Avi�o da FAB vai trazer pela menos 40 brasileiros refugiados da Ucr�nia

Um avi�o KC-390 Millennium, da For�a A�rea Brasileira (FAB), decolou, ontem, �s 15h, da Base A�rea de Bras�lia rumo � Pol�nia. A miss�o � resgatar os brasileiros que conseguiram escapar do territ�rio ucraniano. A miss�o leva ainda 11,6 toneladas de alimentos, rem�dios e itens de necessidade b�sica para auxiliar as v�timas da guerra. O voo deve chegar a Vars�via amanh� e o retorno ao Brasil vai trazer o grupo de 40 brasileiros repatriados, 23 ucranianos, uma pessoa da Pol�nia, al�m de seis pets.

E, como n�o poderia de ser, teve uma cerim�nia antes da decolagem, que contou com a participa��o dos ministros da Justi�a e Seguran�a P�blica, Anderson Torres; da Defesa, �bvio que n�o poderia faltar o toque mineiro. Como n�o poderia deixar ser, teve a presen�a do general Walter Braga Netto, que � de Belo Horizonte.

Mas teve mais, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, e ainda, � claro, o interino das Rela��es Exteriores, o diplomata Fernando Simas Magalh�es.

De volta a Braga Netto. “O Brasil tem voca��o acolhedora. Historicamente, nossa gente se mostra solid�ria. Assim foi no apoio ao L�bano, em 2020, e ao Haiti, em 2021”, disse o ministro mineiro na cerim�nia.

Mais de 1,7 milh�o de ucranianos fugindo da invas�o da R�ssia cruzaram at� agora para a Europa Central, disse a ag�ncia de refugiados da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) at� ontem, e um sem-n�mero de outros milhares cruzavam as fronteiras.

S� a Pol�nia, que � respons�vel pela maior comunidade ucraniana da Europa Central, j� recebeu mais de um milh�o de refugiados ucranianos desde que o in�cio do conflito, em 24 de fevereiro, e chegou ao marco ultrapassado que era no domingo.

“Um milh�o de trag�dias humanas, um milh�o de pessoas expulsas de suas casas pela guerra.” Um total de 1.735.068 civis, a maioria mulheres e crian�as, j� que os homens ficaram no pa�s para lutar, cruzaram a fronteira para a Europa Central, informou o Alto Comissariado da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) para os refugiados.

A Uni�o Europeia (UE) pode receber at� 5 milh�es de refugiados ucranianos se o ataque da R�ssia � Ucr�nia continuar, disse o principal diplomata da UE, Josep Borrell. A R�ssia chama suas a��es na Ucr�nia de Opera��o especial.

O Conselho de �tica da Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp) recebeu ontem 11 representa��es pela cassa��o do mandato do deputado estadual Arthur do Val (Podemos), conhecido como Mam�e Falei. Em �udios que vazaram, ele disse, em viagem � Ucr�nia invadida pela R�ssia, que as mulheres ucranianas s�o "f�ceis, porque s�o pobres". Ele dever� ser investigado pelo conselho e as representa��es devem tramitar por at� 30 dias. E a tend�ncia na Alesp � pela cassa��o pelas falas absurdas do parlamentar.

Em sess�o deliberativa da Comiss�o de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal,  o presidente do colegiado, Humberto Costa (PT-PE), apresentou requerimento de mo��o de rep�dio ao deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), por suas declara��es sobre as mulheres ucranianas. Os �udios com as declara��es foram feitos durante a viagem do deputado estadual � Ucr�nia, e foram classificados como “profundamente violentos”. E teve mais um requerimento de sua autoria: o senador petista pede a convoca��o de Arthur do Val para que preste explica��es � CDH.

Pre�o dos combust�veis, que j� vinha subindo no Brasil, tende a disparar com a guerra entre a R�ssia e a Ucr�nia. “Agora, tem uma legisla��o errada feita l� atr�s que voc� tem a paridade com o pre�o internacional, ou seja, o que � tirado do petr�leo, leva-se em conta o pre�o fora do Brasil, isso n�o pode continuar acontecendo. Estamos vendo isso a� sem mexer, sem nenhum sobressalto no mercado.” Quem disse foi o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), ao ressaltar que a quest�o do petr�leo “� grave, mas poder� ser resolvida sem maiores problemas”.

Bolsonaro voltou a citar a guerra na Ucr�nia para defender a aprova��o do projeto de lei que regulamenta a minera��o em terras ind�genas, enviado h� dois anos pelo governo ao Congresso Nacional. Ele insiste nisso j� faz tempo, agora arranjou uma boa desculpa: “Com essa crise internacional, dada a guerra, o Congresso sinalizou em votar esse projeto em regime de urg�ncia. Eu espero que seja aprovado na C�mara agora em mar�o para que, daqui a dois ou tr�s anos, possamos dizer que n�o somos mais dependentes”. A bancada ruralista, que ele n�o citou, adorou.

A rainha Elizabeth II recebeu o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, no castelo de Windsor. Atr�s deles, na mesa de trabalho da rainha, um buqu� de flores azuis e amarelas, as cores da bandeira ucraniana, aparecia em um vaso, interpretado como uma sutil mensagem de apoio ao pa�s invadido militarmente pela R�ssia. Elizabeth II � tamb�m a rainha do Canad�. E Justin Trudeau j� a viu v�rias vezes quando crian�a por meio de seu pai, Pierre Trudeau, um dos chefes de Estado canadenses mais antigos.