
O Cruzeiro continua seu calv�rio, entre os piores da S�rie B, bem pertinho da C. Cansei de avisar. Time fraco n�o sobe. E n�o vai subir com esse grupo. Sem organiza��o e qualidade, n�o se vai a lugar algum.
Uma cabe�ada de Cac� e outra de Manoel foram as chances mais importantes no primeiro tempo. N�o h� d�vidas de que o time da casa foi o dono do primeiro tempo, em posse de bola e dom�nio. Por�m, n�o adianta nada disso se n�o consegue por a bola na rede.
Marcelo Moreno continua isolado. Luta o tempo todo, mas os cruzamentos dos laterais nunca o encontram. Ali�s, eu j� disse isso: s�o dois bons laterais, que se livram da bola. Eles n�o fazem o cruzamento, procurando os atacantes. Deveriam treinar esse fundamento durante a semana para capricharem nos jogos. Ariel Cabral � aquele cara que nada acrescenta. Toca para os lados, cria pouco, embora tenha sido utilizado de forma mais defensiva.
N�o entendi R�gis e Marquinhos Gabriel no banco. Eles deveriam ter come�ado. O Ava�, com sua postura defensiva, foi ao Mineir�o para buscar um ponto. O experiente t�cnico Geninho, campe�o brasileiro em 2001 com o Athletico Parananense, conhece bem as limita��es do seu time. Montou uma postura defensiva, e, volta e meia, contra-atacava, sempre pela esquerda.
Pela falta de pontaria do Cruzeiro, de mais jogadas agudas, e pelo pouco empenho do time de Santa Catarina, o empate ficou de bom tamanho na fase inicial.
O Cruzeiro voltou sem altera��es, como se o t�cnico, Ney Franco, estivesse satisfeito com o que havia visto no primeiro tempo. Os erros de passes eram uma constante. Passes de 2 metros, de forma bisonha. Quando percebeu que n�o conseguiria algo melhor, Ney mexeu. P�s R�gis e Marquinhos Gabriel. E foi com Marquinhos Gabriel uma boa jogada pela esquerda. Ele cruzou para Moreno, que chegou tarde e se atrapalhou.
O Cruzeiro aumentou a velocidade. Num cruzamento da direita, Arthur Ca�que cabeceia forte, por cima do gol, e bate o bra�o na trave. Realmente o time do Cruzeiro � pouco confi�vel. N�o empolga nem mesmo o mais otimista dos torcedores.
O Cruzeiro tinha pressa. Jogava contra o rel�gio e a pr�pria ansiedade dos jogadores. A entrada de Thiago, para dialogar com Moreno, deu outra vida. Moreno arriscou um chute de longe. O goleiro espalmou. Aos 30 minutos, finalmente Cabral saiu do time. O desespero come�ou a bater, pois o gol n�o sa�a. N�o saiu para o Cruzeiro, mas saiu para o time de Santa Catarina.
Get�lio cruzou para Pedro Castro, que cabeceou, cara a cara com F�bio. Ava� 1 a 0. Que vexame! Marcelo Moreno tentou de cabe�a. A bola passou raspando. O Ava� marcava bem. O desespero fez o Cruzeiro al�ar bolas na �rea, sem objetividade. N�o havia jeito. Mais uma derrota. Mais uma vergonha de um time sem Norte, sem rumo, flertando com a S�rie C. Uma cat�strofe!
AM�RICA
Na Arena Cond�, o Am�rica empatou com a Chapecoense em 0 a 0, continua fora do G-4, mas com os mesmos 18 pontos da Chape, que tem apenas 9 jogos e o Coelho tem 11. O time de Lisca � muito bem treinado, bem postado e fez um duelo dif�cil, pois a Chape est� em terceiro lugar. Foi um jogo com poucas oportunidades. Os goleiros poucos trabalharam, pois os atacantes n�o acertavam o alvo. As duas equipes dever�o brigar at� a �ltima rodada, para subir, pois ambas t�m potencial para tal.