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Estado de Minas ENTRE LINHAS

Avan�o da senadora Simone Tebet pode fazer sangrar candidatura de Doria

Lideran�a do MDB, Tebet desconversa quanto �s articula��es para fortalecer sua candidatura com os descontentes do PSDB do governador de S�o Paulo


20/01/2022 04:00 - atualizado 20/01/2022 07:13

Simone Tebet tem 1% das intenções de voto captadas pelas pequisas eleitorais
A senadora do MDB tem conseguido atrair apoios entre advers�rios de Jo�o Doria para se consolidar na disputa de outubro (foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado - 8/12/21)

N�o est� f�cil a vida do governador Jo�o Doria, pr�-candidato do PSDB a presidente da Rep�blica. Ontem, a Executiva do Cidadania, reunida com representantes de 24 diret�rios regionais, por 17 a 3, decidiu ampliar os entendimentos para a forma��o de uma federa��o partid�ria e formou uma comiss�o para conversar tamb�m com o Podemos, o MDB e o PDT.

H� resist�ncias � candidatura de Doria no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Paran�, na Bahia, na Para�ba, no Distrito Federal, em Goi�s, no Par� e no Amap�, estados que admitem at� n�o coligar e disputar as elei��es com chapa pr�pria. Simp�tico � alian�a com Doria, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, l�der hist�rico da legenda, defende a federa��o com os tucanos na perspectiva de um projeto futuro de fus�o, que seria um reencontro social-democrata. Pr�-candidato � Presid�ncia, o senador Alessandro Vieira (SE) foi escolhido para coordenar as conversas da comiss�o com as demais legendas.
 
Enquanto a federa��o com o Cidadania est� no telhado, Doria enfrenta uma articula��o dos dissidentes do PSDB com a candidata do MDB, Simone Tebet (MS). Para Tasso Jereissati (PSDB-CE), a emedebista pode surpreender na campanha. Tebet tamb�m conta com o apoio do senador Jos� An�bal (PSDB-SP), outro advers�rio de Doria, que trabalha para que os aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que disputou com Doria e perdeu as pr�vias do PSDB, venham a se engajar na candidatura de Tebet.

Embora Doria tenha 2% de inten��es de votos, e Simone, 1%, as pesquisas de opini�o mostram uma rejei��o muito mais alta do governador de S�o Paulo: enquanto a senadora tem 5%, o tucano registra 23%.
 
Simone Tebet desconversa quanto �s articula��es com os dissidentes do MDB, mas participou de uma reuni�o na semana passada na casa do senador Jos� An�bal, com Tasso Jereissati e o ex-presidente Michel Temer. Na ocasi�o, Temer informou que o presidente do MDB, Baleia Rossi, j� havia contratado o marqueteiro Felipe Sotello, que fez a campanha do falecido prefeito paulistano Bruno Covas, para cuidar da imagem de Tebet.

Entretanto, Doria tamb�m tem seus aliados no MDB. Em S�o Paulo, as duas legendas formam um s� bloco pol�tico, no estado e na capital. O prefeito de S�o Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que assumiu o cargo com a morte do titular, sempre foi aliado do PSDB. Ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Carlos Marun (MDB), n�o esconde a simpatia por um acordo entre Tebet e Doria.  O tucano tem afirmado que gostaria de uma mulher como vice.
 
Em contrapartida, uma ala expressiva do MDB j� cristianiza a candidatura de Tebet, antes mesmo da largada da campanha eleitoral. O grupo pol�tico formado pelos senadores Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM) e Jader Barbalho (PA) e os ex-senadores Eun�cio de Oliveira (CE) e Romero Juc� (RR), al�m do ex-presidente Jos� Sarney, � tradicional aliado do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

J� o l�der do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e o senador Fernando Bezerra (PE), ex-l�der do governo no Senado, apoiam a reelei��o do presidente Jair Bolsonaro. At� agora, por�m, n�o h� manifesta��es p�blicas contra a senadora de seus colegas de Senado.

O fator Alckmin

Ontem, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva voltou a admitir a possibilidade de o ex-governador Geraldo Alckmin vir a ser o vice na sua chapa. Foi um chega para l� nos setores do PT e aliados � esquerda que est�o fazendo campanha contra o ex-tucano. Lula disse que ser� candidato para ganhar a elei��o e “n�o para ser protagonista”, uma esp�cie de resposta a ala esquerda da legenda e aliados do PSOL.

Enquanto nada se resolve, o nome de Alckmin permanece no notici�rio pol�tico, o que n�o ocorreria se a alian�a com Lula n�o estivesse em cogita��o. Respons�vel pelo lan�amento da candidatura de Jo�o Doria � prefeitura de S�o Paulo, no decorrer da campanha eleitoral de 2018, Alckmin foi cristianizado por Doria, que se aproximou de Bolsonaro e depois o apoiou no segundo turno.

Para com plicar ainda mais a rela��o, Doria resolveu filiar ao PSDB o vice Rodrigo Garcia, indicando-o como sucessor, o que frustrou as pretens�es de Alckmin, num caso cl�ssico de criatura que se volta contra seu criador. E ainda criou um contencioso com a c�pula do antigo DEM, que se fundiu com o PSL no Uni�o Brasil.
 
O projeto original de Alckmin era ser candidato ao governo paulista, a convide do presidente do PSD, Gilberto Kassab, outro ex-desafeto. Entretanto, o ex-governador M�rcio Fran�a, que foi vice de Alckmin, articulou uma aproxima��o do ex-tucano com Lula, na esperan�a de que ele viesse a ser o vice na chapa presidencial, abrindo caminho para a candidatura de Fran�a ao Pal�cio dos Bandeirantes, com o apoio de Lula.

Ocorre que o ex-prefeito Fernando Haddad teve a candidatura mantida pelo PT e a rela��o com o PSB se complicou, at� porque h� outros contenciosos regionais. Diante do impasse, Alckmin permanece sem partido e seu nome est� como charuto de b�bado na boca de Lula, o que � muito bom para os dois.

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