
O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), articula com os partidos de esquerda um nome de centro que possa derrotar a candidatura governista de Arthur Lira (PP-AL), o candidato do presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, em reuni�o com os partidos de esquerda – PT, PDT, PSB, PSOL e PcdoB –, fechou um acordo para uma composi��o ampla, evitando candidaturas avulsas, para formar um bloco majorit�rio na C�mara.
Com isso, fracassaram as articula��es de Lira com setores desses partidos. O PT, com 54 deputados, ou seja, a maior bancada, teve um papel decisivo. Com o PSB (31), o PDT (28), o PSOL (10) e a Rede (1), o bloco soma 124 deputados.
Ontem, em reuni�o com os partidos de esquerda – PT, PDT, PSB, PSOL e PcdoB –, fechou um acordo para uma composi��o ampla, evitando candidaturas avulsas, para formar um bloco majorit�rio na C�mara.
Com isso, fracassaram as articula��es de Lira com setores desses partidos. O PT, com 54 deputados, ou seja, a maior bancada, teve um papel decisivo. Com o PSB (31), o PDT (28), o PSOL (10) e a Rede (1), o bloco soma 124 deputados.
Entretanto, Maia ainda precisa coesionar os partidos do seu pr�prio bloco em torno dessa alian�a. Caso consiga um nome de consenso, que tamb�m seja aceito pela esquerda, pode se formar um bloco majorit�rio na C�mara, pois o grupo de Maia soma 158 deputados, dos seguintes partidos: DEM (28), MDB (34), PSDB (31), PSL (53), Cidadania (8) e PV (4).
Em tese, os dois blocos juntos podem chegar a 282 deputados, ou seja, a maioria da C�mara, que tem 513 deputados. O problema � que essa contabilidade � formal, pois os acordos de bancada precisam ser confirmados por cada deputado e o �ndice de trai��o � grande, principalmente quando envolve a negocia��o de cargos e a libera��o de verbas federais, como est� acontecendo.
Em tese, os dois blocos juntos podem chegar a 282 deputados, ou seja, a maioria da C�mara, que tem 513 deputados. O problema � que essa contabilidade � formal, pois os acordos de bancada precisam ser confirmados por cada deputado e o �ndice de trai��o � grande, principalmente quando envolve a negocia��o de cargos e a libera��o de verbas federais, como est� acontecendo.
Do ponto de vista pr�tico, o Centr�o conseguiu se unificar em torno de Lira e o bloco de centro-esquerda que Maia organiza ainda n�o tem um nome de consenso.
Baleia Rossi (SP), o l�der do MDB, continua sendo o candidato mais forte, mas n�o � o que tem melhor tr�nsito junto aos partidos de esquerda. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) teria mais passagem, por�m n�o tem apoio de seu pr�prio partido, cujo candidato � Lira.
Havia conjecturas em torno do nome do vice-presidente da C�mara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), mas ele descolou do bloco e decidiu apoiar Lira, supostamente em troca de uma vaga na Esplanada.
Tereza Cristina (DEM-MS), atual ministra da Agricultura, com ampla passagem na bancada do agroneg�cio, por hora, � uma articula��o da c�pula do DEM.
Baleia Rossi (SP), o l�der do MDB, continua sendo o candidato mais forte, mas n�o � o que tem melhor tr�nsito junto aos partidos de esquerda. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) teria mais passagem, por�m n�o tem apoio de seu pr�prio partido, cujo candidato � Lira.
Havia conjecturas em torno do nome do vice-presidente da C�mara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), mas ele descolou do bloco e decidiu apoiar Lira, supostamente em troca de uma vaga na Esplanada.
Tereza Cristina (DEM-MS), atual ministra da Agricultura, com ampla passagem na bancada do agroneg�cio, por hora, � uma articula��o da c�pula do DEM.
Aprova��o
Uma das vari�veis que influenciam a disputa na C�mara � a popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Segundo pesquisa CNI-Ibope divulgada ontem, a aprova��o de Bolsonaro (bom e �timo) caiu de 40% para 35%, de setembro a dezembro.
No entanto, � seis pontos maior do que a registrada em dezembro de 2019, quando chegou � 29%. Os n�meros apontam tamb�m que a confian�a no presidente praticamente n�o mudou, oscilando de 46% para 44%, dentro da margem de erro.
A aprova��o da maneira de governar do presidente diminuiu, no limite da margem de erro, de 50% para 46% e a desaprova��o subiu, de 45% para 49%.
A pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas entre 5 e 8 de dezembro em 126 munic�pios. A margem de erro � de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a confian�a, de 95%.
No entanto, � seis pontos maior do que a registrada em dezembro de 2019, quando chegou � 29%. Os n�meros apontam tamb�m que a confian�a no presidente praticamente n�o mudou, oscilando de 46% para 44%, dentro da margem de erro.
A aprova��o da maneira de governar do presidente diminuiu, no limite da margem de erro, de 50% para 46% e a desaprova��o subiu, de 45% para 49%.
A pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas entre 5 e 8 de dezembro em 126 munic�pios. A margem de erro � de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a confian�a, de 95%.
O n�mero dos que avaliam o governo como ruim ou p�ssimo cresceu, no limite da margem de erros, de 29% para 33%. A aprova��o na �rea de seguran�a p�blica despencou 7 pontos, era a �nica com saldo positivo.
A atua��o do governo � desaprovada em temas como juros, que nunca estiveram t�o baixos, infla��o, sa�de e combate � fome e � pobreza.
A popularidade Bolsonaro � maior entre os residentes das cidades pequenas e da Regi�o Sul, enquanto � menor entre os jovens, sobretudo aqueles que t�m de 16 a 24 anos de idade e os que moram nas cidades grandes.
A atua��o do governo � desaprovada em temas como juros, que nunca estiveram t�o baixos, infla��o, sa�de e combate � fome e � pobreza.
A popularidade Bolsonaro � maior entre os residentes das cidades pequenas e da Regi�o Sul, enquanto � menor entre os jovens, sobretudo aqueles que t�m de 16 a 24 anos de idade e os que moram nas cidades grandes.
As regi�es Sudeste e Nordeste re�nem a maior parcela descontente com o presidente. Para 36%, no Sudeste, e 34%, no Nordeste, o governo est� sendo ruim ou p�ssimo; 52% dos residentes no Sudeste e 51% dos que moram no Nordeste n�o aprovam a maneira de governar do presidente Bolsonaro.
No Sul, 44% dos entrevistados considerando o governo como �timo ou bom, 52% afirmam confiar no presidente e 55% aprovando sua maneira de governar.
Mais da metade dos moradores de cidades pequenas – aquelas com at� 50 mil habitantes – confia em Jair Bolsonaro e aprova sua maneira de governar, com �ndices de 53% e 55%, respectivamente.
No Sul, 44% dos entrevistados considerando o governo como �timo ou bom, 52% afirmam confiar no presidente e 55% aprovando sua maneira de governar.
Mais da metade dos moradores de cidades pequenas – aquelas com at� 50 mil habitantes – confia em Jair Bolsonaro e aprova sua maneira de governar, com �ndices de 53% e 55%, respectivamente.