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Estado de Minas ENTRE LINHAS

MDB pleiteia tr�s minist�rios no governo Lula, um para Simone Tebet

A presen�a da ex-candidata � Presid�ncia no governo Lula muda a natureza da coaliz�o em forma��o, que passa a ser mais ampla e de centro-esquerda


08/12/2022 04:00 - atualizado 08/12/2022 07:18

Presidente da legenda, Baleia Rossi (SP) deve bater o martelo da posição do MDB em encontro com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da legenda, Baleia Rossi (SP) deve bater o martelo da posi��o do MDB em encontro com o presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (foto: Lu�s Macedo/C�mara dos Deputados - 5/7/16)

A participa��o do MDB no governo Lula � assunto resolvido. O presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP), pacificou o partido internamente para que integre a coaliz�o que est� sendo formada com o PT e mais 14 partidos. A ex-candidata � Presid�ncia Simone Tebet ser� a estrela da legenda no novo governo, com apoio integral das bancadas da C�mara e do Senado, que tamb�m estar�o representadas na ampla coaliz�o democr�tica em forma��o. O martelo deve ser batido no encontro de Rossi com o presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva.

Baleia considera Simone Tebet a grande lideran�a democr�tica de centro que emergiu da disputa eleitoral, n�o apenas pela vota��o que teve no primeiro turno, no qual a chamada “terceira via” foi esvaziada pela polariza��o entre Lula e Bolsonoro. Sua atua��o no segundo turno, quando se engajou de corpo e alma na campanha do petista, contribuiu decisivamente para lev�-lo � vit�ria. Lula sabe disso.

O excelente desempenho durante os debates entre os candidatos � Presid�ncia e a clareza de suas propostas fizeram de Simone a candidata do MDB com melhor desempenho em disputas presidenciais da hist�ria, com 4.915.423 votos – o equivalente a 4,2%. O apoio a Lula no segundo turno n�o foi por gravidade, mas condicionado � ado��o de propostas de seu programa de governo, como o pagamento de uma bolsa de R$ 5 mil para alunos que terminarem o ensino m�dio. Durante a campanha, Simone se empenhou para transferir o maior n�mero de votos poss�vel para Lula, que obteve apoio de 3,5 milh�es de eleitores a mais na segunda vota��o.

A presen�a de Simone Tebet no governo Lula, por isso mesmo, muda a natureza da ampla coaliz�o em forma��o, que passa a ser claramente de centro-esquerda, independentemente da participa��o de outras legendas. Mesmo sem a participa��o do PSDB, que p�s a carro�a � frente dos bois ao projetar o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, novo presidente da legenda, como virtual pr�-candidatura � Presid�ncia da Rep�blica. � um certo a�odamento, porque h� um longo caminho a ser percorrido at� 2026.

Elei��es municipais


A aposta do MDB � construir um forte campo eleitoral de centro democr�tico nas elei��es municipais de 2024, a partir de uma federa��o formada com o Podemos, o PSDB, o Cidadania e outras legendas. Segundo ele, esse � o caminho para viabilizar candidaturas competitivas no campo de for�as que se op�em ao bolsonarismo e apoiam o governo Lula. N�o � uma constru��o f�cil. O PSDB derivou para a oposi��o em raz�o da alian�a entre Eduardo Leite e o deputado A�cio Neves, ex-governador de Minas, que ganhou a queda de bra�os com o ex-governador paulista Jo�o Doria e recuperou sua influ�ncia na bancada federal da C�mara.

Al�m disso, a situa��o do PSDB � muito delicada em S�o Paulo, porque o apoio do ex-governador Rodrigo Garcia ao novo governador eleito Tarc�sio de Freitas n�o foi robusto o suficiente para conter a debandada de prefeitos tucanos para o PSD de Gilberto Kassab, que ser� o bra�o direito do novo governador paulista. At� os gar�ons do Pal�dio dos Bandeirantes sabiam que o esvaziamento do PSDB paulista seria inevit�vel, com a ida do ex-governador Geraldo Alckmin, hoje vice-presidente da Rep�blica eleito, para o PSB, e a derrota acachapante de Garcia, que ficou fora do segundo turno. Nesse rastro, deputados do PSDB e outras legendas s� n�o fazem a baldea��o por medo de perder o mandato.

Or�amento secreto


Independentemente da PEC da Transi��o, votada ontem no Senado e que ainda precisa ser aprovada pela C�mara, os dias do chamado or�amento secreto est�o contados. E n�o apenas porque a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que cobra o fim do sigilo sobre as emendas, p�s em vota��o a a��o do PSB, Psol, Cidadania e PV, que argui a inconstitucionalidade das chamadas emendas do relator.

Come�a a se formar entre as lideran�as do Congresso uma opini�o majorit�ria de que as emendas ainda podem gerar muita dor de cabe�a para seus autores, devido � farra de distribui��o de verbas federais durante a campanha eleitoral e as den�ncias de corrup��o nos munic�pios. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PDSD-MG), j� vem conversando com outras lideran�as sobre a necessidade de uma alternativa que garanta mais transpar�ncia �s emendas. A campanha mostrou que o sigilo sobre seus autores criou uma situa��o de desequil�brio na distribui��o dos recursos n�o apenas entre governistas e oposicionistas. Houve concentra��o de recursos tamb�m entre integrantes da mesma bancada, o que gerou muita insatisfa��o.
 
 
 

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