Human Rights Watch diz que Bolsonaro sabota combate � pandemia de COVID

O presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), tentou sabotar medidas contra a dissemina��o da COVID-19 no Brasil e impulsionou pol�ticas que comprometem os direitos humanos.

Come�ou assim a Human Rights Watch seu Relat�rio Mundial 2021, publicado ontem. O Supremo Tribunal Federal (STF) e outras institui��es democr�ticas foram for�ados a intervir para proteger esses direitos com frequ�ncia.

O governo Bolsonaro promoveu pol�ticas que contrariam os direitos das mulheres e os direitos das pessoas com defici�ncia, atacou a m�dia independente e organiza��es da sociedade civil, e enfraqueceu os mecanismos de fiscaliza��o da legisla��o ambiental, na pr�tica dando carta branca �s redes criminosas envolvidas no desmatamento ilegal na Amaz�nia e que amea�am e atacam os defensores da floresta.

“O presidente Bolsonaro exp�s a vida e a sa�de dos brasileiros a grandes riscos ao tentar sabotar medidas de prote��o contra a propaga��o da COVID-19”, ressaltou Anna Livia Arida, diretora-adjunta da Human Rights Watch no Brasil. “O Supremo Tribunal Federal e outras institui��es se empenharam para proteger os brasileiros e para barrar muitas, embora n�o todas, as pol�ticas antidireitos de Bolsonaro. Essas institui��es precisam permanecer vigilantes.”

No entanto, as institui��es democr�ticas n�o conseguiram barrar as pol�ticas e a ret�rica do presidente Bolsonaro contra a prote��o do meio ambiente, as quais contribu�ram para a destrui��o de cerca de 11.000 quil�metros quadrados de floresta amaz�nica entre agosto de 2019 e julho de 2020 – a maior taxa em 12 anos.

O n�mero de focos de inc�ndio na Amaz�nia aumentou 16% em 2020. A fuma�a resulta em n�veis prejudiciais de polui��o do ar, que causam danos � sa�de de milh�es de moradores.

As queimadas na Amaz�nia s�o causadas intencionalmente, com o objetivo de suprimir a vegeta��o, em grande parte de forma ilegal.“As pol�ticas do presidente Bolsonaro t�m sido um desastre para a floresta amaz�nica e para as pessoas que a defendem”, disse Anna Livia. “Ele culpa ind�genas, organiza��es n�o governamentais e moradores pela destrui��o ambiental, em vez de agir contra as redes criminosas que impulsionam a ilegalidade na Amaz�nia.”

O relat�rio, que � bastante cr�tico ao Pal�cio do Planalto, faz quest�o de mencionar ainda as pol�ticas que contrariam os direitos das mulheres e tamb�m das pessoas com defici�ncia, ataques � m�dia independente e a organiza��es da sociedade civil.

Tudo indica que o PSDB vai apoiar a candidatura de Arthur Lira, mas � s� para chancelar a prefer�ncia do Pal�cio do Planalto. O fato � que os tucanos estavam irritados com o erro de estrat�gia do ainda presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), j� que o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou todo o cen�rio com a decis�o de negar a reelei��o na C�mara. E quem informa tem longa estrada na C�mara dos Deputados e conhece bem os caminhos pol�ticos.

O fato � que os tucanos hoje preferem apoiar Arthur Lira  para agradar mesmo o governo sobre acordo com parlamentares. Vai atender os deputados? Uma ponte aqui, uma estrada ali, ou seja, o advogado perfeito de grande parcela dos deputados. “E o presidente moment�neo da Casa ele � menor que a Casa. N�s somos iguais. N�s n�o temos chefe. N�s n�o temos dono. O que vamos fazer �, ouvindo a Casa, eu venho como o porta-voz e digo que a C�mara pensa dessa maneira, vamos agir desta maneira”, fez quest�o de ressaltar Lira.

O prefeito Gleidson Azevedo (PSC) viralizou nas redes sociais ao revelar o elevador privativo no Centro Administrativo, sede da prefeitura do munic�pio. O equipamento d� acesso do gabinete at� a garagem de uso exclusivo dos carros oficiais do prefeito, vice e secret�rios. No v�deo, Gleidson mostra a �rea coletiva de estacionamento na porta da prefeitura. “Quero que esse v�deo viralize o Brasil inteiro. Voc�s podem ter certeza de que a 'farra do boi' vai acabar agora. J� notifiquei a empresa dona desses carros para tir�-los daqui, porque � uma vergonha ter carro de luxo dispon�vel para prefeito, vice e secret�rios. A gente em meio � pandemia, o povo quebrado, a prefeitura sem receita, e eu com carro de luxo?”, diz Azevedo no v�deo.

Ainda sobre o texto que abre a coluna de hoje. Tudo isso � transcri��o literal da 31ª edi��o do Relat�rio Mundial 2021, de 761 p�ginas (na vers�o em ingl�s), o qual a Human Rights Watch analisa a situa��o dos direitos humanos em mais de 100 pa�ses. E ele destacou que a imprensa brasileira tamb�m desempenhou um papel importante ao continuar proporcionando um espa�o para o debate p�blico e fiscalizando os poderes do Estado, apesar da estigmatiza��o, cr�ticas e amea�as de a��o judicial contra comunicadores por parte da administra��o Bolsonaro.

“Monsieur Macron ne pas bien.” Nem precisa traduzir o franc�s de ontem do vice-presidente Hamilton Mour�o (PRTB) ao rebater o presidente Emmanuel Macron, aquele que n�o pretende comprar mais soja do Brasil. “A produ��o agr�cola na Amaz�nia � �nfima. Por outro lado, a nossa capacidade de produ��o � imbat�vel, vamos colocar assim. Nossa competi��o nesse ramo est� muito acima dos demais concorrentes”, rebateu Mour�o aos jornalistas no Pal�cio do Planalto. Se tem protecionismo no meio do caminho, o jeito � ressaltar: “Au revoir”. Tchau!

O erro de estrat�gia do presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi n�o esperar uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF). Deveria dar tempo ao tempo e acabou tomando um caldo do STF. Perdeu muita for�a. E ficou ineleg�vel.

Vale refor�ar com o que dissse Arthur Lira: “ Somos iguais. N�o temos chefe. N�o temos dono. O que vamos fazer �, ouvindo a Casa, eu venho como o porta-voz e digo que a C�mara pensa dessa maneira”. 

Participantes da videoconfer�ncia na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), os ministros da Casa Civil, Braga Netto, e das Comunica��es, F�bio Faria,  al�m do secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, Elcio Franco, s� disseram que a data ser� “em janeiro”.

E praticamente ficou nisso, mas eles fizeram quest�o de ressaltar que v�o come�ar a imuniza��o assim que a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovar as vacinas. A reuni�o foi a primeira no ano do Conselho Di�logo pelo Brasil da Fiesp.

Sendo assim, basta por hoje, e seguir o conselho da Fiesp no sentido de que haja de fato di�logos capazes de pacificar a pol�tica nacional, que anda em falta. Vale repetir como sempre: um bom dia a todos!