Eu, obviamente, sigo muitas p�ginas relacionadas a turismo. Afinal, me interessam tanto os bastidores quanto a cena tur�stica em si.
E a verdade � que, no caso do turismo, � tudo meio misturado mesmo. Ontem, nos meus stalks (stalkear � uma g�ria do idioma portugu�s, baseada na palavra inglesa stalker, que significa literalmente "perseguidor". Assim, esse "verbo" costuma ser usado para se referir ao ato de "espionar" ou "perseguir" as atividades de determinado perfil nas redes sociais), assisti uma sequ�ncia de stories de Viena, na �ustria. A abordagem era sobre como um passeio pelos trams da cidade possibilita uma percep��o geral dos atrativos de l�.
E a verdade � que, no caso do turismo, � tudo meio misturado mesmo. Ontem, nos meus stalks (stalkear � uma g�ria do idioma portugu�s, baseada na palavra inglesa stalker, que significa literalmente "perseguidor". Assim, esse "verbo" costuma ser usado para se referir ao ato de "espionar" ou "perseguir" as atividades de determinado perfil nas redes sociais), assisti uma sequ�ncia de stories de Viena, na �ustria. A abordagem era sobre como um passeio pelos trams da cidade possibilita uma percep��o geral dos atrativos de l�.
Os trams s�o um meio de transporte que conhecemos como bonde. A facilidade de aquisi��o de autom�veis e o crescimento das linhas de �nibus e metr�s ao redor do mundo nos �ltimos anos, acabaram suprimindo este tipo de meio de transporte, mas vamos combinar, que as cidades que conseguiram mant�-lo, oferecem um charme a mais. Tanto no uso do meio de transporte, como tamb�m no visual urbano retr� que o bonde oferece. Sem falar de como gostamos de conhecer locais onde o transporte p�blico funcional, afinal nos sentimos mais livres para transitar. � o caso de Londres, com o famoso “mind the gap” que estampa diversos souvenirs, Paris, Nova York, Istambul, Buenos Aires e S�o Paulo, onde andar de metr�, �nibus e at� mesmo a p�, � f�cil e pr�tico.
E foi ent�o que reforcei internamente o que j� � uma constata��o h� anos. Cidade boa para quem mora dificilmente ser� ruim para quem visita, sabe por qu�?! Porque uma cidade que oferece o b�sico com qualidade para seus moradores, est� indiretamente abastecendo as necessidades do turismo local. Sem falar que quando utilizamos os servi�os voltados para a popula��o local, nos misturamos a eles. E essa “mistura” nos tira da condi��o de meros espectadores e nos coloca como participantes daquela rotina, ainda que por poucos dias. Essa participa��o especial na rotina de moradores nos fazer perceber, mesmo que s� um pouquinho, como � o dia a dia por ali, o que as pessoas enxergam e como enxergam.
E d� para entrar mais na rotina local. Come�ando por uma boa rede de acesso e transporte p�blico e passando pela seguran�a p�blica, j� � poss�vel alcan�ar alguns pontos � frente de diversos destinos tur�sticos. Junte a isso, com�rcio estruturado, alimenta��o local que conta a hist�ria daquela cidade ou regi�o, atrativos bem cuidados e bem geridos, e se poss�vel que fa�am parte da vida das pessoas que moram ali. Com esses itens, temos um bom come�o de turismo e vida local caminhando juntos e em harmonia. Uma pitada de meios de hospedagem, que atendam minimamente os crit�rios de hospitalidade, j� se pode falar em desenvolvimento do turismo com qualidade.
Precisa de mais? Quanto melhor, � melhor, n�o �? Afinal, � medida que o turismo vai se desenvolvendo, a rede de servi�os vai acompanhando esse crescimento e cada vez mais se aprimorando. � um processo natural, se o turismo for pensando de maneira ordenada desde o in�cio. O fato �, que em destino organizado, ningu�m vai querer fazer feio, concorda?
Por outro lado, alguns destinos, mesmo j� consagrados nesse processo de crescimento do turismo, acabaram perdendo a m�o com a comunidade local. Nestes casos, � poss�vel perceber um sentimento e at� mesmo a��es de rejei��o ao turismo.
Veneza e Barcelona j� possuem movimentos claros de rejei��o ao turismo de massa. Em alguns destinos nacionais tamb�m podemos ver que em alguns momentos, os turistas n�o s�o t�o bem-vindos, justamente por n�o conseguirem ajustar a oferta para turistas e moradores, que acabam se sentindo sacrificados pela atividade tur�stica, e n�o beneficiados como deveria ser. Por isso, investimento em mobilidade e seguran�a, s�o as grandes dicas para destinos que pretendem entrar e permanecer no cen�rio tur�stico nacional. Te garanto que moradores e turistas agradecem, desde j�!
Veneza e Barcelona j� possuem movimentos claros de rejei��o ao turismo de massa. Em alguns destinos nacionais tamb�m podemos ver que em alguns momentos, os turistas n�o s�o t�o bem-vindos, justamente por n�o conseguirem ajustar a oferta para turistas e moradores, que acabam se sentindo sacrificados pela atividade tur�stica, e n�o beneficiados como deveria ser. Por isso, investimento em mobilidade e seguran�a, s�o as grandes dicas para destinos que pretendem entrar e permanecer no cen�rio tur�stico nacional. Te garanto que moradores e turistas agradecem, desde j�!
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