Ministro Paulo Guedes diz que o pa�s est� perto da reforma tribut�ria

O ger�ndio indica uma a��o que ainda est� em curso ou que � prolongada no tempo. Transmite, assim, uma no��o de dura��o e continuidade de a��o verbal. “O mais dif�cil foi o controle de gastos que est� sendo implementado h� algum tempo. Falta agora o movimento final: pacto federativo, desindexando, desvinculando, desobrigando despesas, travando essas despesas e entregando os or�amentos p�blicos � classe pol�tica”.

 

Quem assim soltou o verbo ontem foi o ministro da Economia, Paulo Guedes, no semin�rio virtual Vis�o do Saneamento – Brasil e Rio de Janeiro, promovido pela Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

 

Bastaria, s� que teve mais: “Acho que estamos pr�ximos da reforma tribut�ria. A raz�o de n�o ter sa�do � o fato de a pol�tica � que d� o timing”. N�o bastou para Guedes. Nada econ�mico ele foi. “� importante recuperar essas narrativas falsas e colocarmos os fatos”.

 

O ministro alegou que na agenda figuram a abertura da economia brasileira para o com�rcio internacional, com acordos comerciais, e reformas aprovadas. Ele aproveitou para citar o crescimento do emprego, aumento das exporta��es de produtos agr�colas e agroindustriais, retomada da constru��o civil e expans�o do cr�dito e consumo”. Melhor mudar de assunto. Que tal uma passada no Judici�rio?

 

Webin�rio “Estrat�gias Globais para Reduzir a Corrup��o” realizado pelo Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) | Local: Videoconfer�ncia. Era esta a agenda oficial do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, que comanda tamb�m o Conselho Nacional de Justi�a (CNJ). E ele soltou o verbo. Um dos seus primeiros registros deixa mais claro.

 

Vamos a ele: “N�o permitiremos, tampouco, que se obstruam os avan�os que a sociedade brasileira conquistou nos �ltimos anos, em raz�o das exitosas opera��es de combate � corrup��o que foram autorizadas pelo Poder Judici�rio brasileiro, como ocorreu no esc�ndalo do Mensal�o e tem ocorrido com a Lava-Jato”.

 

“A corrup��o rouba das sociedades escolas, hospitais e outros servi�os vitais, afasta investimentos internacionais e tira das na��es seus recursos naturais” O presidente do STF citou medidas pelo pa�s para enfrentar os desvios de bens p�blicos, como a Lei de Lavagem de Dinheiro, a Lei de Acesso � Informa��o e a Lei de Combate �s Organiza��o Criminosas.

 

E teve o grand finale do ministro da mais alta Corte de Justi�a do pa�s, Luiz Fux: “A corrup��o reclama foco, vig�lia, e o perigo do prosseguimento da corrup��o � o perigo da indiferen�a”.

O Facebook divulgou ontem que removeu mais de 140 mil conte�dos que violavam pol�ticas contra interfer�ncia eleitoral nesta rede social e no Instagram durante a campanha do 1º turno das elei��es municipais. De acordo com a empresa, eles continham “informa��es que poderiam desencorajar eleitores de irem votar, como, por exemplo, o hor�rio errado de abertura das urnas”. Tamb�m nesse per�odo foram rejeitadas 250 mil submiss�es de an�ncios (conte�dos impulsionados) sobre pol�tica ou elei��es que n�o continham o r�tulo “Propaganda Eleitoral” ou “Pago por”, direcionadas a pessoas no Brasil.

“O pessoal tem reclamado do pre�o dos alimentos. Tem subido, sim, al�m do normal. Lamento isso a�. Tamb�m � consequ�ncia do fica em casa. Quase quebraram a economia”. “Tem muita coisa errada, mas a responsabilidade tem que ser apontada para quem de direito. Todo mundo aponta para mim essa quest�o dos alimentos, estamos fazendo o poss�vel para voltar � normalidade. � s� uma possibilidade?” Melhor o pr�prio presidente Bolsonaro responder a si mesmo: “� conversinha mole” e “para os fracos”. O fato � que a COVID-19 voltou a assustar no Brasil e mundo afora.

O presidente da Rep�blica, no uso da atribui��o que lhe confere os artigos tais e tais da Constitui��o, decreta: Art. 1º o decreto nº 9.870, de 27 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes altera��es: “Art. 10. O Gabinete de Interven��o Federal no Rio de Janeiro encerrar� suas atividades at� 1º de dezembro de 2021, quando os cargos em comiss�o l� alocados em sua estrutura regimental ser�o remanejados para a Secretaria de Gest�o da Secretaria Especial de Desburocratiza��o, Gest�o e Governo Digital do Minist�rio da Economia. Seus ocupantes ficar�o automaticamente exonerados”. Art. 2º Fica revogado o art. 4º do Decreto nº 10.192, de 27 de dezembro de 2019.

Por meio de seu porta-voz, o secret�rio-geral da ONU, Antonio Guterres (foto), deixou claro que ficou “decepcionado” com os resultados da c�pula do G20 sobre a mudan�a clim�tica. Ele lamentou o fato de o G20, o grupo que re�ne ministros de finan�as e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e a Uni�o Europeia. Sobre o clima ele foi direto, objetivo e n�o escondeu a sua decep��o. Tudo porque texto final n�o refletiu o movimento global observado na comunidade empresarial e em v�rios governos com respeito � quest�o do carbono.

“Conseguimos fazer uma elei��o, evitamos uma prorroga��o, adiamos para um momento em que foram feitas com mais seguran�a, conseguimos que o plano de seguran�a fosse observado e que n�o houvesse dissemina��o da doen�a, conseguirmos uma absten��o bem baixa, de 23%, conseguimos controlar fake news, divulgar o resultado no mesmo dia e as pessoas s� falam que teve um problema operacional no computador e atrasou duas horas e cinquenta minutos”. Tudo isso vem do ministro Lu�s Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as elei��es municipais. Nada mais � necess�rio. O resumo fala por si.