N�o sei quando, nem quantas pessoas v�o ler este texto, nem qual ser� a pandemia da vez que ir� nos conduzir � reflex�o sobre quem realmente somos.
Quando eu digo “quem somos”, digo “todos n�s, como sociedade”.
�s vezes, tenho a sensa��o de que estamos perdidos, sem a nitidez necess�ria para observar a nossa pr�pria imagem refletida no espelho.
Sempre fui entusiasta por natureza, um positivista. Sempre vejo nas pessoas o melhor delas, acredito na bondade e s� mudo de opini�o quando fica provado o contr�rio. Ainda assim, tento enxergar o outro lado de cada situa��o. Enxergar a vida por um prisma mais positivo nos eleva a uma egr�gora de bondade, que �, na minha opini�o, transversal a todas as religi�es.
Assumo que, com o passar do tempo, tenho me tornado menos c�tico, mais aberto a vibrar junto com energias que me fazem bem.
Por isso quero dividir o meu ponto de vista, uma reflex�o sobre o que podemos aprender com a nossa primeira quarentena, que ocorre quase simultaneamente com o restante do mundo.
O nosso carrasco � silencioso e invis�vel. Hoje completamos 15 dias de isolamento social. Para alguns do grupo de risco, j� s�o mais de 20 dias de isolamento social. Gosto mais desta express�o. Acho quarentena algo mais longo, quase sem fim, sem esperan�a. Essa condi��o social nos retira da posi��o de presas f�ceis e nos eleva ao patamar de civilidade, de quem busca alternativas, caminhos para a mudan�a di�ria rumo � evolu��o.
E por falar em mudan�a, volto para a pauta, para o objetivo principal deste texto: compartilhar um pensamento, uma atitude, algo que considero importante para provocar outro olhar, um gatilho que pode nos fazer enxergar novos caminhos neste per�odo delicado que o mundo enfrenta.
Observando a vida, sempre percebi que existem dois tipos de pessoas: as que arrumam a sua cama depois de acordar e as que sempre esperam que algu�m fa�a isso por elas.
Eu poderia ficar aqui empilhando todos os benef�cios de arrumar a pr�pria cama, de ser dono e consciente das pr�prias a��es, como o simples ato de arrumar o que bagun�ou. N�o vou. Essa percep��o � individual.
O in�cio do dia te ajuda a resolver pequenos e grandes problemas do cotidiano, � importante para movimentar energia qu�ntica, adotar uma a��o que encerra seu estado anterior e causa um efeito domin� em dire��o �s demais a��es que voc� adotar�, estimuladas por uma atitude que depende exclusivamente de voc�, da sua vontade, do seu interesse. Serei simplista e apenas acrescentarei que arrumar a cama te ajuda na higiene metal, facilita a organiza��o dos pensamentos.
Hoje vou me ater a provocar reflex�o sobre que tipo de pessoa voc� �: A que arruma a pr�pria cama? Ou a que espera algu�m fazer isso por voc�?
Vivemos a oportunidade de come�ar um caminho para fazer a diferen�a para n�s, primeiramente, para os nossos semelhantes e mais... para as futuras gera��es que herdar�o nosso planeta. Planeta que, a meu ver, est� ganhando merecidas f�rias do seu maior predador, al�m de tempo para se regenerar.
Acredite! Pode at� parecer magia a velocidade com que o planeta se regenera e mostra sua grandiosidade. N�o �. O planeta n�o espera que fa�amos por ele.
Ent�o, amigos, pergunto: J� arrumou a sua cama hoje?