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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Hulk na Sele��o e representatividade da CBF na Fifa

Esse excesso de jogos mata o nosso futebol e, por isso, a qualidade est� l� embaixo"(Roberto Carlos)


27/06/2022 04:00 - atualizado 27/06/2022 07:44


 Roberto Carlos (E) e Cafu
O ex-laterais da Sele��o Brasileira, Roberto Carlos (E) e Cafu, campe�es do Mundial de 2002, participam de evento comemorativo ao t�tulo, na Fiat Autom�veis, em Betim (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press - 10/7/2002)

Sexta-feira jantamos com nosso querido amigo Roberto Carlos, um dos maiores laterais-esquerdos da hist�ria, sua esposa, Mariana, e suas filhas, Marina e Manuela, no Carpaccio, aqui em Miami. � claro que entre uma ta�a e outra o assunto foi futebol. Aproveitei e fiz uma entrevista para o meu blog, no Superesportes, na qual o assunto principal foi uma poss�vel convoca��o de Hulk para a Sele��o Brasileira e Copa do Mundo do Catar. Roberto � totalmente a favor e explicou os motivos: “O Hulk est� numa fase sensacional, jogando muito e se destacando, mesmo aos 35 anos. Claro que um treinador inteligente vai querer contar com a experi�ncia dele numa Copa do Mundo. Eu o levaria de olhos fechados”.
 
Abordamos o fato de Hulk ter disputado Copa do Mundo, Copa das Confedera��es, Copa Am�rica e Eliminat�rias, e nunca ter feito um gol sequer em jogos oficiais. Isso, para Roberto Carlos, n�o tem a menor import�ncia: “N�o � nem quest�o de oportunidade e sim realidade. Sele��o � momento e ele vive uma fase iluminada. N�o sou o treinador, mas deixar de levar o Hulk ser� uma insensatez”. Roberto ainda lembrou que agora 26 jogadores poder�o ser inscritos e, com isso, as chances de Hulk aumentam: “Agora � mais f�cil de ir. Voc� precisa ter jogadores acostumados a jogar na sele��o e o Hulk est� acostumado. Se ele n�o foi bem no passado, agora a coisa pode mudar. N�o sei se ele seria titular, mas que tem que estar no grupo, n�o tenho a menor d�vida”.

Vale lembrar que Roberto Carlos era o melhor lateral-esquerdo do pa�s, na Copa de 1994, e Parreira levou Branco, que era o titular, e Leonardo. “Eu vivia grande fase, mas n�o fui chamado. Isso n�o me frustrou. Trabalhei muito e estive nas tr�s Copas seguintes, jogando duas finais e ganhando uma, em 2002. Tudo na vida tem o seu momento. Se n�o viram em mim aquele grande momento que eu vivia, quatro anos depois n�o havia como contestar. E, confesso, joguei numa das melhores sele��es de todos os tempos, em 2002, com Cafu, Ronaldo, Ronaldinho ga�cho, Rivaldo e outros craques”.

Entre uma foto e outra com os clientes e gar�ons, Roberto Carlos lembrou que jogou no Atl�tico em uma excurs�o a Europa: “foi a minha primeira viagem internacional. O Uni�o S�o Jo�o queria me vender e me p�s nessa excurs�o com a camisa do Galo. Acabou que o Cl�ber, zagueiro, foi vendido para o Logro�ez e eu voltei para jogar no Palmeiras. Deu tudo certo na minha vida e hoje, depois de jogar no maior time do mundo, sou dirigente l�. O Real Madri � minha casa e pretendo trabalhar l� por muitos anos. O presidente, Florentino Perez, me ouve muito e a gente se d� super bem. Participamos de algumas decis�es, eu, Raul e outros �dolos que l� jogaram e hoje trabalham no clube”.

Roberto Carlos acha que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, deveria dar um cargo a ele, Ronaldo e Cafu, como representantes da entidade na Fifa. Hoje, o Brasil n�o tem representatividade absolutamente nenhuma. Esses jogadores citados est�o sempre com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e da Uefa, Aleksander Ceferin. “N�s temos as portas abertas com eles, por tudo o que representamos para o futebol mundial. A CBF precisa ter seu presidente sentado l� na frente, junto com Infantino e Ceferin, para voltar a ser respeitado. N�o se ganha Copa do Mundo somente no campo de jogo. H� um trabalho s�rio de quatro anos por tr�s e � preciso que haja respeito com o Brasil, �nico pentacampe�o do mundo. Claro que se convidados n�s aceitar�amos trabalhar nessa frente pelo futebol brasileiro e CBF”.

Roberto Carlos finalizou dizendo que o futebol brasileiro precisa ter um menor n�mero de jogos, pois as dist�ncias no pa�s s�o gigantescas e as equipes, sem tempo para treinar, perdem em qualidade. “O torcedor quer ver grandes jogos, e isso s� vai acontecer se o calend�rio for menor. Esse excesso de jogos mata o nosso futebol e, por isso, a qualidade est� l� embaixo. Mas sou um otimista e acredito que vamos melhorar, desde que haja boa vontade dos dirigentes em enxergar o �bvio”. Roberto se despediu mandando uma mensagem ao torcedor brasileiro. “Tenho muita f� nessa Sele��o e a gente, que foi campe�o em 2002, torce para que a garotada possa nos dar o hexa, no Catar. Estaremos l� e vamos torcer muito. Acho que o Tite tem a sorte de ter jogadores experientes, mesclando com os jovens, e isso � muito bom e um baita ingrediente para conquistas. Ao povo mineiro, por quem tenho um grande carinho, meu respeito e meu abra�o. � sempre bom estar com voc�, meu amigo, Jaeci Carvalho. Voc� conhece minha hist�ria e minha carreira como poucos”.

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