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Estado de Minas Entre linhas

MDB quer dar as cartas no Senado com prerrogativa de ter maioria

A linha divis�ria entre governo e oposi��o no Senado � sinuosa, por causada rela��o dos governadores com o governo federal, que funciona na base da concilia��o


17/12/2020 04:00 - atualizado 17/12/2020 07:40

Dono das pautas do Senado e do Congresso, hábil nas negociações de cargos e avesso às grandes polêmicas, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi boa praça no comando da Casa(foto: Sergio Lima/AFP 2/2/19)
Dono das pautas do Senado e do Congresso, h�bil nas negocia��es de cargos e avesso �s grandes pol�micas, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi boa pra�a no comando da Casa (foto: Sergio Lima/AFP 2/2/19)

O velho MDB quer o comando do Congresso.

Em decis�o salom�nica, seus senadores decidiram lan�ar candidato pr�prio � sucess�o de Davi Alcolumbre na Presid�ncia do Senado e definiram o crit�rio para escolha do nome que unificar� o partido, que tem quatro pr�-candidatos:  o l�der do Governo no Senado, Fernando Bezerra (PE); o l�der do Governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO); o l�der da bancada, Eduardo Braga (AM), e a presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MT). Ser� aquele que trouxer mais votos. Velhos caciques, Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA) atuam nos bastidores, para que o nome seja Bezerra. A maioria dos senadores do MDB � governista de primeira hora.

O protagonismo de Davi Alcolumbre (DEM-AP) na Presid�ncia da Casa est� em ocaso, que pode ser maior do que se imagina, caso seu irm�o seja derrotado neste fim de semana na disputa pela Prefeitura de Macap�.

Josiel Alcolumbre � candidato � reelei��o, mas sua estrela foi eclipsada pelo apag�o no Amap�, que durou tr�s semanas. A oposi��o se unificou em torno da candidatura de Dr. Furlan (Cidadania), que chegou ao segundo turno.

O prest�gio de Alcolumbre no comando do Senado era resultado de um movimento pendular:  o primeiro, � esquerda, garantiu a sua pr�pria elei��o, contra Renan Calheiros, com apoio do grupo Muda Senado, na onda do tsunami eleitoral de 2018; o segundo, � direita, possibilitou a aproxima��o com a ala da bancada do MDB que queria apoiar o governo.

Dono das pautas do Senado e do Congresso, h�bil nas negocia��es de cargos e avesso �s grandes pol�micas, Alcolumbre foi boa pra�a no comando da Casa, a ponto de sua reelei��o ter sido desejada pela maioria dos senadores.

O problema � que faltou combinar a recondu��o com o Supremo Tribunal Federal (STF), que a vetou, na mesma legislatura, como determina a Constitui��o de 1988.

Aliado do governo, n�o deixa de ser um interlocutor importante na pr�pria sucess�o, mas n�o recebeu o apoio que esperava do presidente Jair Bolsonaro para indicar o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como seu sucessor, num “dedazo”.

Dificilmente, portanto, o DEM ter� condi��es de manter o comando do Senado.

Unido ao PL, o DEM forma um bloco com 8 senadores, muito pouco para enfrentar as velhas raposas do MDB, cuja bancada tem 13 senadores. Unidos ao PP do senador Ciro Nogueira (PI), somam 23 senadores num s� bloco parlamentar.

O PSDB forma um bloco de 10 senadores com o PSL, por�m, com a desist�ncia do senador Tasso Jereissati (CE), anunciada ontem, tamb�m n�o ter� candidato.

Outro poss�vel candidato, o senador Ant�nio Anastasia (PSD-MG) desistiu da candidatura; pleiteia o comando da poderosa Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ). Pode ser que Nelsinho Trad (MS) mantenha a candidatura pelo PSD, mas a tend�ncia da legenda � buscar um bom acordo com o MDB.

� muito prov�vel que surja um candidato da oposi��o � Presid�ncia do Senado, mas essa articula��o passa pelo PT, que forma um bloco com o PROS, de 9 senadores, e o Podemos, com 10.

O bloco independente, integrado pelo Cidadania, Rede, PSB e um dissidente do PDT, com 9 deputados, defende uma candidatura de renova��o, na linha do movimento Muda Senado, mesmo que apenas para marcar posi��o.

A linha divis�ria entre governo e oposi��o no Senado � sinuosa, por causa da rela��o dos governadores com o governo federal, que funciona na base da velha pol�tica de concilia��o.

Por isso, um governista que dialogue bem com a esquerda e seja bom negociador tem mais chances de ser eleito.

C�mara


A vida n�o est� f�cil pra ningu�m na C�mara, nem mesmo para o l�der do PP, Arthur Lira (AL), candidato do Centr�o, que se apresenta como favorito na disputa, em raz�o de contar com o apoio de um bloco de aproximadamente 170 deputados.

Ontem, ganharam for�a as articula��es para que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), se lance candidata, com forte apoio da bancada do agroneg�cio.

Seu nome unificaria a bancada do DEM, tem tr�nsito na oposi��o e agrada os setores governistas que n�o gostam do estilo de negocia��o de Lira, que � comparado ao ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).



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