O alerta foi em rela��o aos bloqueios nas rodovias diante do risco de provocar s�rios transtornos � atividade econ�mica, impactando diretamente o abastecimento das cidades brasileiras, em um contexto ainda marcado pela pandemia da COVID–19.
J� o fato em si partiu da Confedera��o Nacional do Transporte (CNT): “a entidade informa que n�o apoia nenhum tipo de paralisa��o e reafirma o compromisso do setor transportador com a sociedade e com o inegoci�vel direito de ir e vir. A CNT tamb�m esclarece que desconhece o teor da pauta desses profissionais”.
“Fala para os caminhoneiros a�, que s�o nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, infla��o e prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres. Ent�o, d� um toque nos caras a�, se for poss�vel, para liberar, t� ok?”
Desta vez, o presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro, n�o p�s mais fogo na a��o dos caminhoneiros que insistiam em n�o ir embora. Muito antes pelo contr�rio, tanto que resumiu: “e aproveita, em meu nome, d� um abra�o em todos os caminhoneiros. Valeu!”
A divulga��o da “Declara��o � Na��o” teve o dedo de quem entende. Quem ajudou o presidente Jair Bolsonaro foi nada menos que o ex–presidente da Rep�blica, Michel Temer (MDB). Ele foi a Bras�lia a bordo de um avi�o enviado para S�o Paulo. O objetivo era buscar o ex–presidente para um almo�o, quando discutiram a atual crise institucional.
Bolsonaro chamou quem conhece muito bem um cen�rio como este atual. Temer foi al�ado � Presid�ncia da Rep�blica por causa do impeachment sofrido pela ex–presidenta, como ela gostava de ser tratada, Dilma Rousseff (PT).
Vale trazer uma aula de hist�ria: a posse de Michel Temer como presidente da Rep�blica Federativa do Brasil aconteceu em 31 de agosto de 2016. Ele foi empossado em definitivo depois de exercer interinamente o cargo ap�s pouco mais de tr�s meses. Ou seja, at� o impeachment de Dilma ser consumado.
Para registro, o advogado–geral da Uni�o, Bruno Bianco, tamb�m participou da reuni�o entre os presidentes Bolsonaro e Temer. O encontro n�o foi informado nas agendas oficiais divulgadas pelo Pal�cio do Planalto e muito menos pela Advocacia–Geral da Uni�o (AGU).
Que dia este, hein? S� que teve uma outra not�cia com a defesa de uma poss�vel paz. Um apelo do ex–presidente Michel Temer (MDB) que intercedeu junto ao ministro do STF Alexandre de Moraes por uma esp�cie de armist�cio. Diante disso, Bolsonaro falou por telefone com o ministro Moraes. E ficou nisso, �bvio que n�o foi divulgado com detalhes o teor da conversa.
Excepcional
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prorrogou, por mais 60 dias, a vig�ncia da Medida Provis�ria (MP), que criou a C�mara de Regras Excepcionais para Gest�o Hidroenerg�tica (CREG). A medida provis�ria, que perderia validade nesta semana, aguarda delibera��o na C�mara dos Deputados e ainda ter� de passar em vota��o no Senado. O ato foi publicado, ontem, no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). A previs�o � que a c�mara de regras funcione at� 31 de dezembro de 2021. At� l�, ela pode tomar a��es emergenciais.
Ecos do dia…
…da P�tria: O senador Jaques Wagner (PT–BA) afirmou que a postura de Bolsonaro � “marginal � lei”. E acrescenta: “a nossa rea��o tem que ser por meio da lei e das institui��es. N�o h� outra sa�da sen�o o impeachment. Cabe � C�mara tomar essa atitude”. Outra na ferradura, para o senador Marcos Rog�rio (DEM–RO), as manifesta��es de 7 de Setembro foram espont�neas, pr�–governo e em defesa da liberdade e da Constitui��o. Ele afirmou que Bolsonaro n�o atacou as institui��es, mas criticou “um ministro do STF que acha que est� acima da Constitui��o”.
Antes tarde…
…do que nunca. J� para a senadora Mara Gabrilli (PSDB–SP) “O legado deste 7 de Setembro: o presidente da Rep�blica Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, aprisionado em seu c�rcere mental, confirmou o que a maioria j� sabia. Ele � desprovido de qualquer lucidez, car�ter e compet�ncia para governar. N�o lhe resta nenhuma condi��o para se manter na Presid�ncia do pa�s”. J� o senador Randolfe Rodrigues (Rede–AP), tamb�m pelas redes sociais, elogiou o pronunciamento de Fux: “Sa�do e cumprimento o pronunciamento do presidente do STF, Luiz Fux.
@cirogomes
Irei � manifesta��o do dia 12 na Avenida Paulista e sempre tentarei ir a outras manifesta��es que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrif�cio e risco que isso represente, h� algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia. Esta luta n�o � mais um s�mbolo ou uma met�fora, mas um embate real em defesa da justi�a e da liberdade. Ela est� acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideol�gicos. Estamos �s voltas com duas amea�as mortais: uma � a COVID–19 e outra Bolsonaro”.
Nada com isso
“Estamos cumprindo o script que fizemos na campanha, tudo o que est� sendo votado foi pauta de nossas elei��es”. Quem diz � o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL). S� que o mais interessante, Lira n�o gostou, mas apertado pelos rep�rteres teve de falar: “o 7 de Setembro ficou”. � claro que se referia �s manifesta��es em defesa do governo, marcadas por discursos do presidente Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Lira pegou um jeitinho de “sair fora”: o importante agora � buscar solu��es para os tr�s Poderes encontrarem a sa�da para o Brasil.
Pinga-fogo
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Em visita a Capelinha, o governador Romeu Zema (Novo) destacou que tem trabalhado para retomar as obras paradas pelo estado afora. Ele fez quest�o de ressaltar que “se esfor�a para reduzir o que chamou de cemit�rio de obras”.
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Ainda sobre o governador Zema vale o registro de que ele destacou a conta. Ser�o investidos R$ 61,9 milh�es nas obras. E claro n�o deixou de fazer quest�o de ressaltar seu comercial. Ele prev� a gera��o de mil empregos diretos e indiretos no Vale do Jequitinhonha.
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Em tempo, sobre a nota Excepcional: A Medida Provis�ria (MP) foi editada pelo governo no momento em que o pa�s enfrenta uma grave crise h�drica. O novo �rg�o vai centralizar a gest�o para enfrentar a estiagem, considerada a maior no pa�s desde 1931.
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Mais um Em tempo, desta vez sobre a nota Nada com isso: quero esclarecer uma fala que fiz mais cedo e que est� sendo descontextualizada. N�o afirmei que o Supremo Tribunal Federal (STF) toma decis�es inconstitucionais. Jamais o faria.
- E finalizou o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP–AL): “decis�o judicial se cumpre. Pode ser questionada depois, na esfera judicial. Mas deve ser cumprida”.