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Estado de Minas COLUNA HIT

Pandemia reduz � metade o trabalho de volunt�rias que costuram para beb�s

Para driblar a crise, a Associa��o Fraternidade Virginia Zandona se mant�m com rifas (a pr�xima ser� no Dia dos Pais) e pe�as artesanais de seu bazar


13/06/2021 04:00 - atualizado 13/06/2021 09:48

Entidade produz roupinhas para crianças carentes (foto: Fraternidade Virginia Zandona/divulgação)
Entidade produz roupinhas para crian�as carentes (foto: Fraternidade Virginia Zandona/divulga��o)

Durante 2019, cerca de 50 volunt�rias da Associa��o Fraternidade Virginia Zandona (@amigasdachina), com sede no bairro Calafate, em BH, produziram por m�s 100 enxovais para crian�as de fam�lias carentes, sobretudo do Vale do Jequitinhonha. S� naquele ano, elas costuraram cerca de 1,1 mil conjuntos de roupinhas para beb�s.

Com a pandemia e o isolamento social, a produ��o caiu pela metade. Em 2020, as volunt�rias se viram obrigadas a costurar em casa. A sede da Fraternidade s� voltou a receb�-las este ano, �s ter�as e quintas-feiras. Mesmo assim, em grupos bem reduzidos.

A crise sanit�ria trouxe outro problema: desde 2020, a associa��o n�o promove o tradicional almo�o dan�ante no Clube dos Oficiais. A �ltima edi��o, antes da pandemia, reuniu 400 pessoas, o que permitiu garantir recursos para a manuten��o da sede e para a compra de linhas e aviamentos para as costuras.

“Est� ficando cada vez mais dif�cil, mas Deus n�o deixa faltar”, afirma Angela Jo�o, tesoureira da Fraternidade. Para ter dinheiro em caixa, a solu��o � organizar rifas. A pr�xima ser� a do Dia dos Pais. O premiado levar� uma cesta com lombo, cerveja e cacha�a – tudo doado por amigos.

“� o que temos feito, pois n�o contamos com aux�lio nem do munic�pio nem do estado”, conta Angela, mas sem perder a esperan�a de prosseguir a miss�o iniciada nos anos 1980.

Os primeiros encontros ocorreram na casa dos pais dela, Anita Vit�ria, a dona Ana, e Abrah�o Jo�o, no Calafate, onde o pequeno grupo costurava para ajudar uma senhora. O tempo foi passando, mais volunt�rias se uniram a Angela e suas irm�s at� elas conseguirem um terreno da Prefeitura de Belo Horizonte em comodato.

“T�nhamos tr�s anos para construir a sede. Voc� acredita que paramos uma �nica vez, assim mesmo porque o mestre de obras tinha marcado um trabalho anterior ao nosso?”, relembra Angela.

De acordo com a tesoureira, a Fraternidade sempre contou “com o apoio de almas boas”. Uma delas � Paulo Henrique. “Grande amigo, ele conhece muita gente. Quando anunciamos rifa, bota a boca no mundo”, brinca.

Angela Jo�o explica que o espa�o � importante tanto para as fam�lias carentes quanto para as pr�prias volunt�rias. “Somos idosas, j� vi nossas atividades na Salinha acabarem com problemas de depress�o. Quem tomava muito rem�dio n�o toma mais”, relata. Salinha � o apelido que a Fratenidade ganhou nos tempos em que funcionava em um pequeno c�modo.

Todos os enxovais s�o feitos com tecidos doados. Nada fica parado ou sem fun��o por l�. Angela relembra os tempos iniciais do projeto, quando chegaram retalhos muito pequenos de plush, tecido parecido com pel�cia. � primeira vista, parecia imposs�vel criar algo com eles.
“Minha irm� disse: 'Vamos dormir e amanh� teremos uma ideia'. E n�o � que no dia seguinte ela criou um sapatinho com aqueles retalhos pequeninhos?”, comenta. 

A produ��o da Fraternidade atende a v�rias necessidades. Atualmente, Angela destaca a demanda por mantas de l� para beb�s. “Estamos fazendo com os tecidos que aparecem”, revela.

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