A intensa entrada de investimentos tem provocado a queda da cota��o do d�lar no Brasil, apesar de toda a turbul�ncia econ�mica global. A moeda norte-americana fechou, na sexta-feira passada, cotada a R$ 5,05. No in�cio do ano, era negociada na casa dos R$ 5,60.
Por um lado, o d�lar mais barato ajuda a conter a infla��o, mas nem tudo s�o flores. O cen�rio atual tem pouco efeito. O risco, de acordo com os analistas do mercado, � de que esse capital que tem vindo para o Brasil tem perfil bastante especulativo. Portanto, pode ir embora muito rapidamente se as condi��es ficarem adversas.
Para piorar ainda mais, o Brasil vive um momento econ�mico delicado, com infla��o em acelera��o, desemprego persistente e alto e as perspectivas s�o ruins para aumentar o Produto Interno Bruto, o conhecido PIB.
S� que tudo isso, por outro lado, n�o parece haver problema para os investidores estrangeiros. Um relat�rio do Instituto de Finan�as Internacionais (IFI), entidade formada por mais de 400 bancos globais e com sede em Washington, nos Estados Unidos da Am�rica (EUA), faz o devido coro com essa avalia��o.
E ele deu os n�meros, para mostrar mais cuidadosamente o atual cen�rio. O Instituto de Finan�as Internacionais apontou que, apenas em fevereiro, a entrada de capital em pa�ses emergentes atingiu US$ 17,6 bilh�es, sendo US$ 8,7 bilh�es destinados apenas para a Am�rica Latina.
Melhor voltar � pol�tica, j� que o governo federal, em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), diz que Carlos Bolsonaro n�o gerou custos para o governo federal ao participar da comitiva presidencial que viajou para a R�ssia, em fevereiro. O governo n�o apontou quem custeou a viagem e como foram pagas as despesas de hospedagem e consumo de Carlos Bolsonaro enquanto ele integrava a comitiva presidencial.
O pedido da mais alta corte de Justi�a do pa�s, o STF, atende a uma a��o movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar a presen�a do vereador e filho do presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro (PL), e do assessor Tercio Arnaud na comitiva quando esteve na R�ssia, entre 14 e 16 de fevereiro deste ano.
O pedido da mais alta corte de Justi�a do pa�s, o STF, atende a uma a��o movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para investigar a presen�a do vereador e filho do presidente da Rep�blica, Jair Messias Bolsonaro (PL), e do assessor Tercio Arnaud na comitiva quando esteve na R�ssia, entre 14 e 16 de fevereiro deste ano.
Mudando de assunto, mas com o mesmo pol�tico, o jeito � finalizar com o registro de Randolfe Rodrigues: “H� 4 anos n�s esperamos respostas: quem matou Marielle e Anderson?. � dif�cil de engolir e digerir o que ocorreu e � terr�vel aceitar tanta demora para respostas �s mesmas perguntas. Mas Marielle � semente e n�s somos sonhos para germinar!”
Freio na estrada
O deputado federal Andr� Janones (Avante-MG), que � pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica, informou, ontem, que o novo aumento da Petrobras no pre�o dos combust�veis, anunciado na �ltima semana, estimulou uma ades�o ainda maior a um movimento grevista dos caminhoneiros e que pode provocar uma greve ainda maior do que a de 2018. “Basta uma fa�sca para explodir.” O parlamentar esteve reunido, ontem, com o prefeito Alexandre Kalil (PSD) na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para debater sobre as elei��es deste ano.
Servidores
A greve das for�as de seguran�a p�blica de Minas Gerais, iniciada em 21 de fevereiro, pode ter novo encaminhamento hoje. Audi�ncia p�blica na Comiss�o de Seguran�a P�blica da Assembleia Legislativa vai discutir a nova proposta de reajuste salarial feita pelo governo. Na �ltima sexta-feira, o Executivo ofereceu aumento de 10,06% retroativo a janeiro. Participar�o da audi�ncia os deputados Sargento Rodrigues (PTB) e Delegada Sheila (PSL), presidente e vice do colegiado, respectivamente; os secret�rios de Planejamento e Gest�o, Lu�sa Barreto, e de Fazenda, Gustavo Barbosa, e representantes das for�as de seguran�a.
Combust�veis
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) criticou ontem o lucro obtido pela Petrobras com a disparada do pre�o dos combust�veis e deixou claro que vai cobrar da estatal a participa��o dela enquanto uma empresa que tem uma “fun��o social”. E ressaltou: “Portanto, n�s vamos buscar exigir da Petrobras a sua participa��o enquanto uma empresa que tem participa��o da Uni�o e que tem uma fun��o social”.
No palanque
“O emprego � b�sico, mas � preciso garantir a qualifica��o para que as pessoas possam melhorar a sua renda. � necess�rio incluir os jovens no mercado de trabalho, assim como oferecer educa��o de qualidade para que as crian�as possam avan�ar no futuro.” Quem diz � a senadora e pr�-candidata � Presid�ncia da Rep�blica Simone Tebet (MDB). A fala ocorreu em evento organizado em Campinas (SP) pelo grupo de empres�rios Lide, que re�ne lideran�as de empresas brasileiras e multinacionais com faturamento anual igual ou superior a R$ 200 milh�es.
Teve verba
De acordo com o secret�rio de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Le�nidas Oliveira, “90% da popula��o mineira nunca foi ao teatro e precisamos mudar isso. � preciso refor�ar e ajudar grupos de teatro e dan�a no interior e levar os da capital para o interior”. O fato � que o secret�rio lembra que 75% dos projetos beneficiados pela lei federal em Minas Gerais foram em cidades que nunca antes receberam verbas com esse fim. Al�m da descentraliza��o regional, a proposta de Le�nidas visa garantir que comunidades tradicionais e coletivos culturais tenham acesso f�cil aos recursos.
PINGA FOGO
- Em tempo, da nota Teve verba: “V�rias vezes, procuramos os deputados para demonstrar a import�ncia porque o projeto vai incentivar que o recurso chegue de fato aos pequenos munic�pios”. Desta vez � o secret�rio municipal de Cultura, Turismo e Lazer de S�o Jos� da Lapa.
- Agora vai. A Comiss�o Tempor�ria Externa de Petr�polis foi finalmente instalada ontem. Os senadores Rom�rio (PL-RJ) e Eduardo Gir�o (Podemos-CE) foram eleitos presidente e vice-presidente do colegiado, respectivamente.
- A comiss�o, que � composta por sete titulares e dois suplentes ter� prazo de 30 dias para apresentar relat�rio apontando eventuais causas para ter ocorrido o desastre e propor pol�ticas p�blicas para evitar que esse tipo de trag�dia se repita.
- O uso de m�scaras n�o ser� mais obrigat�rio nas depend�ncias do Senado Federal. A medida segue a decis�o do governo do Distrito Federal, que, na semana passada, anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de m�scaras, mesmo em locais fechados.
- No Distrito Federal, ela vinha sendo adotada desde 2020. O uso em locais abertos chegou a ser liberado no ano passado, mas a decis�o foi revista por causa da alta no n�mero de casos. Ato, assinado, ontem, partiu do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. FIM!