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Estado de Minas COLUNA DE JAECI CARVALHO

Cruzeiro n�o pode ficar ref�m de um treinador defensivo

Pode at� ganhar do CRB, mas isso n�o vai tirar dele a responsabilidade por n�o ter um esquema de jogo de acordo com a tradi��o do Cruzeiro


07/09/2020 04:00

(foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
(foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)


Nesta segunda-feira teremos Cruzeiro x CRB, pela S�rie B. O Cruzeiro em busca da reabilita��o com um time fraqu�ssimo, um t�cnico ruim e muitas cobran�as.

Entendo que mudar de t�cnico, nem sempre d� certo, Mas o Cruzeiro n�o pode ficar ref�m de um treinador cujo o esquema t�tico � defensivo. Pode at� ganhar do CRB, mas isso n�o vai tirar dele a responsabilidade por n�o ter um esquema de jogo de acordo com a tradi��o do Cruzeiro. Eu j� o teria demitido, por ach�-lo fraco, t�cnico de S�rie B, como sempre coloco. 

Tamb�m, jamais deixei de reconhecer que o material humano que ele tem em m�os � fraco, tecnicamente, sem condi��es de vestir a camisa azul. Sem poder contratar, por puni��o imposta pela Fifa, a coisa t� feia.

ATL�TICO

O Atl�tico derrotou o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira, e assumiu a terceira posi��o do Brasileir�o, com 15 pontos, e uma partida a menos. � muito estranho ver o Sampaoli colocar Marrony aos 42 do segundo tempo, mantendo o p�ssimo Keno como titular. Ser� que algu�m est� determinando isso? 

(foto: Pedro Souza/Atlético)
(foto: Pedro Souza/Atl�tico)


N�o d� para entender. Marrony foi a melhor contrata��o feita pelo patrocinador. Keno foi do Palmeiras. Muito estranho! Ele joga mal todas as partidas, mas � intoc�vel. O Galo teve a chance de matar o jogo no primeiro tempo. N�o o fez, e tomou sufoco nos 45 minutos finais. Por sorte, o ataque do Coxa esteve mal, e o Atl�tico conseguiu a vit�ria.

O Atl�tico � mais time que o Coritiba, n�o h� d�vidas. Por�m, jogando na casa do advers�rio, tinha que tomar suas precau��es. O jogo era muito pegado no meio-campo, embora o Atl�tico tivesse maior posse de bola, o que � j� normal sob o comando de Sampaoli. 

O time da casa usava o artif�cio das faltas, pois n�o conseguia parar o ataque atleticano de outra forma. Sinceramente, s� n�o entendo o motivo de Sampaoli manter Keno no time titular. Um jogador, que at� aqui, n�o disse ao que veio. Jogador absolutamente med�ocre. 

Vejam que Sampaoli tira todo mundo do time, menos Keno, muito estranho isso. Marrony, que � um baita jogador, j� ficou no banco em v�rios jogos. Eu j� disse que refugos do Palmeiras n�o podem ser titulares no Atl�tico. 

N�o foi um jogo em que o Galo massacrou e que obrigou o goleiro advers�rio a fazer grandes defesas. Mas, o Galo se imp�s, mesmo fora de seu terreiro, mostrando que n�o poderia perder pontos para time inferior. 

Com o empate do Inter, o Galo pensava grande, j� que ele tem um jogo a menos. Uma vit�ria o levaria aos 15 pontos e ao terceiro lugar, sendo que com um jogo a menos, em caso de vencer seu jogo atrasado, se tornar� l�der com 18 pontos.

O que o patrocinador fez com o Galo, contratando quem Sampaoli quis, foi realmente para buscar algo grande. N�o sei se a conquista da ta�a, pois o pr�prio t�cnico disse que precisa de mais 5 refor�os, mas, pelo que tenho visto do Brasileir�o, est� pior a cada ano. 

Gr�mio, Flamengo e Palmeiras, cantados em versos e prosas, est�o muito mal. N�o passam confian�a a seus treinadores. 

Como Sampaoli joga para vencer, ainda que corra o risco de tomar uma goleada, o Galo surge no cen�rio, no qual n�o aparecia, antes de o Brasileir�o come�ar. 

E para confirmar tudo o que estou dizendo, Eduardo Sasha aproveitou um rebote de um escanteio e, livre de marca��o, fuzilou, para abrir o placar. Galo 1 a 0. O time alvinegro foi para o vesti�rio com a vantagem.

No segundo tempo, o Coritiba voltou melhor, disposto a empatar. Tentou espremer o Galo, mas faltava-lhe qualidade. Sass�, sempre nervoso, comprou o barulho do companheiro, agredido por J�nior Alonso. 

O comentarista puxa-saco do Atl�tico, que nem jornalista �, condenou o Sass� quando ele empurrou o J�nior Alonso, sendo que o zagueiro do Galo bateu pesado no atacante do Coxa. Infelizmente o jornalismo hoje est� uma brincadeira. Qualquer um fala o que quer, acha que � verdade absoluta.

Gra�as a Deus eu comento na R�dio Tupi, maior audi�ncia do r�dio brasileiro. L�, todos temos nosso time, mas ningu�m veste a camisa quando est� trabalhando. Quem nasceu para ser regional jamais ser� nacional. Segue o jogo. 

O Galo n�o fez um bom segundo tempo. Sampaoli quis segurar os 3 pontos. O Coritiba tentava, mas era um time muito fraco. O Galo s� pensava em chegar aos 15 pontos, assumir a terceira coloca��o, com um jogo a menos. 

Gente, como esse Savarino � ruim. Velocidade ele tem, falta-lhe talento e qualidade. Quando o Coxa apertou, Rafael salvou o time mineiro. Ele tem sido um grande goleiro e deixa Sampaoli, que queria outro no seu lugar, sem gra�a. 

Como eu disse, o t�cnico tem que treinar o goleiro do jeito que ele quer, e, Rafael tem sido muito bom debaixo dos paus, e com muita qualidade na reposi��o com os p�s. O tempo passou, o Galo conseguiu seu objetivo.

Venceu e agora vai para a Vila Belmiro encarar o Santos, num jogo dif�cil, mas com um Atl�tico com moral e um t�cnico que conhece muito bem o time peixeiro.

LUGAR DE BANDIDO � NA CADEIA


O CT do Figueirense foi invadido por bandidos, travestidos de torcedores, que bateram em jogadores e dirigentes. Lugar de torcedor, do bem, protestar, � na arquibancada. Esses caras que foram l� n�o s�o torcedores e sim bandidos. O presidente do Cruzeiro recebeu, no fim de semana, uma torcida organizada. Est� errado. Torcida organizada n�o � dona do clube. Que proteste na arquibancada, em paz. Torcedor que vai a CT soltar foguete e que tenta intimidar jogadores, n�o � torcedor, � bandido. E, nesse caso, cabe a Pol�cia, prend�-los e entregar � Justi�a. 

Enquanto n�o tiver uma autoridade de saco roxo para acabar com essas fac��es, vamos ver cenas de viol�ncia, recorrentes, rodando o mundo. Uma vergonha! E a culpa � dos dirigentes, que pagam salas, telefone celular e alugam �nibus para essas fac��es acompanharem seus times. Isso tem que acabar. 

Torcedor do bem � o que paga pay-per-view, que faz o plano do s�cio torcedor e que vai para a arquibancada, vaiar ou aplaudir. Ali � o lugar de protesto, n�o onde os jogadores est�o trabalhando. Puni��o aos bandidos, travestidos de torcedores.

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