
Continua mais l�der do que nunca, com cinco pontos de diferen�a para o segundo colocado. Treinar a semana toda e s� jogar no fim de semana, por estar s� no Brasileir�o � uma vantagem extraordin�ria.
O Vasco era um advers�rio dif�cil, pois pratica excelente futebol com Ramon Menezes no comando. O jogo come�ou aberto, com as duas equipes procurando o gol. E logo no come�o, lateral para o Vasco. Bola jogada na �rea, R�ver tocou para tr�s e entregou para Ben�tez, que ajeitou no peito e fez um gola�o, de bicicleta, o gol mais bonito do campeonato, mesmo com apenas 13 rodadas.
N�o demorou muito para o Galo mostrar suas esporas: quatro minutos depois, bela jogada, a bola sobrou para Arana, que fuzilou e empatou por 1 a 1. Que jog�o! Proposta totalmente ofensiva.
Keno fez boa jogada pela esquerda, a bola sobrou para Savarino, que fuzilou e fez Galo 2 a 1. O Galo era um rolo compressor. Que busca pelo gol, que vontade! O Galo era intenso.
Nathan roubou a bola, entrou na �rea e o �rbitro marcou p�nalti. Se tem algo que o Galo n�o pode reclamar neste campeonato � da arbitragem. Ela nem consulta o VAR, marca com convic��o. Guga bateu e fez 3 a 1.
Que avalanche! S� para lembrar, Guga � o mesmo que vibrou e postou quando o Flamengo foi campe�o da Libertadores. Lembram-se?
Foi um dos melhores jogos da competi��o, pela intensidade dos dois times. O Atl�tico j� era o dono do jogo. Comandava as a��es e queria mais. Atacava, atacava e atacava.
O Vasco parecia reconhecer a superioridade do advers�rio. Sampaoli � como Jorge Jesus – faz um gol, quer dois; faz dois, quer tr�s, e assim por diante.
Franco invadiu a �rea e o �rbitro marcou p�nalti. Keno bateu e fez Galo 4 a 1.
Neste Brasileiro, o Galo n�o pode reclamar dos �rbitros. P�naltis marcados, impedimentos com os jogadores do Vasco saindo do pr�prio campo. Pelo futebol que est� praticando, o Galo n�o precisa da ajuda da arbitragem.
O segundo tempo come�ou no mesmo ritmo. Numa falha do Andrey, Jair quase marcou de canela. Quando a fase � boa, tudo conspira a favor.
O Galo sentia que podia fazer mais gols e n�o dava tr�gua. Sasha achou Nathan dentro da �rea, mas ele chutou para fora. O Galo roubava muitas bolas no campo de defesa do advers�rio. O Vasco estava entregue, rezando para o tempo passar logo e tomar s� de quatro. N�o tinha mais for�as para encarar a pot�ncia do Galo. N�o conseguia segurar a bola na frente e tomava sufoco o tempo todo.
O narrador fazia quest�o de lembrar, a todo o momento, que o Galo est� h� 49 anos sem ganhar o Brasileiro.
Para piorar para o Vasco, Andrey foi expulso. O Vasco jogaria 30 minutos com 10 em campo. Se com 11 estava dif�cil, imaginem com 10? A tend�ncia era o Galo fazer mais gols, por�m, o ritmo diminuiu um pouco, o que era natural em fun��o do volume de jogo e do desgaste.
O tempo n�o passava para o Vasco, doido para o �rbitro encerrar a partida. Mas, passou. O Galo precisou apenas dos gols do primeiro tempo para golear, se isolar na lideran�a e mostrar ao Brasil que hoje � o time mais regular e competente. Mais uma vez, deu Galo na cabe�a.