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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

Pandemia de COVID � o maior choque sofrido pela educa��o no mundo

Milhares de crian�as ficam sem merendas por causa da interrup��o de todas as aulas presenciais


18/03/2021 04:00 - atualizado 18/03/2021 06:59

Protesto em porta de escola contra suspensão de aulas: avanço da pandemia impede retorno(foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
Protesto em porta de escola contra suspens�o de aulas: avan�o da pandemia impede retorno (foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)


A COVID-19, sem d�vida, � o maior choque mundial sofrido pelos sistemas educacionais na hist�ria. Na esteira da pandemia, a Am�rica Latina e o Caribe est�o vivenciando uma crise sem precedentes na �rea da educa��o que requer a��o imediata para mitigar e reverter as perdas de aprendizagem, segundo novo relat�rio do Banco Mundial.

Logo depois do fechamento massivo de escolas, em fevereiro de 2021, n�o demorou muito para que perto de 120 milh�es de crian�as em idade escolar j� haviam perdido ou estavam correndo o risco de perder um ano letivo completo de educa��o presencial com graves impactos. � �bvio que o registro veio na esteira da COVID-19.

E o Banco Mundial ressalta que a Am�rica Latina vice crise in�dita na �rea educacional. E fez o alerta: a interrup��o dos servi�os deixa muitas crian�as sem o que comer, j� que ficam sem a merenda que recebem nas escolas. Isso � fato, nem precisava do banco. Aqui no Brasil, em muitos casos, a �nica refei��o do dia � mesmo a merenda, em especial nas escolas p�blicas.

A COVID-19 tamb�m pode ser uma oportunidade para transformar os sistemas educacionais e desenvolver uma nova vis�o na qual a aprendizagem aconte�a para todos, em todos os lugares. A hora � agora. Os pa�ses precisam come�ar a explorar um modo de melhorar a efici�ncia dos seus gastos em educa��o.

O uso inteligente da tecnologia e dados pode oferecer oportunidades de longo prazo para um aumento da efici�ncia, melhor ensino e aprendizagem para os mais vulner�veis, e o fortalecimento da gest�o do setor de educa��o.

Basta um �ltimo registro do Banco Mundial, que � a s�ntese da situa��o: n�o h� tempo a perder. Os pa�ses da Am�rica Latina e do Caribe devem garantir, por meio de pol�ticas e recursos adequados, que seus sistemas educacionais estejam preparados para a reabertura segura e eficaz em �mbito nacional, de modo a acelerar o processo de recupera��o e corre��o dos dram�ticos efeitos negativos da pandemia.

O jeito � dar uma passada na C�mara dos Deputados. E l�, o presidente Jair Messias Bolsonaro teve que capitular e concordou com a vota��o para derrubar o seu pr�prio veto que autoriza o pagamento das suas emendas, aquelas os que os parlamentares destinam �s suas bases pol�ticas. Do total de emendas, apenas R$ 16,2 bilh�es seriam impositivas, ou seja, o pagamento � obrigat�rio. S� que os deputados e senadores querem mais. Tanto que, com a derrubada do veto, o volume pode crescer. Bolsonaro at� que tentou, mas aconteceu igual ao ano passado. Teve que capitular mais uma vez.

A fragilidade

O texto do deputado M�rio Heringer (PDT-MG) altera o Estatuto de Museus. O objetivo � evitar situa��es como a recentemente noticiada, de que o Minist�rio do Meio Ambiente pretende transformar em hotel de luxo privado o Museu do Meio Ambiente, localizado dentro do Jardim Bot�nico do Rio de Janeiro. “Esse epis�dio, ainda em n�vel especulativo, alertou-me sobre a fragilidade da legisla��o que cuida dos museus em nosso pa�s”, disse Heringer.

As comiss�es

O deputado avalia que o Estatuto de Museus n�o estabelece os requisitos ou limites para a extin��o de museus, o que abre espa�o para casos como o do Rio. “A lei existe justamente porque o bom senso pode faltar e � preciso preven��o. N�o podemos permitir que uma canetada tenha o poder de extinguir toda uma institui��o”, concluiu Heringer. Tramita��o: o projeto ser� analisado em car�ter conclusivo pelas comiss�es de Cultura, da Constitui��o e Justi�a e ainda da Cidadania (CCJ).

Briga na rede

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil est� atrasado na busca por vacinas contra a COVID-19 desde a �poca em que a pasta da Sa�de era comandada por Luiz Henrique Mandetta, no come�o da pandemia… S� que o troco n�o demorou: “Guedes � desonesto e mentiroso. Negacionismo do governo mata pessoas e empresas. CPI j�! Mais postos de sa�de e menos Posto Ipiranga”, escreveu o ex-ministro da Sa�de, que comandou a pasta at� abril do ano passado, nas suas redes sociais.

O avalista

“Ningu�m precisa ser expert em direito para saber que, diante do valor da sa�de e da vida humana, cedem todos os outros princ�pios, eles s�o sombreados.” Quem deixou claro foi o ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), ao dar, ontem, o aval para que o governo federal tome todas as medidas necess�rias para comprar as vacinas contra a COVID-19. A autoriza��o est� na resposta a uma consulta feita ao TCU pelo ainda ministro da Sa�de Eduardo Pazuello, sobre os limites jur�dicos da compra de vacinas.

Para encerrar

J� era esperado no mercado financeiro, s� que agora � fato o aumento da taxa b�sica dos juros. A Selic passou de 2% para 2,75% ao ano. O fato � que os economistas avaliam que o aumento dos juros vem por causa dos alimentos, combust�veis e ainda o d�lar, a moeda dos Estados Unidos. Ela reflete o cen�rio de tens�o pol�tica, fraco ritmo de vacina��o e a dificuldade de conter tamb�m o aumento dos gastos p�blicos. Para registro, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) fixa a taxa b�sica de juros com base no sistema de metas de infla��o, olhando para o futuro.

PINGA FOGO

  • “Sempre achei que estava muito certo. Essa foi minha ru�na.” O presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro, finalmente reconheceu que estava errado na condu��o do pa�s? Que nada! Foi o rapper Projota, aquele que foi eliminado no “BBB21”.

  • Em tempo: a partir da semana que vem, os bens de capital, os equipamentos de inform�tica e inclua ainda os de telecomunica��es comprados no exterior pagar�o 10% a menos de Imposto de Importa��o para entrar no pa�s.

  • E traz boa not�cia: a medida foi aprovada ontem durante a reuni�o do Comit� Executivo de Gest�o (Gecex), da C�mara de Com�rcio Exterior do Minist�rio da Economia (Camex). As al�quotas reduzidas entrar�o em vigor sete dias depois da publica��o da resolu��o da Camex.

  • Mais um em tempo: o parlamentar mineiro do PDT M�rio Heringer ressaltou que o projeto garante, nos termos da LAI, acesso livre �s informa��es sobre reuni�es do presidente com ministros e secret�rios, salvo aquelas sigilosas e classificadas como ultrassecretas, secretas ou reservadas.

  • Sendo assim, o jeito � encerrar por hoje. Com a COVID-19 atrapalhando logo a �rea de educa��o, o jeito � sair de forma educada, sem nada mais acrescentar. J� basta por hoje. FIM!
 
 

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