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Estado de Minas ENTRE LINHAS

Preparem-se, o banco de reservas de Bolsonaro j� est� no aquecimento

Somente agora o presidente come�a a desenhar sua campanha de reelei��o nos estados, ou seja, est� muito atrasado em rela��o ao ex-presidente Luiz In�cio Lula


04/02/2022 04:00 - atualizado 04/02/2022 07:27

Os presidentes do Peru, Pedro Castilho, e do Brasil, Jair Bolsonaro, em encontro em Rondônia
Bolsonaro com Castilho, em Rond�nia: durante o encontro, o presidente brasileiro anunciou que 11 ministros v�o disputar elei��es (foto: Alan Santos/PR)

Durante seu encontro com o presidente do Peru, Pedro Castillo, ontem, em Rond�nia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que em 31 de mar�o, anivers�rio do golpe que destituiu o presidente Jo�o Goulart em 1964, 11 ministros deixar�o o governo para disputar as elei��es. “Dia 31 de mar�o, um grande dia, � um pacot�o: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, voc�s s� v�o saber via ‘Di�rio Oficial da Uni�o’”, fez mist�rio. Nos bastidores, comenta-se que as pastas da chamada cota pessoal do presidente da Rep�blica ser�o ocupadas por t�cnicos da confian�a dos atuais titulares ou militares; as que j� est�o nas m�os dos pol�ticos do Centr�o, por correligion�rios cujo perfil garanta os acordos originais. Uma coisa � certa: o governo n�o ser� melhor do que era. Por isso, � muito pouco prov�vel que a “reforma ministerial” melhore seus �ndices de aprova��o, ainda mais com a legisla��o eleitoral proibindo o marketing oficial. O objetivo � outro, garantir os acordos eleitorais nos estados.
 
S�o dadas como certas as candidaturas do ministro da Justi�a, Anderson Torres, ao cargo de deputado pelo Distrito Federal; do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao  governo do Piau�; da ministra das Mulheres, Fam�lia e Direitos Humanos, Damares Alves, a uma vaga no Senado, possivelmente pelo Esp�rito Santo; do ministro das Comunica��es, F�bio Faria, ao governo no Rio Grande do Norte; da ministra-chefe da Secretaria de Governo, Fl�via Arruda, ao Senado, pelo Distrito Federal; do ministro do Turismo, Gilson Machado, ao Senado, por Pernambuco; do ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, a senador ou governador da Para�ba; do ministro dos Transportes, Tarc�sio de Freitas, ao governo de S�o Paulo; da ministra da Agricultura, Teresa Cristina, ao Senado ou ao governo do Mato Grosso do Sul. O ministro Rog�rio Marinho, da Integra��o, deve concorrer a deputado federal ou ao Senado, n o rio Grande do Norte; e o ministro �nix Lorenzonni, atual ministro do Trabalho, deve disputar o governo do Rio Grande do Sul.  O vice-presidente Hamilton Mour�o deve se candidatar ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
 
Bolsonaro somente agora come�a a desenhar sua campanha nos estados, ou seja, est� muito atrasado em rela��o ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que vem se dedicando a isso h� meses. � uma equa��o complicada, porque o bom relacionamento institucional com os governadores n�o se transforma em apoio eleitoral por gravidade, em raz�o da conjuntura local. Nesse aspecto, seu maior problema est� no Nordeste, onde o centr�o come�a a dar sinais de que pode largar a m�o do presidente da Rep�blica t�o logo comece a campanha eleitoral para valer. Por essa raz�o, em alguns estados, a melhor op��o para Bolsonaro ser� indicar um ministro como seu candidato a governador, armando o palanque eleitoral local.

P� frio

Voltando � viagem para Rond�nia, de certa forma, Bolsonaro jogou uma boia de salva��o para o presidente do Peru, Pedro Castillo, que veio ao Brasil com uma agenda bastante extensa (com�rcio e acesso a mercados, integra��o f�sica, coopera��o fronteiri�a, coopera��o em defesa e seguran�a, coopera��o t�cnica e humanit�ria e combate � pandemia de COVID), mas em busca de apoio pol�tico. Castillo, de 52 anos, quatro meses apenas depois de tomar posse, pode se tornar o terceiro presidente a n�o concluir o mandato nos �ltimos tr�s anos, caso o Congresso peruano aprove seu impeachment.
 
O encontro com Bolsonaro serve como sinaliza��o para os setores conservadores da pol�tica peruana, cuja instabilidade � resultado de sucessivos esc�ndalos, alguns envolvendo a Odebrecht. Entretanto, por causa da derrota de Donald Trump, nos Estados Unidos, e outros aliados, Bolsonaro est� com fama de p� frio.

N�o � mansa, n�o

Mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro fez a aposta errada na pandemia de COVID-19. A taxa de ocupa��o de leitos de UTIs para tratamento da COVID-19 no Brasil, em raz�o do avan�o da variante �micron do coronav�rus, altamente transmiss�vel, segundo pesquisadores da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), atingiu �ndices alarmante e se interiorizou. Oito estados e o Distrito Federal est�o em situa��o cr�tica, principalmente em rela��o �s interna��es (com taxa de ocupa��o de 80% ou mais): Amazonas (80%), Piau� (87%), Pernambuco (88%), Mato Grosso do Sul (103%), Mato Grosso (86%), Goi�s (91%), Esp�rito Santo (83%), Rio Grande do Norte (86%) e Distrito Federal (97%). Tamb�m est� havendo aumento da taxa de ocupa��o de UTIs no Amazonas (75% para 80%), Piau� (82% para 87%), Para�ba (28% para 41%), Pernambuco (81% para 88%), Alagoas (53% para 69%), Bahia (67% para 74%), Minas Gerais (28% para 37%), S�o Paulo (66% para 72%), Paran� (61% para 72%), Santa Catarina (53% para 76%), Mato Grosso do Sul (80% para 103%), Mato Grosso (78% para 86%) e Goi�s (82% para 91%).


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