhum banco. Alegam que a pessoa est� pagando juros abusivos e que conseguem reduzir os juros e o valor das parcelas em cerca de R$ 100.

Jamais conseguem explicar de onde s�o, n�o explicam como ganham dinheiro nessa negocia��o. Algumas pessoas que migraram s� tiveram dor de cabe�a e preju�zo. Foram obrigadas a voltar ao banco de origem e pedir ajuda para resolver o problema.

(Isabela Teixeira da Costa/Interina)






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