Come�a l� em S�o Paulo a disputa que esquenta em Minas Gerais

 

O candidato ao governo de S�o Paulo, Tarc�sio de Freitas (Republicanos-SP) disse, ontem, em um evento p�blico na cidade de Osasco, na Grande S�o Paulo, que ter� uma “rela��o republicana” com o candidato � Presid�ncia pelo PT, Luiz In�cio Lula da Silva, caso os dois ven�am o segundo turno das elei��es neste domingo.

Tarc�sio afirmou que ainda aposta numa virada do presidente e candidato � reelei��o Jair Bolsonaro (PL), mas, como ex-ministro da Infraestrutura, n�o ter� nenhum problema para dialogar com o petista.

“Sempre tive uma rela��o republicana com todo mundo. Se voc� pegar o Minist�rio da Infraestrutura, eu tive rela��o com governadores que faziam oposi��o ao presidente. Sempre dialoguei com todos. Nunca tivemos problema nenhum.” Quem garantiu foi Tarc�sio de Freitas.

Ainda em S�o Paulo, desta vez � Fernando Haddad, o candidato do PT ao governo do estado, que disse que “o que vou afian�ar: a perda de arrecada��o por conta da integra��o, quem vai bancar vai ser o estado”.

“Quanto mais prefeitos aderirem, mais vou assumir custos.” Por�m, ele alegou que, em compensa��o, mais gente vai ser beneficiada. “Isso vai favorecer o com�rcio, o emprego. Quero crer que n�s conseguimos, em um mandato, integrar 50% das cidades.”

Melhor vir a Minas Gerais, porque o clima pol�tico est� na fogueira: enquanto prefeitos mineiros como Fuad Noman (PSD), de Belo Horizonte, decretaram passe livre, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que a medida pode ser interpretada como suspeita.

E os ataques dos opositores a Romeu Zema continuaram: tem postura “antidemocr�tica” e comete um “crime” ao ser contra a gratuidade no transporte p�blico no pr�ximo domingo, dia da elei��o. 

Um dos coordenadores da campanha � reelei��o do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), Romeu Zema tem tentado convencer prefeitos a aderirem ao bloco bolsonarista. Detalhe: Zema falou foi para um jornal paulista. E ficou nisso.

A Caixa Econ�mica Federal (CEF) solicitou ao Minist�rio da Cidadania a amplia��o do prazo para liberar o cr�dito consignado atrelado ao Aux�lio Brasil. Hoje, a Caixa tem dois dias �teis para liberar os recursos. Com a amplia��o, esse prazo deve passar para cinco dias. De acordo com o banco, o minist�rio sinalizou que a amplia��o deve ser aprovada – mas isso ainda n�o � oficial. O pedido para a Caixa apresentar esclarecimentos partiu do ministro Aroldo Cedraz, do TCU. Ele sugeriu � Caixa, por prud�ncia, suspender de imediato a libera��o de novos empr�stimos.

Medida provis�ria que libera R$ 2,5 bilh�es para empresas de �nibus tem sua vig�ncia prorrogada em 60 dias pelo presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O ato foi publicado no Di�rio Oficial da Uni�o de ontem. Parte do valor custear� a gratuidade do transporte p�blico para pessoas acima de 65 anos em estados e munic�pios, cumprindo determina��o do Estatuto do Idoso. Outra parte dos recursos tamb�m ser� disponibilizada ao Aux�lio Emergencial destinado a caminhoneiros e taxistas. De curiosidade: a express�o do valor � R$ 2.500.000.000,00.

A cinco dias das elei��es, o chefe do Legislativo brasileiro reiterou seus votos pela democracia em um momento cr�tico nas campanhas de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e de Jair Messias Bolsonaro (PL), que disputam o segundo turno, dia 30 agora. De acordo com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), “a democracia � uma conquista de gera��es, resultado de um processo construtivo, materializado na Constitui��o de 1988, cujo objetivo � a melhoria da vida do povo brasileiro”. Detalhe moderninho: Pacheco usou o Twitter para homenagear o Dia Nacional da Democracia.

Com os republicanos cada vez mais confiantes numa vit�ria nas elei��es intercalares em novembro, o presidente dos Estados Unidos da Am�rica (EUA), o democrata Joe Biden, rejeitou, ontem, as sondagens e garantiu que ainda h� tempo para “mais uma mudan�a” a favor dos democratas. E ele acrescentou ainda: “Se conseguirmos que as pessoas votem, venceremos”, diante de uma plateia com dezenas de membros do Partido Democrata, que aplaudiram a sua entrada na sala antes do discurso, que apelidou como “argumento final”.

Um estudo liderado pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que os primeiros 15 meses da pandemia da COVID-19 elevaram em 70% o n�mero de mortes de gestantes e pu�rperas no Brasil. Os dados foram divulgados, ontem, pela Fiocruz Amaz�nia, da qual participa o epidemiologista Jesem Orellana, um dos autores da pesquisa. O grupo respons�vel pelo estudo inclui pesquisadores de universidades brasileiras, da Col�mbia e dos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, houve 1.353 mortes maternas al�m do que era esperado, o que representa excesso de mortalidade de 70%.