
O Galo derrotou o S�o Paulo, no Mineir�o por 1 a 0, gol de Jair, e chegou aos 6 pontos no Brasileir�o. Um jogo terr�vel, com duas equipes preocupadas em marcar, sem nenhuma criatividade. Se Atl�tico e S�o Paulo s�o mesmo candidatos aos t�tulos, precisam mostrar muito mais. Tem gente que fala que a competi��o est� s� come�ando, mas, vale lembrar que em campeonato de pontos corridos, cada jogo � uma decis�o. Na temporada passada, o Galo n�o foi campe�o por 3 pontos.
O jogo era muito ruim, sem inspira��o por parte dos jogadores. Bola tocada para os goleiros, o tempo todo. Muita marca��o, pouca criatividade. Por�m, aos 15 minutos, bel�ssima jogada de Hulk, que avan�ou e tocou na direita. Hyoran cruzou e Jair, livre, empurrou para o gol. Galo 1 a 0. O S�o Paulo parecia ter medo de atacar. Tocava bola para tr�s, e pouco ousava. Quando chegava, pelas extremas, os laterais se livravam da bola. Como anda feio o futebol brasileiro. A criatividade ficou no passado. Hoje, os caras n�o treinam tabelas, n�o treinam cobran�as de faltas, n�o treinam absolutamente nada. Acham que sabem tudo.
Leia tamb�m: Os argentinos � quem temem o Galo
� um futebol burocr�tico, onde o gol vira “um detalhe”. O Galo come�a a ter a cara do Cuca. Como o Guga melhorou na marca��o com o treinador. At� �gor Rabelo tem feito bons jogos. E tinha torcedor querendo a demiss�o de Cuca. Gente, com 25 minutos, os goleiros n�o trabalhavam. Esse futebol atual, de posse de bola e toques para tr�s, impede as equipes de chegarem ao gol. Se isso � futebol moderno, eu desisto! Sim, n�o reclamem, sou saudosista mesmo. Vi os melhores do mundo. A gera��o “nutella” n�o sabe o que � futebol. E se contenta com qualquer coisa. O S�o Paulo amea�ava muito pouco, e conseguiu um bom lance, no final do primeiro tempo, que n�o deu em nada. Jogo fraqu�ssimo, para duas equipes que sonham com a conquista da ta�a.
No segundo tempo, esperava-se um pouco mais. Afinal, time que quer a ta�a tem que mostrar futebol de primeira linha. Mas o jogo continuava do mesmo jeito. Pouca imagina��o dos jogadores, excesso de preciosismo e pouca objetividade. O S�o Paulo explorava contra-ataques. Criava muito pouco. O S�o Paulo quase chegou, em chute de fora de �rea de Rigoni. A bola foi a escanteio. O tal futebol moderno se baliza por posse de bola e pouca agressividade. Toca pra l�, toca pra c�, e nada. E tem gente que vai na onda chamando os caras de “externos, falando em segundo ter�o ou coisa parecida”. A nomenclatura � ruim, assim como o futebol apresentado. Quando voc� pega uma partida em que os goleiros n�o fazem uma defesa dif�cil, realmente tem que questionar.
A segunda bola era sempre do time paulista. Sabe o que isso queria dizer? Absolutamente nada! Que joguinho ruim. Se realmente Atl�tico e S�o Paulo s�o candidatos ao t�tulo, ter�o que melhorar muito. Jogo sofr�vel! Estava dando sono. N�o gosto desse neg�cio de posse de bola. Isso � a maior balela que j� inventaram. Futebol � bola na rede, e, nesse quesito, nosso futebol anda muito pobre. Os t�cnicos s�o previs�veis, n�o existe nada de novo. Sejamos honestos: assistir a um Atl�tico x S�o Paulo em que n�o houve uma defesa dif�cil por parte dos goleiros, � realmente frustrante.
Esse � o futebol que os dirigentes, insens�veis com a COVID-19, imp�e goela abaixo da gente. Quase 500 mil mortos por essa terr�vel doen�a, e parece que est� tudo normal. E seguem os jogos, segue o baile. No pa�s da corrup��o, da mentira e da falcatrua, as pessoas acham isso normal. Para os torcedores, por�m, o importante � que o Atl�tico chegou a sua segunda vit�ria em 3 jogos. Eu sempre digo: n�o h� o que comemorar. Num momento t�o delicado da humanidade, o futebol “� a coisa mais importante, entre as menos importantes da vida”.
Esse � o futebol que os dirigentes, insens�veis com a COVID-19, imp�e goela abaixo da gente. Quase 500 mil mortos por essa terr�vel doen�a, e parece que est� tudo normal. E seguem os jogos, segue o baile. No pa�s da corrup��o, da mentira e da falcatrua, as pessoas acham isso normal. Para os torcedores, por�m, o importante � que o Atl�tico chegou a sua segunda vit�ria em 3 jogos. Eu sempre digo: n�o h� o que comemorar. Num momento t�o delicado da humanidade, o futebol “� a coisa mais importante, entre as menos importantes da vida”.