
Se levarmos em considera��o o ditado popular “se a vida te der um lim�o, fa�a uma limonada”, o setor do turismo, que vem carregando este lim�o h� anos, j� deve come�ar a fazer sua limonada.
Disparado como o setor mais afetado durante a pandemia, segundo pesquisa Sebrae/FGV e tamb�m pela percep��o de qualquer um que observou o mercado neste per�odo, o turismo pode ser um dos protagonistas de uma retomada econ�mica sustent�vel.
E em ano de elei��es, � preciso estarmos atentos aos olhares dos candidatos para um setor em que todos t�m um discurso na ponta da l�ngua, mas poucos acreditam e investem de verdade.
Disparado como o setor mais afetado durante a pandemia, segundo pesquisa Sebrae/FGV e tamb�m pela percep��o de qualquer um que observou o mercado neste per�odo, o turismo pode ser um dos protagonistas de uma retomada econ�mica sustent�vel.
E em ano de elei��es, � preciso estarmos atentos aos olhares dos candidatos para um setor em que todos t�m um discurso na ponta da l�ngua, mas poucos acreditam e investem de verdade.
J� que hoje estou para met�foras, penso que � hora de o turismo renascer das cinzas como a F�nix. Segundo a mitologia, F�nix era uma ave que, ao final de seu ciclo, queimava-se e ressurgia das pr�prias cinzas, mas mantinha sua ess�ncia.
Por�m, para este renascimento tur�stico, � necess�rio e urgente que sejam deixadas para tr�s v�rias pr�ticas j� obsoletas e que aconte�am investimentos reais no setor.
N�o cabe mais apenas o discurso de que o turismo � economicamente vi�vel, ambientalmente renov�vel e socialmente sustent�vel. Para que o turismo seja uma realidade no Brasil, sugiro um olhar atento para as pr�ximas elei��es. Sempre ouvimos dizer que apesar de pol�ticas nacionais e estaduais, o turismo acontece mesmo � no munic�pio. Ent�o � hora de olhar atentamente quais candidatos est�o olhando para o setor al�m de uma linha no respectivo plano de governo e, ap�s as elei��es, uma linha menor ainda no plano diretor. No texto sobre “O que voc� ganha quando o governo investe em turismo e cultura”, falei sobre a import�ncia dos investimentos no setor.
Por�m, para este renascimento tur�stico, � necess�rio e urgente que sejam deixadas para tr�s v�rias pr�ticas j� obsoletas e que aconte�am investimentos reais no setor.
N�o cabe mais apenas o discurso de que o turismo � economicamente vi�vel, ambientalmente renov�vel e socialmente sustent�vel. Para que o turismo seja uma realidade no Brasil, sugiro um olhar atento para as pr�ximas elei��es. Sempre ouvimos dizer que apesar de pol�ticas nacionais e estaduais, o turismo acontece mesmo � no munic�pio. Ent�o � hora de olhar atentamente quais candidatos est�o olhando para o setor al�m de uma linha no respectivo plano de governo e, ap�s as elei��es, uma linha menor ainda no plano diretor. No texto sobre “O que voc� ganha quando o governo investe em turismo e cultura”, falei sobre a import�ncia dos investimentos no setor.
As atra��es do pa�s s�o incont�veis! S� por alto, s�o 71 parques nacionais, 10 parques estaduais s� em Minas Gerais, mais de 7.300 km de litoral, falando das belezas naturais. E ainda, arquitetura com influ�ncias europeias, religiosas, ind�genas e tantas outras que v�o do cl�ssico ao contempor�neo. Casa de tantos artistas, que seria injusto citar s� meia d�zia para caber no texto. Gastronomia t�o diversificada que temos tantos pa�ses em um! Aqui temos peixe de rio e peixe de mar, feij�o tropeiro e feijoada, couve e ora pro nobis, carne de porco e frango caipira. Cada lugarzinho do pa�s tem seu jeito pr�prio de cozinhar. Isso tudo contra o simpl�rio “fish and chips” ingl�s, no Reino Unido. S� que por l� eles recebem 34 milh�es de turistas estrangeiros por ano, contra nossos m�seros 6 milh�es, que cabem em apenas um ano de visitas no Coliseu na It�lia, por exemplo.
Para aproveitar essa limonada que a pandemia nos permitiu fazer, � necess�rio que haja investimentos em infraestrutura, mas tamb�m em mobilidade. Que a carga tribut�ria do setor seja repensada, afinal a maior parte do turismo � feita por pequenos empres�rios. Sem falar que os grandes empres�rios tamb�m t�m que ser bem corajosos ao investir em turismo por aqui. J� os pequenos empres�rios, por sua vez, precisam se tornar mais competitivos. Tanto para oferecer seus servi�os, como para colocar pre�o neles. E n�o adianta reclamar que o custo est� alto. Tem que saber organizar os custos, para planejar a receita. Tem que saber atuar de forma associativa para pleitear as necessidades conjuntas do setor, pois n�o d� para fazer “mochil�o” sozinho empreendendo no turismo.
Ent�o, se voc� pensa que n�o tem nada a ver com turismo, lembre-se que voc� pode viajar como o visitante, ou ser visitado como o morador de um munic�pio. Que, no caso de Minas Gerais, j� � hora de deixamos as “minas” s� na hist�ria e nos atrativos tur�sticos, e entendermos que a minera��o j� n�o pode ser a �nica fonte, porque ela seca. E todos t�m que trabalhar nessa nova dire��o, dirigentes e dirigidos. Essa movimenta��o � que torna o turismo palp�vel. Mas para isso, os planos de governo municipal devem ir muito al�m da constru��o de estradas – que s�o essenciais, sim – e de um portal bem bonito na entrada na cidade, com a marca do governo que o construiu.
N�o adianta falar de turismo e criar uma secretaria municipal s� com dois funcion�rios, e ainda querer resultado. Pior ainda se nenhum deles tiver forma��o ou atua��o na �rea. Fazer da pasta municipal de turismo apenas uma “fazedora” de eventos, tem muito mais a se fazer. Turismo s� pode ser lazer para quem consome, para todo o resto deve ser levado s�rio. S� assim vejo esse pa�s cheio de belezas naturais, culturais e edificadas, fazendo o turismo se movimentar economicamente, ambientalmente e socialmente.
N�o adianta falar de turismo e criar uma secretaria municipal s� com dois funcion�rios, e ainda querer resultado. Pior ainda se nenhum deles tiver forma��o ou atua��o na �rea. Fazer da pasta municipal de turismo apenas uma “fazedora” de eventos, tem muito mais a se fazer. Turismo s� pode ser lazer para quem consome, para todo o resto deve ser levado s�rio. S� assim vejo esse pa�s cheio de belezas naturais, culturais e edificadas, fazendo o turismo se movimentar economicamente, ambientalmente e socialmente.
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