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Estado de Minas

As mentiras contadas por Bolsonaro e Cia

A cada dia os fatos se sobrep�em �s teorias negacionistas de quem jamais teve compromisso com a verdade


postado em 24/04/2020 06:00

Presidente Jair Bolsonaro, em cerimônia no Planalto(foto: Evaristo Sá/AFP)
Presidente Jair Bolsonaro, em cerim�nia no Planalto (foto: Evaristo S�/AFP)

A mem�ria do brasileiro - talvez de todos os terr�queos - costuma ser fraca e seletiva. Lembramos bem de gols decisivos e datas comemorativas, mas pouca import�ncia damos aos fatos passados, atitudes tomadas e frases ditas.

O Instituto Nacional de Sa�de dos Estados Unidos (NIH), o mais respeitado �rg�o de estudos sobre sa�de daquele pa�s, em documento assinado por cinquenta pesquisadores, concluiu que a combina��o de hidroxicloroquina e azitromicina (defendida com ardor pelo presidente Bolsonaro e seus fan�ticos seguidores) traz s�rios riscos colaterais, e que os estudos se mostraram insuficientes para constatar a efic�cia no tratamento da COVID-19.

Dias atr�s, o deputado federal Osmar Terra, recentemente cotado para assumir a pasta da sa�de ap�s a demiss�o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o novo coronav�rus faria menos mortes que a gripe H1N1. Tamb�m foi taxativo ao afirmar que “podemos comemorar, pois atingimos o pico da doen�a em S�o Paulo”. De l� para c� as mortes n�o cessaram, e a doen�a j� matou mais gente que a H1N1, dengue e sarampo somados em todo o ano de 2019.

Uma a uma as apostas desastradas de muita gente v�m caindo por terra, infelizmente. O pr�prio presidente da Rep�blica cansou de dizer que “n�o � pra isso tudo; � s� uma gripezinha, um resfriadinho”. E tamb�m cravou, em 13 de abril: “parece que est� indo embora essa quest�o do v�rus”.

Donald Trump, presidente norte-americano, um dos principais negacionistas desta crise toda, teve de recuar nas palavras e talvez nos pensamentos. Como ele, Boris Johnson, primeiro-ministro ingl�s (que contraiu a doen�a e precisou ser hospitalizado) e Shinz� Abe, seu colega do Jap�o, que relutou ao m�ximo adotar medidas restritivas no pa�s. Todos v�m colhendo m�s not�cias que antes eram tratadas com extremo desd�m.

N�o se trata de agora proclamar “eu te disse” ou “assuma que errou” para tantos, mas � hora, sim, de expor a verdade como contraprova �s fal�cias ditas, por ignor�ncia ou m�-f�, por essa gente toda. N�o como uma guerrinha pessoal, em que o importante � vencer a treta, mas como forma de aviso: “n�o acreditem em tudo o que eles dizem”. 

Ali�s, se querem mesmo saber, acreditem muito pouco no que eles dizem. � um s�bio conselho para o dif�cil futuro que nos aguarda.

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