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Estado de Minas ENTRE LINHAS

A desagrega��o do centro dificulta a terceira via para elei��o de 2022

"� cada vez mais dif�cil o surgimento de uma candidatura que unifique parte do eleitorado que n�o quer Bolsonaro nem Lula"


01/10/2021 04:00 - atualizado 01/10/2021 07:42

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A reelei��o de Bolsonaro parece cada mais dif�cil, em cen�rio que aponta para vit�ria de Lula (foto: RAMON LISBOA/EM/D.A. PRESS)
Pesquisa PoderData divulgada ontem pelo site Poder360o. confirma o cen�rio de polariza��o para as elei��es presidenciais de 2022, entre o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), favorito na disputa, com 40% de inten��es de votos, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), cuja reelei��o est� cada vez mais dif�cil, com 30% dos votos, no cen�rio que teria o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, com apenas 3% de inten��es de votos, como candidato do PSDB.

Caso o governador do Rio Grande do sul, Eduardo Leite, fosse o candidato do PSDB, Lula teria 43%; Bolsonaro, 28%; e o tucano, 4%.

Nos dois cen�rios, o candidato de oposi��o que aparece com melhor pontua��o � o ex-governador do Cear� Ciro Gomes (PDT), com 5% em ambas as pesquisas. Entretanto, o pedetista n�o consegue ampliar suas alian�as ao centro. A pesquisa acirra a disputa interna do PSDB, cujas pr�vias est�o marcadas para novembro e s�o imprevis�veis.

A estagna��o nas pesquisas eleitorais dificulta a vida de Doria, enquanto o crescimento do ga�cho Eduardo Leite aumenta o isolamento interno do governador paulista.

� cada vez mais dif�cill o surgimento da chamada “terceira via”, uma candidatura que unifique o centro pol�tico. A fragmenta��o � muito grande. No primeiro cen�rio, com Doria, pontuam na pesquisa Jos� Luiz Datena (PSL), com 4%; Henrique Mandetta (DEM),  3%; Rodrigo Pacheco (DEM), 2%; Aldo Rebelo (sem partido) e Alessandro Vieira (Cidadania), com 1% cada, al�m de brancos e nulos serem 9%, e n�o sabem, 2%. No segundo cen�rio, com Leite como candidato do PSDB, Mandetta tem 3%; Datena, 2%; Pacheco, Aldo e Alessandro, 1%, com 10% de brancos e 1% de n�o sabem.

Esse cen�rio n�o pode ser engessado, estamos a um ano das elei��es, por�m mostra grande descolamento dos partidos de centro de suas bases eleitorais tradicionais.

A novidade no quadro partid�rio � a anunciada fus�o do DEM com o PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu, mas, depois, rompeu. Com a fus�o, passar�o a se chamar Uni�o Brasil, com o n�mero 44, escolhas feitas com base em pesquisas qualitativas.

Ser� o maior partido da C�mara, com 81 deputados, o que garante para a nova legenda R$ 320 milh�es de fundo eleitoral e R$ 138 milh�es de fundo partid�rio. A nova legenda tem ainda 7 senadores, 4 governadores e 554 prefeitos.

Entretanto, n�o consegue alavancar seus pr�-candidatos: Mandetta tem apenas 3% de inten��o de votos, Pacheco varia entre 1% e 2 %, dependendo do cen�rio.

Expectativas

O PSDB vive um momento de grande divis�o interna. De certa forma, a disputa entre os tucanos paralisa os demais atores pol�ticos de centro, que aguardam a escolha do candidato da legenda. Quem quer que seja escolhido, ter� dificuldade para unificar a legenda.

Al�m disso, os aliados tradicionais tamb�m est�o se colocando como alternativa, com seus pr�prios candidatos. O PSDB deixou de ser uma for�a agregadora do centro. Quem vencer as pr�vias precisar� fazer um grande esfor�o para reconstruir suas alian�as tradicionais.

Outro ator importante na constru��o de uma alternativa de centro � o PSD, de Gilberto Kassab, que assedia o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Kassab atraiu para a legenda o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que ensaia disputar o governo fluminense, e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, que pretende voltar ao Pal�cio dos Bandeirantes. Com habilidade, Kassab trabalhou nos �ltimos anos para reunir  35 deputados, 11 senadores, 2 governadores e 654 prefeitos.

Entretanto, o PSD corre o risco de ficar na mesma situa��o do MDB, que n�o tem, at� agora, um projeto de candidatura pr�pria, embora a senadora Simone Tebet (MS) pleiteie a vaga e o ex-presidente Michel Temer tenha voltado � ribalta.

O MDB tem 16 senadores, 34 deputados, 3 governadores e 784 prefeitos. Tanto o PSD quanto o MDB podem derivar para a candidatura de Lula, o que aumentaria as suas chances vencer no primeiro turno. O petista anda trabalhando nos bastidores para montar seus palanques regionais e n�o desistiu de suas velhas alian�as.



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