
O novo ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, assume o cargo em meio a um apag�o log�stico: faltam vacinas, mesmo com a escalonamento da programa��o, leitos, respiradores, oxig�nio, material para intuba��o, sedativos e pessoal treinado em v�rias regi�es do pa�s.
Em S�o Paulo, o estado com mais recursos, maior rede hospitalar e principal produtor de vacinas do pa�s, a situa��o � dram�tica, com uma morte a cada dois minutos.
Queiroga, ao tomar posse, fez um discurso amb�guo, no qual defende a “pol�tica de sa�de do presidente Jair Bolsonaro” e, ao mesmo tempo, destaca a import�ncia das “evid�ncias cient�ficas” na condu��o da pasta, o que � uma contradi��o.
Bolsonaro � contra as medidas de governadores e prefeitos para conter a propaga��o do v�rus e evitar o colapso do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Queiroga est� deslumbrado com o cargo, mas completamente perdido diante da gravidade da situa��o.
Em S�o Paulo, o estado com mais recursos, maior rede hospitalar e principal produtor de vacinas do pa�s, a situa��o � dram�tica, com uma morte a cada dois minutos.
Queiroga, ao tomar posse, fez um discurso amb�guo, no qual defende a “pol�tica de sa�de do presidente Jair Bolsonaro” e, ao mesmo tempo, destaca a import�ncia das “evid�ncias cient�ficas” na condu��o da pasta, o que � uma contradi��o.
Bolsonaro � contra as medidas de governadores e prefeitos para conter a propaga��o do v�rus e evitar o colapso do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Queiroga est� deslumbrado com o cargo, mas completamente perdido diante da gravidade da situa��o.
Com a sa�da de Pazuello, n�o haver� uma transi��o, mas continuidade da pol�tica que estava sendo implementada por ele. Nenhuma mudan�a na equipe do minist�rio, formada por militares, foi anunciada.
O novo ministro assumiu a pasta no dia em que o Brasil registrou 2.842 mortes por COVID-19 nas �ltimas 24 horas, recorde absoluto desde o in�cio da pandemia, e 84.362 novos casos, segundo o Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de. Com isso, o n�mero de v�timas fatais da doen�a chegou a 282.128, e o total de casos a 11,603 milh�es.
Falta uma coordena��o nacional ao combate � pandemia, agravada pelo fato de que o presidente Bolsonaro estimula a desobedi�ncia civil e o desrespeito �s medidas de isolamento social.
O novo ministro assumiu a pasta no dia em que o Brasil registrou 2.842 mortes por COVID-19 nas �ltimas 24 horas, recorde absoluto desde o in�cio da pandemia, e 84.362 novos casos, segundo o Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de. Com isso, o n�mero de v�timas fatais da doen�a chegou a 282.128, e o total de casos a 11,603 milh�es.
Falta uma coordena��o nacional ao combate � pandemia, agravada pelo fato de que o presidente Bolsonaro estimula a desobedi�ncia civil e o desrespeito �s medidas de isolamento social.
Rio Branco, Rio de Janeiro, Jo�o Pessoa, Macap� e Aracaju interromperam a aplica��o da primeira dose da vacina porque o estoque acabou. Macei� suspendeu a vacina��o programada para ontem. Em Belford Roxo (RJ), milhares de pessoas se aglomeraram nos postos de vacina��o sem conseguir se imunizar, todos idosos.
At� agora, o Brasil vacinou cerca de 10 milh�es de pessoas, o que equivale a 4,7% da popula��o. � muito pouco, porque a chamada P1, origin�ria de Manaus, j� se espalhou por todo o pa�s. Esse v�rus mutante � respons�vel pelo novo perfil da pandemia, com taxa de contamina��o mais alta e letalidade maior. Tamb�m est� hospitalizando pacientes mais jovens, por longo tempo.
At� agora, o Brasil vacinou cerca de 10 milh�es de pessoas, o que equivale a 4,7% da popula��o. � muito pouco, porque a chamada P1, origin�ria de Manaus, j� se espalhou por todo o pa�s. Esse v�rus mutante � respons�vel pelo novo perfil da pandemia, com taxa de contamina��o mais alta e letalidade maior. Tamb�m est� hospitalizando pacientes mais jovens, por longo tempo.
Falta de insumos
Em S�o Paulo, foram 679 novas mortes em 24 horas, a maior taxa desde o in�cio da pandemia. O estado totaliza 64.902 �bitos causados pelo coronav�rus. Nessa escalada, ser� inevit�vel um lockdown em muitas cidades, pois 90% dos leitos de unidade terapia intensiva (UTI) para COVID-19 est�o ocupados.
O �ndice considera hospitais p�blicos e particulares. Na Grande S�o Paulo, a taxa m�dia � ainda maior, 90,6%. Em todo o estado, 69 cidades j� alcan�aram 100% de ocupa��o de leitos de UTI. S�o 24.992 pessoas internadas, sendo 10.756 em UTIs e 14.236 em enfermaria.
O �ndice considera hospitais p�blicos e particulares. Na Grande S�o Paulo, a taxa m�dia � ainda maior, 90,6%. Em todo o estado, 69 cidades j� alcan�aram 100% de ocupa��o de leitos de UTI. S�o 24.992 pessoas internadas, sendo 10.756 em UTIs e 14.236 em enfermaria.
No Rio Grande do Sul, foram 502 �bitos nas �ltimas 24 horas. � o maior registro di�rio em toda a pandemia. A taxa de ocupa��o dos leitos de UTIs estava em 109,6%.
Dos 3.461 pacientes internados em leitos cr�ticos, 2.534 s�o de pessoas confirmadas com COVID (73,2%). Na rede privada, a situa��o � ainda mais grave, 135% das vagas de UTI adulto est�o ocupadas. No Sistema P�blico de Sa�de (SUS), a taxa � de 99%. Falta equipamentos; os profissionais de sa�de est�o esgotados e adoecendo.
Dos 3.461 pacientes internados em leitos cr�ticos, 2.534 s�o de pessoas confirmadas com COVID (73,2%). Na rede privada, a situa��o � ainda mais grave, 135% das vagas de UTI adulto est�o ocupadas. No Sistema P�blico de Sa�de (SUS), a taxa � de 99%. Falta equipamentos; os profissionais de sa�de est�o esgotados e adoecendo.
No Mato Grosso, faltam respiradores. Em V�rzea Grande, regi�o metropolitana de Cuiab�, m�dicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Ipase desmontaram estetosc�pios para usar a mangueira do aparelho como mangueira de oxig�nio, j� que o insumo est� em falta.
No Cear�, todos os hospitais da rede privada de Fortaleza est�o em colapso, com 100% dos leitos de enfermaria e UTI ocupados. No Paran�, 28 hospitais de Curitiba e regi�o est�o em colapso, mesmo com o lockdown.
Em Santa Catarina, faltam bloqueadores neuromusculares e anest�sicos para a realiza��o de intuba��o de pacientes em tratamento contra a COVID-19. Acabaram os estoques de medicamentos, como rocuronio, propofol e atrac�rio.
No Cear�, todos os hospitais da rede privada de Fortaleza est�o em colapso, com 100% dos leitos de enfermaria e UTI ocupados. No Paran�, 28 hospitais de Curitiba e regi�o est�o em colapso, mesmo com o lockdown.
Em Santa Catarina, faltam bloqueadores neuromusculares e anest�sicos para a realiza��o de intuba��o de pacientes em tratamento contra a COVID-19. Acabaram os estoques de medicamentos, como rocuronio, propofol e atrac�rio.