
Essas �reas se tornaram minha for�a motora nas artes; a atua��o ficou em segundo plano. Ao projetarmos as comemora��es dos 10 anos do Grupo Confesso, avaliamos que seria um bom momento para celebrar o encontro com importantes pessoas que acompanham nossa trajet�ria e por que n�o dentro do palco, lugar que me acolheu como artista e ressignificou o humano em mim?
Para al�m disso, uma maneira de presentear meus alunos e ex-alunos que tanto somaram no meu percurso como artista e pesquisador c�nico. Eu conhecia a Rita Clemente da cena, nunca hav�amos trocado al�m de poucas palavras. Meu contato com ela foi por meio de suas obras, duas delas - “Amanda’’ e “Amores surdos” - me marcaram sobremaneira.
Todo o vocabul�rio de cena cuidadosamente pensado, al�m de uma dramaturgia que ia al�m dos atores, somada � ilumina��o, trilha sonora… A meu ver, o seu trabalho, � uma orquestra muito bem liderada, que provoca reflex�es, sensa��es e tamb�m � entretenimento. Um teatro inteligente, ao mesmo tempo, acess�vel para qualquer espectador. Seus trabalhos carregam discursos importantes, oportunizam vozes sociais, mantendo em cena importantes caracter�sticas do drama, sobretudo, a hist�ria. Por isso a convidamos!
No entanto, Rita Clemente, sabendo disso, conduziu o processo com olhar sens�vel e generoso e foi me impulsionando a encontrar vocabul�rios para a cena, al�m de me ajudar a encontrar outras ferramentas de atua��o - al�m daquelas que resgatei - somando sobremaneira ao meu trabalho como ator.
Al�m disso sortearemos para empresas parceiras uma apresenta��o de esquete teatral de cunho conscientizador com o tema que ela quiser trabalhar com seus colaboradores. Faremos oficinas formativas de palha�aria e de produ��o de eventos culturais na Confesso Escola de Teatro. Exposi��o fotogr�fica com a trajet�ria dos 10 anos do Confesso, na Galeria de Arte do Teatro da Cidade, al�m de retornar � cena, com o primeiro espet�culo do Grupo Confesso, o “Navalha na carne”.
Eles contribuem para a��es pontuais, mas � preciso atuar de maneira continuada e que d� perspectivas de futuro. Tor�o para que, no futuro, a gente tenha mais fomentos diretos, sem que o foco seja apenas a competi��o entre os pares por vagas nos editais, mas sim a abertura de novos espa�os. Com a volta do MinC, nossas esperan�as se renovaram.
Nossa trajet�ria � marcada por ineditismo, sempre pensamos o teatro como express�o humana, mas, al�m disso, criamos alternativas para mantermos o grupo na cena, para al�m da cena propriamente dita.
Acreditamos, eu e Tatiane Reis, minha s�cia, que h� em tudo possibilidade de gerar receitas financeiras com o teatro, assim como ele pr�prio nos ensina, por ser uma arte que abarca todas as outras. Nesse sentido, vamos al�m do palco e da rua e ocupamos espa�os diversos da cidade.