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Estado de Minas ENTRE LINHAS

Os dilemas de Lula e de uma chapa com o PT � presid�ncia

Petista tem revelado preocupa��o com o desgaste causado pela Lava-Jato, porque suas condena��es foram anuladas, mas ele ainda n�o foi absolvido


29/04/2021 04:00 - atualizado 29/04/2021 07:50

Ex-presidente Lula vislumbra também aliança com o prefeito de BH, Alexandre Kalil e o PSD(foto: Miguel Schincariol/AFP )
Ex-presidente Lula vislumbra tamb�m alian�a com o prefeito de BH, Alexandre Kalil e o PSD (foto: Miguel Schincariol/AFP )
O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva cogita n�o disputar a Presid�ncia da Rep�blica e participar da chapa do PT como vice, repetindo o estratagema peronista que elegeu o presidente Alberto Fernandez na Argentina, tendo a ex-presidente Cristina Kirchner como vice.

Nesse caso, o nome mais cotado para encabe�ar a chapa seria o do jovem governador do Cear�, Camilo Santana, um engenheiro-agr�nomo que governa o estado desde 2014 e foi reeleito com facilidade. Supostamente, o acordo permitiria uma reaproxima��o com Ciro Gomes, cuja candidatura pelo PDT virou uma pedra no sapato de Lula, e tamb�m com o senador tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE).

O assunto est� sendo discutido pelo c�rculo mais pr�ximo de aliados de Lula e j� divide a c�pula petista. Lula tem revelado preocupa��o com o desgaste causado pela Opera��o Lava-Jato e pelo fato de que ainda est� numa posi��o vulner�vel, porque suas condena��es foram anuladas, mas ainda n�o foi absolvido. Seu processo ser� retomado na Justi�a Federal em Bras�lia, o que pode se tornar uma frente de eros�o de sua candidatura. Al�m disso, est� com 75 anos, e, caso fosse eleito, terminaria o mandato com 80 anos.

Para Lula, o mais importante � derrotar o presidente Jair Bolsonaro e garantir a volta do PT ao poder, n�o, necessariamente, voltar a ser o presidente da Rep�blica. Seus aliados mais pr�ximos dizem que essa obsess�o Lula n�o tem; se a tivesse, n�o teria apoiado a reelei��o de Dilma Rousseff, embora hoje ele pr�prio admita que talvez tenha sido um grave erro. Outros petistas que poderiam encabe�ar a chapa s�o o ex-prefeito de S�o Paulo Fernando Haddad e o governador da Bahia, Rui Costa. Entretanto, segundo os defensores da candidatura de Lula a qualquer pre�o, ambos queimaram a largada quando Lula estava ineleg�vel. Essa discuss�o, inclusive, teria desgastado a rela��o do senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-governador da Bahia, com seu velho amigo Lula.

Entretanto, Lula se movimenta para retirar o PT do isolamento e construir uma ampla base de alian�as em n�vel nacional, procurando antigos aliados regionais. Na ter�a-feira, reuniu-se com os dirigentes do PT no Rio de Janeiro para discutir o apoio � candidatura do deputado federal Marcelo Fleixo (Psol) ao governo fluminense, numa alian�a que incluiria o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), e o ex-presidente da C�mara Rodrigo Maia, que sempre teve boas rela��es com o PT.

Maia est� de malas prontas para deixar o DEM. O que pode inviabilizar essa alian�a � a ren�ncia do atual governador, Claudio Castro (PSC), que n�o pretende disputar a reelei��o.  Nesse caso, o presidente da Assembleia Legislativa fluminense, Andr� Siciliano (PT), picado pela mosca azul, assumiria o governo e disputaria a reelei��o. Para Lula, o Rio de Janeiro � considerado decisivo para a derrota de Bolsonaro, pois foi um dos estados que lhe garantiram a elei��o.

O outro estado considerado estrat�gico por Lula � Minas Gerais, onde o PT busca uma alian�a com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, tendo o ex-governador Fernando Pimentel no comando das articula��es, a partir de suas rela��es com o ex-deputado Adalclever Lopes (MDB), secret�rio de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte e ex-presidente da Assembleia Legislativa mineira durante seu governo. A chave da alian�a com o PSD, por�m, � o apoio do ex-prefeito de S�o Paulo Gilberto Kassab. Para isso, o PT estaria disposto a apoiar a candidatura de Kalil ao governo de Minas ou mesmo lhe oferecer a vaga de vice-presidente, caso Lula seja mesmo o candidato do PT.

Cerco ao Doria

Enquanto Lula alimenta sua d�vida hamletiana – ser ou n�o ser, eis a quest�o –, a candidatura do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), sofre um cerco dentro do PSDB. Ontem, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virg�lio anunciou que pretende disputar as pr�vias da legenda, previstas para outubro. Na semana passada, foi o senador Tasso Jereissati, ex-governador do Cear�, quem anunciou a mesma inten��o.

Enquanto isso, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o primeiro a anunciar a inten��o de disputar a vaga de candidato � presid�ncia do PSDB, ao se reunir com o presidente do Cidadania, Roberto Freire, e o deputado Daniel Coelho (Cidadania-PE), come�a a costear o alambrado, como dizem os ga�chos, para deixar a legenda e concorrer por outro partido.

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