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Estado de Minas TURISMO

Conhe�a um jeito novo de passear: as viagens criativas

Elas tiram o turista da condi��o de espectador e o colocam na condi��o de experimentadores; saiba como


22/09/2020 06:00

Parador em Cambará do Sul, na Serra Gaúcha(foto: Casa hotéis/Parador Cambará do Sul)
Parador em Cambar� do Sul, na Serra Ga�cha (foto: Casa hot�is/Parador Cambar� do Sul)

Imagine a possibilidade de acampar junto � natureza sem passar perrengue, ou se hospedar em um hotel �nico, com poucos quartos e atendimento e servi�os personalizados, ou ainda passar uns dias convivendo com pessoas e uma cultura completamente diferentes da sua hist�ria de vida.

Esse tipo de viagem j� � poss�vel, e com mais disponibilidade financeira, ou menos, mas uma boa disposi��o para pesquisar, � poss�vel encontrar destinos e empreendimentos que prezam pela viv�ncia que voc� ter� por l�. Novos conceitos para uma sociedade cada vez mais exigente e mais antenada, fazem destes vision�rios locais a bola da vez no turismo.

Um dia um amigo te chama para acampar perto de uma cachoeira que voc� j� ouviu falar e viu fotos, e sabe que � maravilhosa. Apesar da tenta��o de arrumar as malas, logo j� vem � sua cabe�a horas de caminhada, chegar cansado em uma �rea de camping e ainda ter que montar barraca e banho coletivo. Isso sem falar dos mosquitos ou outras condi��es mais r�sticas, como a falta de eletricidade - apesar de gostar de natureza, voc� tem alguns receios.

Para sanar esta situa��o, foi criado no Reino Unido, em 2005, o conceito de glamping, que faz uma jun��o de camping e glamour. O conceito deste tipo de hospedagem preza por acomoda��es sustent�veis, contato com a natureza e conforto. E a�, a criatividade de cada empreendimento � livre!

� poss�vel encontrar glampings de tendas, cabanas, bangal�s e at� casa na �rvore. Existem tamb�m os mais luxuosos, como o Parador Cambar� do Sul, na Serra Ga�cha, e aqueles que mant�m o conforto, mas menos luxuosos, como o Tipi da Serra, na regi�o da Serra da Moeda, bem pertinho de Belo Horizonte.

J� se a sua hospedagem criativa passa por encher os olhos com design exclusivo e indo na contram�o dos grandes hot�is de rede, o hotel boutique se encaixa como uma luva. Steven Rubell sugeriu o termo em 1984, em Nova York. Ao ser perguntado sobre o seu novo empreendimento, o Morgan Hotel, ele disse que se parecia mais com uma boutique do que com uma grande loja de departamentos, numa clara alus�o aos grandes hot�is.

O hotel boutique � um conceito de estilo vida baseado em 4 Ms: movie, music, model e money (cinema, musica, modelo e dinheiro).  E tem grande rela��o com tecnologia, arte, gastronomia, moda e design. � um tipo de turismo com alto n�vel de exclusividade, personaliza��o e atendimento. Claro que para toda essa personaliza��o paga-se um alto pre�o, mas se esse n�o � o problema, a experi�ncia vale o dinheiro. 

Outra experi�ncia criativa e cheia de personalidade � o turismo de base comunit�ria, ou TBC, como j� � conhecido. Nesta nova forma de praticar turismo a popula��o local est� no protagonismo da atividade, desde o planejamento at� a recep��o dos turistas. S�o experi�ncias fora dos padr�es comuns, com imers�o cultural e responsabilidade social e ambiental. 

Na verdade, as viagens criativas tiram o turista da condi��o de espectador e o colocam na condi��o de experimentadores. As experi�ncias, como j� falamos aqui na coluna, podem ser dentro de diversos segmentos, como o gastron�mico, em que � poss�vel aprender a fazer massas artesanais na It�lia ou sobre cervejas artesanais degustando um r�tulo local em diversos lugares do mundo ou do Brasil. 

Neste tipo de turismo, o que vale � estimular ao m�ximo os 5 sentidos e, se poss�vel, at� o sexto. Ent�o, tamb�m � poss�vel ser DJ em Ibiza ou pisar em uvas nas vin�colas argentinas. No turismo criativo, se bem planejado, todos ganham e acaba sendo uma atividade genuinamente sustent�vel, econ�mica, ambiental e socialmente. Pois al�m de inviabilizar experi�ncias de massa, precisam de um envolvimento com todos aqueles que recebem o turismo. Afinal o novo turista n�o � bobo, ele sabe exatamente se sua experi�ncia � fake ou real! Sem falar que o investimento em atra��es intang�veis ajudam os destinos a driblar a sazonalidade, a grande equa��o do turismo, deixando de separar esta atividade em alta e baixa temporada, em que na alta � necess�rio se cobrar altos pre�os para compensar a baixa. A experi�ncia vai estar l� praticamente o ano todo, tornando poss�vel diluir o p�blico e garantido uma receita mais linear.

Quer saber mais sobre turismo, al�m de apenas dicas de viagem? Me siga no Instagram ou acesse o Blog da Isabella Ricci

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