
Sou amigo de Ronaldinho Ga�cho e Assis. Conhe�o os dois h� tempos. Assis foi meu entrevistado pelo Globo esporte do Rio quando ainda atuava no Gr�mio e eu era rec�m-formado. Assis era um craque, que ganhou R$ 1 milh�o de luvas do Gr�mio na renova��o de um contrato. Na �poca, poucos craques ganhavam esse dinheir�o. Lembro-me de ter falado para ele que o admirava como craque, e ele me disse: “Craque � o meu irm�o, que vem a�. Voc� ver� o talento”. Esse talento era Ronaldinho Ga�cho, que surgiu para o mundo pela Sele��o Brasileira naquele jogo contra a Venezuela, quando entrou em campo, deu dois len��is no zagueiro e fez um gola�o. Galv�o Bueno narrou: “Olha o que ele fez, olha o que ele fez”, lembram-se? Pois �. Cobri toda a carreira vitoriosa de R10 na Sele��o. Um craque, um g�nio, um bruxo da bola. Que jogador! Campe�o do mundo em 2002, com aquele gola�o contra a Inglaterra no 2 a 1 para o Brasil.
Sou muito grato a ele, pois, em qualquer lugar do mundo, sempre parou para me dar entrevista. Lembro-me de um jogo em Londres. Ronaldinho entrou apressado no hotel e meu amigo Tino Marcos, com microfone da Globo, n�o conseguiu a entrevista. Na porta do elevador, ele me viu, saiu dos seguran�as e veio me dar um abra�o e uma entrevista. Tino pegou carona, e seu cinegrafista, S�rgio Gilz, que mora em Londres at� hoje, disse: “Ele s� parou para voc�, que moral. Gra�as a voc�, pegamos carona na entrevista”.
Ronaldinho � assim. Um respeito enorme por mim, e eu por ele. Quando chegou ao Atl�tico, liguei para Assis e marquei de fazer meu programa Alterosa no ataque, ao vivo, com ele, direto da Cidade do Galo. E fizemos, com exclusividade, uma bela entrevista de 40 minutos. Arrebentamos a audi�ncia e a concorr�ncia. Ronaldinho sempre me prestigiou, assim como fez quando se despediu do Galo, e fiz, outra vez, com exclusividade, o programa com ele. Assis tamb�m sempre me prestigiou. Portanto, senhoras e senhores, o que eles mais precisam agora, e ter�o da minha parte, � apoio. Sim, o ser humano em geral, mesquinho que �, adora falar mal das pessoas quando elas est�o em situa��o complicada. Pois eu n�o: quero ajudar Assis e Ronaldinho no que eu puder. Mandei mensagens para os dois, mas o telefone deles est� com as autoridades paraguaias. Encaminhei, ent�o, uma mensagem de apoio pelo doutor S�rgio, advogado deles. N�o sou advogado, n�o sou jurista, mas sou amigo dos meus amigos, aqueles que sempre me prestigiaram e me acolheram. Gratid�o e lealdade s�o palavras em desuso no Brasil. Da minha parte, n�o. Gosto e vou continuar gostando dos dois e torcendo para que a situa��o se resolva logo. N�o estou aqui para julg�-los, e sim para tentar ajudar no que for poss�vel.
Ronaldinho � um cara puro, um garoto do bem, que, como todo jovem, gosta de suas farras e divers�o. Um cara que tem uma fortuna no banco, fruto de seu trabalho, de ter sido eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, por ter conquistado Champions League, Copa do Mundo, Libertadores. Um �dolo da torcida brasileira e do Atl�tico. Todos n�s cometemos erros na vida. N�o me cabe aqui comentar o que aconteceu, pois n�o sei a realidade dos fatos. Ronaldinho nos deu tantas alegrias nos campos do mundo que, neste momento, precisa de um ombro amigo, do carinho e da for�a dos que gostam dele. O mesmo digo de Assis. Imagino o sofrimento de dona Miguelina, da Deise, dos filhos de Ronaldinho e Assis. Que tudo se resolva o mais rapidamente poss�vel e que ele possa voltar ao Brasil e continuar fazendo suas exibi��es pelo mundo, mostrando sua arte. Ronaldinho e Assis s�o do bem e, da minha parte, sempre ter�o carinho e apoio.
Entrevista exclusiva
Fui recebido pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, para uma entrevista na ter�a-feira. Falamos da gest�o dele na prefeitura e do Atl�tico. Vale a pena conferir no meu blog, no Superesportes, e tamb�m no meu canal youtube.com/JaeciCarvalhoesporte. Ao prefeito, o meu muito obrigado.