
O l�der do governo na C�mara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO), que � militar, pelo jeito n�o aprendeu direito a marchar para conseguir aprovar a proposta de emenda � Constitui��o (PEC) da reforma da Previd�ncia. Ao declarar que os l�deres dos partidos de centro j� recha�aram as declara��es do deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), o Paulinho da For�a, contr�rio a ela, desafinou feio no desfile.
Afinal, o setor de intelig�ncia militar a que o l�der governista pertence deve estar mal informado. Quer ver? “Governadores n�o t�m voto nem pedem voto. A reforma da Previd�ncia � muito melhor aceita em S�o Paulo, no Rio e no Sul. Nas outras regi�es, eu diria que 80% s�o contra a reforma”. A avalia��o vem de nada mais nada menos do l�der do PP na C�mara dos Deputados, Arthur Lira (AL).
“Ele colocou mal e expressou algo que decepciona a popula��o”, acrescentou Arthur Lira � R�dio Eldorado. Pelo jeito, o radinho do major tinha acabado a pilha. Nem com fone de ouvido o deputado ficou sabendo. Tampouco os seus assessores, que deveriam ter avis�-lo. Pelo jeito, ia adiantar n�o. “O governo erra ao criar este gabinete. � como se estivesse tratando os deputados como ne�fitos, amadores que n�o entendem do que se trata”, acrescentou Lira.
� melhor dar um desconto, mesmo sendo repeti��o, j� que Vitor Hugo de Araujo Almeida � advogado; militar, servidor p�blico, tem mestrado e est� em seu primeiro mandato. E vira l�der? A culpa n�o � dele, melhor procurar direito no Pal�cio do Planalto de quem �.
A decis�o ainda � provis�ria, j� que o ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liminar para que o governo do Distrito Federal n�o fosse obrigado a pagar o que deve � Uni�o. “Cogitar do dever de ressarcimento aos cofres do Tesouro Nacional dos valores tidos como indevidamente repassados desde o ano de 2003 poder� ocasionar verdadeiro colapso nas finan�as do Distrito Federal”.
E o ministro ainda acrescenta que h� uma “circunst�ncia a justificar o exerc�cio, pelo Judici�rio, do poder geral de cautela”, escreveu Marco Aur�lio para justificar a sua decis�o. E deixou ainda mais claro, fez quest�o de repetir: ainda mais que est� diante da “amea�a ao regular funcionamento de servi�os p�blicos essenciais”.
Diante de tudo isso, n�o h� sequer uma alternativa vi�vel. A n�o ser aquela de encerrar por hoje e torcer para que tanta confus�o pol�tica ou judicial monopolize as not�cias sem trazer alguma que seja, de fato, uma boa not�cia.
Oremos!
S� rezando mesmo. Primeiro, citou trecho do Evangelho, que aparece, pelo menos, cinco vezes no Novo Testamento (Mt 21,42; Mc 12,10; Lc 20,17; At 4,11; 1Pd 2,7). O b�blico foi o ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo. “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular”. Para que fique claro, j� que ele n�o especificou, � a pedra angular que simboliza nos trechos citados do Evangelho. S� que logo depois o chanceler bem que merecia fazer penit�ncia: “A pedra que os �rg�os da imprensa rejeitaram, a pedra que os intelectuais rejeitaram, que os especialistas rejeitaram... Essa pedra tornou-se a pedra angular do edif�cio do novo Brasil”.
A prop�sito
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi agraciado com a Gr�o Cruz, honraria concedida no Pal�cio do Itamaraty, mas nada tem a ver com honrarias exclusivas de diplomatas, embora seja o Minist�rio das Rela��es Exteriores. Entre outros, estavam tamb�m o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Institu�da em 1963, a condecora��o, al�m de diplomatas, homenageia pessoas f�sicas e jur�dicas nacionais ou estrangeiras.
A migra��o
Por oito anos, Marco Feliciano foi filiado ao Partido Social Crist�o (PSC), hoje encolhido, com apenas oito deputados federais. Talvez tenha sido por isso que ele preferiu migrar para o Podemos. E olha que ficou muito pr�ximo de Jair Bolsonaro (PSL) depois de uma iniciativa que tanto agradou ao presidente. Para deixar claro de uma vez, o motivo � por causa do vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o (PRTB). Afinal, foi Feliciano quem apresentou o pedido de impeachment do vice-presidente. A fam�lia Bolsonaro, incluindo o pr�prio presidente al�m de seus filhos, adorou.
Um dia cheio
Em plena sexta-feira, agenda cheia para o presidente Jair Bolsonaro. �s 9h, ele recebeu o deputado Marcos Pereira, presidente em exerc�cio, da C�mara dos Deputados (que � 1º vice-presidente) e o bispo Robson Rodovalho. Se oraram, n�o deu para saber. J� a partir de 11h s� deu Itamaraty: Cerim�nia de Formatura da Turma do Instituto Rio Branco. �s 12h, Cerim�nia de Imposi��o de Ins�gnias da Ordem do Rio Branco. �s 12h30, almo�o em homenagem aos formandos do Instituto Rio Branco. Haja diplomacia. Bem, nem tanto, o �ltimo compromisso, �s 16h, antes de emplacar o fim de semana, era atualizar as �ltimas not�cias e saber como estava a situa��o na Venezuela. Obviamente com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva.
O balne�rio
J� que falamos na agenda do presidente Jair Bolsonaro (PSL), vale mais um registro, j� que ele tinha, quinta-feira, outro compromisso. O presidente poderia ter adorado, se preferisse ficar por l�. Afinal, ele foi ao Balne�rio Cambori� (SC) e apreciar a beleza da cidade, que tem entre seus atrativos as colinas �ngremes que caem at� o mar. S� que ele participou da abertura do 37º Encontro Internacional de Miss�es dos Gide�es da Assembleia de Deus e voltou a Bras�lia. Agenda cheia, muito cheia ontem. Melhor deixar para outra oportunidade. Sem compromissos oficiais.
PINGAFOGO
“A quest�o da Argentina... ningu�m vai se envolver em quest�es fora do pa�s, mas eu, como cidad�o, todos como cidad�os, temos a preocupa��o de que volte o governo anterior ao Macri” A frase � de quem ressaltou que ningu�m vai se envolver.
� claro que se trata do presidente Jair Bolsonaro e tudo por causa de eventual retorno de Cristina Kirchner � Presid�ncia da Rep�blica. E ele ressalta ainda que “poderia transformar a Argentina em outra Venezuela”. A� � demais, n�?
O tema j� foi escolhido. Ser�: “Nova Previd�ncia, pode perguntar”. Assim ser� a campanha publicit�ria do governo federal marcada para ter in�cio na segunda quinzena deste m�s nos meios de televis�o, r�dio, jornal, internet e outdoor.
O governo “pretende explicar aos cidad�os brasileiros as mudan�as propostas pelo governo que v�o promover justi�a social e ampliar a capacidade de investimento do pa�s”, de acordo com a Secretaria de Comunica��o (Secom).
Em uma semana quebrada com feriado em plena quarta-feira, o jeito � ficar por aqui e desejar a todos um bom fim de semana. Amanh� tem mais.
