Em pronunciamento recheado de palavr�es, o presidente da Rep�blica Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato � reelei��o, fez quest�o de atacar, ontem, as declara��es do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), durante na entrevista ao “Jornal Nacional”, na quinta-feira.
Em evento promovido pela Associa��o Comercial de S�o Paulo, Bolsonaro classificou como “conversa mole” a promessa de Lula de que, se for eleito, a popula��o voltar� a consumir picanha. “N�o tem fil� mignon para todo mundo”, disse o presidente.
Bolsonaro tamb�m ironizou a declara��o do petista, que disse que, se eleito, vai “conversar” com os deputados. Mas n�o foi bem assim. “Conversar p... nenhuma, n�o � assim que funciona. A realidade � bem diferente”, disse o presidenci�vel do PL. Melhor ele pr�prio publicar.
“A garantia que a Globo e a imprensa de forma geral sempre ter� comigo � de jamais defender o seu controle, como pretende o outro lado. Para quem ama e defende a liberdade, isso n�o tem pre�o. Mas hoje, infelizmente, muitos s�o capazes de entreg�-la por algumas moedas de prata.”
N�o foi suficiente, teve mais: “Mas escolhemos investir no Brasil e n�o em elogios. Por isso, o desemprego cai, a economia cresce, a viol�ncia diminui, mas a gritaria continua”. O presidente Jair Bolsonaro acusou a TV Globo de “tratar melhor” aqueles “dispostos a pagar mais”.
J� Lula afirmou ontem que a “guerra nas favelas n�o � motivada pela falta ou pelo excesso de policiais nesses locais, mas, sim, pela aus�ncia de poder p�blico”. E Lula acrescentou: “O notici�rio fala que tem muita bandidagem, que tem muita guerra na favela, que tem guerra n�o sei onde. Enquanto, na verdade, todas essas guerras acontecem n�o por falta de pol�cia ou por excesso de pol�cia, essas guerras acontecem porque n�o existe um Estado presente cumprindo com suas fun��es sociais”. Falou demais? Calma, tem mais...
“� preciso que a gente desmistifique essa cr�tica que determinadas pessoas de m�-f�, mentirosas, tentando transformar religi�o em partido pol�tico, andam falando aqui no Rio de Janeiro.”
“Tenho todo interesse em vir e fazer um grande debate com os evang�licos e discutir n�o a religi�o, mas discutir o Brasil, discutir emprego, discutir sal�rio, discutir a fome, discutir cultura, discutir a situa��o da mulher brasileira.” Tudo isso ainda de Lula.
Fazia sentido
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou, na quinta-feira, pedido do governo federal para veicular campanha publicit�ria sobre o bicenten�rio da Independ�ncia do pa�s. Moraes considerou que o material preparado pelo governo afronta a legisla��o eleitoral. “Trata-se de slogans e dizeres com plena alus�o a pretendentes de determinados cargos p�blicos, com especial �nfase �s cores que reconhecidamente trazem consigo s�mbolo de uma ideologia pol�tica, o que � vedado pela Lei Eleitoral, em evidente prest�gio � paridade de armas”, justificou o ministro. Depois, ele mudou de ideia.
N�o faz mais
O ministro Alexandre de Moraes corrigiu ontem a decis�o que havia proibido a veicula��o, pelo governo federal de propaganda institucional dos 200 anos da Independ�ncia do Brasil. A nova decis�o autoriza o governo Jair Messias Bolsonaro (PL) a divulgar a campanha – mas estabelece uma lista de altera��es para que o material n�o desrespeite as restri��es previstas na Lei Eleitoral. “Corrijo a decis�o ID 157950288, ante a ocorr�ncia de erro material”, diz o novo despacho.
A pacifica��o
A quinta-feira foi de motim no diret�rio do PSB em Minas Gerais e al�vio na dire��o do Pros, em Bras�lia. A Executiva do PSDB destinou para os candidatos de Minas apenas 3% dos R$ 268,9 milh�es que lhe cabiam do seu fundo eleitoral. A turma cruzou os bra�os e o partido correu para tentar pacificar. J� o Pros s� conseguiu a libera��o dos seus R$ 91 milh�es diante de uma decis�o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). � que uma a��o dos advogados travava o repasse.
Nada de rodeios
A Justi�a proibiu a realiza��o de rodeios em Minas Gerais. A decis�o foi do juiz Michel Curi e Silva, da 1ª Vara da Fazenda P�blica e Autarquias, e atendeu a um pedido de uma organiza��o n�o governamental, o Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas. Na decis�o, o magistrado alegou que, nesses eventos, “h� acentuada probabilidade de os animais serem usados como meras coisas e de serem submetidos a sofrimentos at� a morte”. O estado fica proibido de realizar, autorizar ou promover esses eventos em todo o territ�rio mineiro.
MP dos velhinhos
Medida provis�ria destina R$ 2,5 bilh�es para cobrir transporte gratuito de idosos. Recursos v�o a estados e munic�pios e fazem parte das medidas emergenciais. Outras delas relacionadas foram a expans�o do Aux�lio G�s dos Brasileiros, do aux�lio para caminhoneiros aut�nomos e do programa Aux�lio Brasil. E � apressado mesmo. Tanto que a medida provis�ria dever� ser analisada diretamente pelos plen�rios, tanto da C�mara dos Deputados e tamb�m tem de ser votado no Senado Federal. Os deputados far�o esfor�o concentrado com vota��es a partir de segunda-feira.
Pinga-fogo
Em tempo, sobre a nota ‘Nada de rodeios em Minas Gerais’: a senten�a impede apenas o rodeio, ou seja, as atividades com animais. As atra��es musicais podem ser feitas normalmente. E, normalmente, m�sicos e cantores de sucesso costumam participar nos rodeios e com plateia.
Em nota, a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais informou que n�o foi notificada da decis�o judicial e que s� vai se manifestar nos autos do processo. Na decis�o, a ONG ressalta que os animais s�o como “meras coisas” e passam por “sofrimentos e at� morte”.
“Aten��o! Minha conta no Instagram foi invadida e hackeada. Minha equipe est� tentando resolver a situa��o.” O aviso � e do vice-presidente, general Hamilton Mour�o (Republicanos). Ele disse que sua equipe est� trabalhando para resolver a situa��o.
S� para registro, o general de Ex�rcito da reserva Ant�nio Hamilton Martins Mour�o � filiado ao partido Republicanos. Ele � o
25º vice-presidente da Rep�blica Federativa do Brasil desde 1º de janeiro de 2019.
Sendo assim, basta por hoje. Amanh� ainda tem mais. FIM!