(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Nas idas e vindas sobre torcida, que o Cruzeiro fa�a sua parte

Time volta a campo em Sete Lagoas. Que ven�a o Oper�rio-PR e que, na arquibancada, o torcedor respeite os protocolos sanit�rios


15/09/2021 04:00 - atualizado 15/09/2021 07:47

Empurrado pela China Azul, no último fim de semana o Cruzeiro venceu a primeira das batalhas na Arena do Jacaré
Empurrado pela China Azul, no �ltimo fim de semana o Cruzeiro venceu a primeira das batalhas na Arena do Jacar� (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

 
“Bola nossa” vindo do �rbitro da partida. Desligar refletores quando estiver em apuros no campo de jogo. Ligar alto-falante para abafar o incentivo da torcida advers�ria frente ao sil�ncio (ou c�ntico homof�bico) dos seus. E, agora, liberar presen�a de torcidas nas arquibancadas, coincidentemente, �s v�speras da prefer�ncia club�stica de quem tem a caneta para decidir por tal medida. O hil�rio jeitinho sapat�nis de ser, ao longo da hist�ria, tornou-se um tra�o cultural.
 
Na �ltima semana, enquanto em Bras�lia um lun�tico extremista arregava depois de supostamente cometer seguidos crimes de responsabilidade em manifesta��es contra a democracia, em Belo Horizonte, outra arregada – anunciada h� quase um m�s – tamb�m se concretizava.
No dia 23 de agosto, menos de 72 horas ap�s apenas 4.223 cruzeirenses se dirigirem ao Mineir�o para assistir ao jogo contra o Confian�a, o prefeito da cidade, mantendo o personagem criado em sua campanha eleitoral, anunciava � imprensa o novo veto � presen�a de p�blico nos est�dios da capital mineira.
 
A pose durona em frente �s c�meras n�o demorou muito para se revelar macia longe delas. Em 25 de agosto, ou seja, dois dias depois, o rep�rter Lucas Ragazzi, da R�dio 98 FM, dava o furo de reportagem: em reuni�o com a Turma do Sapat�nis, no gabinete oficial da Prefeitura de Belo Horizonte, o servidor p�blico m�ximo dos belo-horizontinos teria garantido que se Atl�tico de Lourdes e Palmeiras (marcado para o ent�o long�nquo 28 de setembro) fosse naquele momento, ele autorizaria a presen�a de torcida no est�dio. Ou seja, a nova proibi��o, bradada frente aos jornalistas em 23 de agosto, teria sido apenas no “calor do momento”.
 
Veio o dia 9 de setembro. E nele, a not�cia que j� havia sido antecipada pelo prefeito �s torcidas organizadas do Atl�tico de Lourdes, dessa vez, em segunda m�o, foi comunicada � popula��o e ao eleitorado de Belo Horizonte: a presen�a de p�blico nos est�dios estava realmente permitida. Ironicamente, apenas dois dias �teis ap�s o Cruzeiro levar o confronto contra a Ponte Preta para Sete Lagoas. Mas, veja s�... bem em tempo dr a Turma do Sapat�nis ter o direito de ir � Toca da Raposa III assistir � tal partida contra o Palmeiras.
 
Quanto � postura firme do prefeito de Belo Horizonte durante a pandemia, rendo minha concord�ncia. Por�m, a condu��o dele com rela��o ao epis�dio dos est�dios lhe caiu bisonha e com jeitinho sapat�nis de ser, assim como tamb�m foi na flexibiliza��o do com�rcio apenas �s v�speras das elei��es de 2020.
 
Mas deixando um pouco a pol�tica e a administra��o p�blica de lado e voltando apenas � resenha, para quem realmente conhece a hist�ria do futebol mineiro, infelizmente, esse pre�mbulo deve ser entendido como a analogia ao �rbitro, frente a um p�nalti escandaloso, levantando os bra�os, movimentando-os freneticamente e gritando: “n�o foi nada! Segue o jogo”.
 
H� quem seja da opini�o de que ainda � uma insanidade permitir a presen�a de qualquer n�mero de torcedores nos est�dios de futebol, mesmo com o limite de 30% da capacidade do espa�o f�sico. Outros defendem a abertura limitada, alegando que a rela��o de torcedores por metro quadrado nas arquibancadas n�o difere em nada da propor��o dentro de um restaurante ou numa “baladinha” j� autorizada, por exemplo. E claro, existem os lun�ticos do 7 de Setembro, para os quais a pandemia � s� uma arma qu�mica comunista.
 
Certo � que o Cruzeiro optou por deslocar-se at� a Arena do Jacar�, da Empresa Patrocinadora do Aplicativo de �nibus ou do 6 a 1. Cada um escolhe o nome de sua prefer�ncia. Vencemos a primeira contra a Ponte Preta. Amanh�, estaremos por l� novamente, no confronto com o Oper�rio. Espero, dentro da minha convic��o cidad�, que TODOS N�S respeitemos os protocolos de seguran�a quanto � COVID-19.
 
J� para o p�s-Atl�tico de Lourdes e Palmeiras do 28 de setembro, o prefeito que prepare seu personagem, discurso e reuni�es.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)