
Se um estranho chegasse no Mineir�o acharia que o Sampaio Corr�a era o Cruzeiro, tamanha a facilidade que encontrou para jogar. O time azul n�o tem esquema t�tico, n�o consegue concretizar uma jogada decente, n�o consegue criar. Sass�, a exemplo do que acontecia com Marcelo Moreno, corre de um lado para o outro, sem ter com quem dialogar.
O time do Maranh�o era melhor o tempo todo. Bem organizado e com um toque de bola muito bom. E mostrou o seu cart�o de visitas em uma bela cabe�ada de Andr� Luiz, para o ch�o, e o goleiro F�bio se destacou, com grande defesa. E foi premiado quando Lu�s Gustavo tocou para Roney, que entrou na �rea e chutou por baixo do corpo de F�bio. Sampaio Corr�a 1 a 0.
E o time do Nordeste continuou em cima, criando situa��es de gols. O Cruzeiro nada constru�a. Estava entregue. Pimentinha bagun�ava o lateral-esquerdo azul. Ele entrou pela direita e chutou forte. A bola desviou na zaga e quase engana F�bio.
No lance seguinte, em contra-ataque, o mesmo Pimentinha entrou livre na �rea, e, diante de F�bio, relutou em chutar e tentou tocar para o companheiro, mas a bola foi para fora.
O Cruzeiro estava perdidinho. A �nica alternativa do Cruzeiro era nas bolas paradas. E foi assim que conseguiu seu gol de empate. Felipe Machado cobrou falta e Manoel subiu para empatar 1 a 1. Se houvesse justi�a no futebol, o Sampaio teria sa�do do primeiro tempo com a vit�ria. O que fizeram com o Cruzeiro? Acabaram com o time azul!
No segundo tempo, mesmo com as mexidas de Ney Franco, nada mudou. O Sampaio Corr�a continuava dando as cartas. Pimentinha, pela direita, infernizava. E foi dele a jogada do segundo gol. Arrancou pela direita, entrou na �rea e serviu Caio Dantas, que chutou colocado, no cantinho. Sampaio 2 a 1.
Os jogadores pareciam estar em casa, tamanha a facilidade que encontravam.
J� os do Cruzeiro estavam desnorteados. Que time ruim, sem corpo, sem alma, sem futebol. � muito triste observar o Cruzeiro nessa situa��o. Por�m, l� atr�s eu avisei que esse time n�o sobe, mas, como tem gente que gosta de fazer m�dia, alguns torcedores se iludiram.
O tempo passava e n�o havia perspectiva de empate para o Cruzeiro. Talvez uma bola parada ou nada mais. Manoel teve outra chance, ap�s cobran�a de escanteio. Dessa vez, cabeceou para fora. Em seguida, Sass� fez boa jogada e chutou. O goleiro espalmou e Thiago perdeu um gol incr�vel. Antes, num contra-ataque, quase o Sampaio fez o terceiro. N�o havia mais tempo para nada. Mais uma vergonhosa derrota do Cruzeiro. Em casa ou fora, ningu�m, mais respeita o time azul.
FORA DEFINITIVAMENTE
Nos tribunais o Cruzeiro sofreu uma derrota definitiva ao ser exclu�do do Profut, ap�s recurso negado na APFut. Perdeu por 6 a 4, e n�o pode mais recorrer. Agora, ser� cobrado sem d� nem piedade pela Uni�o, o que vai dificultar ainda mais a vida financeira do clube. Mais uma irresponsabilidade de quem deixou de pagar o parcelamento conseguido no programa. A situa��o � mesmo pr�-falimentar e os torcedores cobram dos ex-dirigentes, afastados do clube, o dinheiro desviado, e a pris�o deles pela Justi�a.