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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

A Conmebol deveria rever a decis�o da Libertadores em jogo �nico

"Na Am�rica do Sul, tirando Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, fica dif�cil conseguir bons hot�is, seguran�a e condi��es de receber torcedores e delega��es"


26/10/2022 04:00 - atualizado 25/10/2022 22:19

Policiamento em Guayaquil
Policiais equatorianos nos arredores do Est�dio Monumental, em Guayaquil (EQU), palco da final da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR, s�bado (foto: Gerardo Menoscal / AFP)


Guayaquil – Desembarquei em Guayaquil na tarde de ontem, depois de um voo tranquilo, de quatro horas e meia. S�bado tem final da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR. Aqui chegando, os problemas tamb�m come�aram. A cidade equatoriana � uma das mais violentas da Am�rica do Sul, com assaltos e mais assaltos, inclusive, � m�o armada. Na porta do Hotel Hilton, o melhor da cidade, dois guardas, com escopeta na m�o, fazem a seguran�a. � sabido que a Am�rica do Sul vive problemas sociais, de fome, de mis�ria, de viol�ncia, mas � preciso que a Conmebol reveja essa decis�o em jogo �nico, copiando a Champions League. � preciso dizer que na Europa h� 50 pa�ses e dezenas de cidades em condi��es de receber uma competi��o. H� trens para todos os lados e voc� vai de um pa�s a outro em uma hora, por exemplo. H� hot�is dispon�veis e toda a infraestrutura.

Na Am�rica do Sul, tirando o Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, fica dif�cil conseguir bons hot�is, ter mais seguran�a e condi��es de receber torcedores e delega��es. Al�m disso, os pre�os absurdos de passagens e de ingressos aqui em Guayaquil est� fazendo muita gente desistir de vir assistir � final. Al�m dessa viol�ncia exagerada por essas bandas. Os pr�prios taxistas nos orientam e n�o andar com celular na m�o e n�o deixar pertences em hot�is mais simples. Um absurdo. A gente que tem laptop e outros equipamentos, al�m de celulares, cart�es de cr�dito ou dinheiro, n�o sabe nem o que fazer. Se deixar no hotel, corre o risco de ser roubado. Se levar para a rua, tamb�m. N�o se pode trabalhar sem ter tranquilidade.
Felizmente, eu tinha reservado um grande hotel, com muita anteced�ncia, mas j� ouvi relatos de companheiros que est�o vivendo esse dilema. � preciso que a Conmebol pare de pensar somente em dinheiro e entenda o lado de torcedores e da imprensa. De que adianta por o pre�o do ingresso l� nas alturas e o est�dio ficar vazio? Pelo que li e ouvi, apenas 11 mil ingressos haviam sido vendidos, o que � um horror. Se essa final fosse um jogo na casa do Athletico-PR, diante de sua torcida, e outro no Maracan�, casa do Flamengo, diante da na��o rubro-negra, ter�amos dois grandes confrontos, seguran�a maior – embora a gente saiba que o Brasil � um pa�s violento tamb�m – e muito mais comodidade para todos. Quando a Conmebol copiou a Uefa em final �nica, vibrei, mas, de uns tempos para c�, mudei de ideia. Voltar ao modelo antigo � a melhor op��o.

Falando do povo equatoriano, muito sol�cito e simp�tico. Sempre disposto a nos ajudar. O Uber que peguei tinha um jovem motorista, que me alertou sobre os perigos e procurou me dar toda a assist�ncia at� chegarmos aqui no Hilton Hotel. O tr�nsito � complicad�ssimo. Talvez seja pior que o de Rio e S�o Paulo. A amabilidade do povo me deixou feliz e vamos ao trabalho. O Flamengo joga hoje contra o Santos, no Maracan�, com time reserva. Preservar os titulares para a grande decis�o de s�bado � fundamental, assim como o Athletico-PR, que enfrentar� o Palmeiras. Ambos est�o concentrados exclusivamente na final e n�o poderia ser diferente. Vejo o Flamengo favorito, com mais time, mais jogadores importantes e mais estrutura. Por�m, do outro lado tem um t�cnico vencedor, copeiro, chamado Felip�o, que conhece os atalhos de uma decis�o. � bem verdade que ele ficou marcado pelos 7 a 1, na Copa no Brasil, mas n�o podemos fechar os olhos para sua vitoriosa carreira. Eu apostaria 80% das minhas fichas no Flamengo e 20%, no Athletico. Em jogo �nico, tudo pode acontecer. Uma expuls�o, um erro de passe de um jogador e tudo vai para o espa�o. Lembram-se do Andreas Pereira, ano passado? Entregou o doce para o Palmeiras, ao perder a bola, que estava em seus p�s, para Deyverson, que fez o gol do t�tulo. Andreas jogou o trabalho de um ano no lixo. Decis�o � assim. � a hora em que “separam homens de meninos”.

Enfim, fica a sugest�o para a Conmebol rever essa decis�o em jogo �nico e o alerta aos torcedores que aqui chegar�o. Cuidado, n�o andem pelas ruas � noite, principalmente sozinhos. Que a pol�cia local possa nos dar seguran�a e que tenhamos um grande jogo no domingo. Que ven�a o melhor futebol e que a Copa Libertadores reveja algumas coisas como excesso de times brasileiros e argentinos, com G-8. Quando ela era disputada pelos campe�es e vices de cada pa�s, o n�vel t�cnico era excepcional. Agora, est� l� embaixo, com jogos sofr�veis durante quase toda a competi��o. Nas semifinais e final, a� sim, temos grandes jogos.

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