
Inicialmente, o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) pretendia vot�-la ainda na sess�o de ontem. S� que houve um acordo. De acordo com l�deres da oposi��o, foi para que a proposta seja votada na quarta-feira que vem. Ou seja, no pr�ximo dia 13, sem obstru��o � mat�ria.
Ao chegar � C�mara, Arthur Lira alegou que conversaria com o relator da mat�ria, deputado Doutor Jaziel (PL-CE), antes de detalhar a proposta. Vale lembrar que a alta da gasolina e do diesel tem sido impulsionada pelo real desvalorizado. A moeda brasileira sofre com as incertezas dos investidores em rela��o ao rumo da pol�tica econ�mica do governo.
Da� a necessidade de “debater uma nova metodologia de impostos e pol�tica p�blica. O ICMS tamb�m � importante. Um debate que temos que ter � sobre um ICMS cobrado por litro sobre a refinaria, n�o sobre a bomba”. Fala quem entende e tem mais.
“Talvez os culpados n�o sejam os governadores ou o ICMS. Talvez hoje o maior culpado do pre�o � o d�lar alto, � a pol�tica econ�mica brasileira.” Agora sim: quem ressalta � o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires.
Que tal ent�o sair voando por a�? Deixando a brincadeira de lado, o fato � que o Grupo CCR, em associa��o com a operadora aeroportu�ria Flughafen Z�rich AG – a companhia que administra o aeroporto internacional de Zurique – e a Infraero criaram a BH Airport, empresa respons�vel pela gest�o do aeroporto internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Regi�o Metropolitana da capital.
O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, ou aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, foi arrematado em leil�o pelo Grupo CCR, ontem, na Bolsa de Valores de S�o Paulo. O terminal foi comprado por um lance de R$ 34 milh�es.
De acordo com o governo de Minas Gerais, o aporte necess�rio para atualizar o terminal est� na casa dos R$ 150 milh�es. Do valor total, R$ 65 milh�es ser�o destinados a atualiza��es nos primeiros 36 meses de contrato. O aeroporto da Pampulha atende, atualmente, ao tr�fego da avia��o executiva, sendo um dos principais polos de manuten��o de aeronaves e helic�pteros do pa�s. Existem em funcionamento cerca de 30 hangares no local.
Para registro, nos �ltimos cinco anos, a m�dia anual no aeroporto foi de 323,9 mil passageiros transportados e alcan�ou uma movimenta��o de 41,5 mil aeronaves.
Sendo assim, o jeito � sair voando por hoje. A semana, pelo jeito, ainda promete mais trabalho. Quarta-feira at� que pode levar alguns parlamentares a Bras�lia, apesar do fique em casa.
N�o � criancice
“O Comit� de Direitos das Crian�as, da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) desaprova, nos termos mais eloquentes, o uso que o presidente Jair Bolsonaro faz de crian�as, vestidas em roupas militares, segurando o que parece ser uma arma, para promover sua agenda pol�tica, o que ocorreu pela �ltima vez em 30 de setembro de 2021.” Entidades acusam o presidente de posar para fotos com crian�as fardadas, com armas de brinquedo ou que fazem gestos que imitam o objeto.
Armado ent�o!
A ONU ressaltou ainda que as a��es como a do presidente devem ser proibidas e criminalizadas, e aqueles que envolvem crian�as em hostilidades devem ser investigados, processados e penalizados. Bastaria, mas a ONU ainda registrou que o envolvimento de crian�as em conflitos armados � explicitamente proibido pela Conven��o dos Direitos das Crian�as, assim como “a produ��o e dissemina��o de imagens de crian�as participando em hostilidades, reais ou simuladas”.
L� vai o trem
Os recursos devem ser aplicados em projetos ferrovi�rios. S�o cinco trechos j� autorizados para Minas Gerais. E deu as cifras o deputado Jo�o Leite (PSDB): aproximadamente, R$ 20 bilh�es. O senador Antonio Anastasia, que � o relator, alega que vai beneficiar Minas Gerais, que tem a maior malha ferrovi�ria do Brasil. “Al�m de evitar que os recursos sejam consumidos pelo caixa �nico da Uni�o, vai beneficiar Minas Gerias, que tem a maior malha ferrovi�ria do Brasil. Da� se pretender a antecipa��o da concess�o”, ressalta o parlamentar tucano.
Mem�ria da dor
O Senado Federal aprovou, ontem, projeto que prev� a cria��o de um memorial na �rea em frente ao pr�dio do Congresso Nacional em homenagem �s v�timas da pandemia da COVID-19. A previs�o � de que o memorial seja identificado por placa que destaque o nome do monumento e instalado na parte externa do Senado. Tudo isso de forma a ser facilmente visto pelos cidad�os, para representar a dor da perda das v�timas e suas fam�lias nas 27 unidades da Federa��o. A maquete do projeto arquitet�nico j� est� pronta.
Mais ironia
“Pensei que o pessoal do Brasil que estava concorrendo, que prescreveu cloroquina, que induziu o povo a tomar cloroquina, nenhum deles foi sequer citado.” A declara��o partiu, de forma ir�nica, do presidente da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, o senador Omar Aziz (PSD-AP). “A aus�ncia de m�dicos e cientistas brasileiros que defenderam subst�ncias sem efic�cia comprovada no tratamento da pandemia, como hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina e azitromicina.” � ainda do parlamentar l� do Amap�.
PINGA FOGO
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Registro sobre a nota Mem�ria da dor: “� essencial que essa mensagem esteja presente no cora��o do pa�s, na Pra�a dos Tr�s Poderes, no Congresso Nacional”. O autor da proposta � o relator da CPI da Pandemia da COVID, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
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Em tempo, sobre a nota Mais ironia: a participa��o de crian�as em hostilidades � vedada pela Conven��o dos Direitos da Crian�a e inclui “o uso de crian�a em qualquer atividade relacionada a conflito e dissemina��o de imagens de crian�as participando em hostilidades, reais ou simuladas”.
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E tem mais, desta vez sem incluir a ironia: “Embora o posicionamento da entidade n�o resulte em medidas contr�rias ao Brasil, a pr�tica causa um aumento do constrangimento internacional do presidente da Rep�blica”. � ainda da ONU.
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� grave mesmo. Afinal, s�o, nada menos, que 9 milh�es de brasileiros, isso mesmo, em milh�es, em situa��o de fome no Brasil. E � de acordo com os dados de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Seguran�a Alimentar e Nutricional.
- Melhorou um pouquinho, mas ainda � uma m� not�cia. Em 2018, eram 10,3 milh�es nessa situa��o, de acordo com os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Sendo assim, j� chega. FIM!