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Estado de Minas EM DIA COM A POL�TICA

As amea�as russas e o troco norte-americano na crise da Ucr�nia

O general Braga Netto ressaltou que o encontro do presidente Bolsonaro (PL) com o da R�ssia, Vladimir Putin, n�o vai atrapalhar a rela��o do Brasil com a OTAN


16/02/2022 04:00 - atualizado 16/02/2022 07:12

Presidente Jair Bolsonaro desembarcando em Moscou
O presidente Jair Bolsonaro desembarcou ontem em Moscou para visita oficial no momento de agravamento da crise na Ucr�nia (foto: Alan Santos/PR)
O presidente da R�ssia, Vladimir Putin, disse, ontem, n�o querer guerra na regi�o, em fala ao lado do chanceler alem�o, Olaf Scholz, que citou o maldito dever de defender a paz. Os Estados Unidos (EUA) apelaram aos cidad�os norte-americanos para abandonar de imediato a Bielorr�ssia, pa�s aliado da R�ssia, por receio de nova invas�o russa a territ�rios ucranianos.

“N�o, s�o coisas distintas. Voc� conversa com todos os pa�ses  mundo afora. Continuamos parceiros da Otan. Temos interesses aqui na R�ssia como todo pa�s. O Brasil est� sempre aberto � negocia��o”, disse o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ontem.

O general Braga Netto, ressaltou que o encontro do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) com o presidente da R�ssia, Vladimir Putin, n�o vai atrapalhar a rela��o do Brasil com a Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan). Voltando um pouco no tempo...

“Por causa do aumento pouco habitual e preocupante relacionado com a atividade militar russa perto da fronteira com a Ucr�nia, os cidad�os dos EUA que est�o na Bielorr�ssia ou que pretendem viajar para o pa�s devem saber que a situa��o � imprevis�vel e que a tens�o se intensificou na regi�o”, alertou Washington em comunicado divulgado segunda-feira � noite.

O aviso foi publicado no mesmo dia em que os Estados Unidos transferiram a sua embaixada de Kiev para a cidade de Lviv, na regi�o ocidental da Ucr�nia, alegando “aumento espetacular” do destacamento das for�as russas na fronteira.

O presidente norte-americano, o democrata Joe Biden, deixou claro ontem que um ataque russo � Ucr�nia continua sendo “uma grande possibilidade”, mas que “� necess�rio dar todas as oportunidades � diplomacia”. Mas, como n�o poderia deixar de ser, mandou o recado.

Os Estados Unidos da Am�rica “ainda n�o verificaram” nenhuma retirada de tropas russas na fronteira com a Ucr�nia e “os analistas indicam que permanecem em uma posi��o muito amea�adora”, afirmou o presidente, em um discurso na Casa Branca. Estava em casa.

Tanto que fez quest�o de destacar que as tropas russas s�o estimadas agora em “mais de 150.000 combatentes”. E finalizou em tom amea�ador: se a R�ssia atacar a Ucr�nia, as san��es “est�o prontas”, advertiu ainda o presidente norte-americano, Joe Biden.

Desta vez, ele deixou um pouco de lado o tom diplom�tico antes registrado. Biden n�o tinha como deixar o seu jeito mais educado e muito menos covarde que ele n�o �.

Mais guerra?

“O ministro da Defesa russo informou que algumas unidades militares est�o deixando suas posi��es perto da Ucr�nia.” S� que os militares norte-americanos indicam que elas permanecem em posi��o amea�adora e permanece o fato de a R�ssia ter mais de 150 mil soldados envolvendo Ucr�nia e Belarus. A invas�o permanece “claramente poss�vel”. O governo russo pede o fim da pol�tica expansionista da Otan. Al�m disso, os russos querem que a Otan se comprometa a n�o ter armas de ataque perto de suas fronteiras.

Na CPI

O vice-presidente do Novo em Minas Gerais, Evandro Veiga Negr�o de Lima J�nior, confirmou, ontem, em depoimento � CPI da Cemig, ter sido o respons�vel por pedir a uma empresa de capta��o de executivos no mercado o envio de uma proposta financeira sobre os custos para selecionar o novo presidente da Cemig. O caso aconteceu em 2019. A Exec, empresa procurada por Evandro, foi a escolhida pela estatal para fazer a sele��o que culminou na contrata��o de Reynaldo Passanezi, no comando da estatal desde janeiro de 2020. Detalhe: Negr�o de Lima J�nior n�o tem cargo no governo e nem na concession�ria de energia.

Suspeita

Mesmo sem cargo no governo do estado ou na Cemig, Evandro Veiga Neg�o de Lima J�nior participou, segundo ele a convite do governador, da entrevista com Reynaldo Passanezi antes de ele assumir o cargo. Deputados mineiros suspeitam que ele tenha interfer�ncia em decis�es da dire��o da Cemig. Negr�o J�nior, por�m, nega ter atuado diretamente na contrata��o de Exec ou de Passanezi – e que apenas d� opini�es em temas ligados ao governo estadual quando provocado por algum secret�rio ou pelo pr�prio governador Romeu Zema (Novo). O secret�rio a quem ele se refere � C�ssio Azevedo, do Desenvolvimento Econ�mico, que pediu que a Exec fosse procurada.

Regras do jogo

“Paz e seguran�a nas elei��es, com o m�ximo de efici�ncia e m�nimo de ru�do, � o que desejamos. O papel da Justi�a Eleitoral n�o � definir quem ganha, porquanto a chave do jogo � justamente a incerteza. Eis a tarefa mais importante na elei��o democr�tica: jogar com as regras do jogo e aceitar o resultado”. A declara��o � do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que daqui a uma semana vai assumir o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e comandar� as elei��es deste ano. “Estamos confiantes que, apesar do populismo autorit�rio, a democracia triunfar� em 2022..


Frear o conflito

“Acreditamos que o Brasil, na rec�m-qualidade de membro n�o permanente do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas (CSNU), pode exercer importante papel de modera��o, por meio de sua diplomacia, para que os cen�rios de conflito armado n�o se confirmem”, escreveu o deputado mineiro A�cio Neves (PSDB-MG) em nota divulgada ontem pela Comiss�o de Rela��es Exteriores e de Defesa Nacional. Ele acrescentou que “o Brasil tamb�m abriga a terceira maior comunidade de ucranianos e seus descendentes fora daquele pa�s, depois dos Estados Unidos e Canad�”.

Pinga-fogo

Em tempo sobre a nota Mais Guerra?: a R�ssia pede tamb�m o retorno da infraestrutura da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan) nas fronteiras para o que era em 1997, ou seja, nada menos que 25 anos como era antes da entrada de pa�ses da ex-Uni�o Sovi�tica.

Melhor ent�o voltar ao Brasil. “Eu n�o considero ele nem candidato. O papel que ele est� fazendo em cada entrevista � t�o rid�culo, que eu quero que ele se exponha mais, quero que ele tenha mais tempo na televis�o e d� mais entrevistas em r�dios”.

Tem mais: “Quero que ele se coloque na frente da imprensa para se desnudar, porque aquele homem sem toga n�o vale nada”. Quem provoca � nada menos que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

J� que o petista n�o citou nominalmente o alvo � o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, o comandante da Opera��o Lava-Jato, em conjunto com o Minist�rio P�blico Federal (MPF), S�rgio Moro.

� aquele que o condenou sem d� nem piedade quando ainda era juiz. Sendo assim, o jeito � encerrar por hoje. FIM!
 

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