Bolsonaro que escolha: ren�ncia ou impeachment

O Brasil � t�o anormal, mas t�o anormal, que quando surge um Messias � justamente o oposto do esperado: ao inv�s de vir para nos salvar, vem para nos destruir de uma vez por todas. 

Bolsonaro � louco, negacionista, genocida, beligerante, obscuro, psicopata, mentiroso, autorit�rio, preconceituoso, limitado, falso e incapaz. E eu desafio qualquer brasileiro minimamente l�cido e independente a me desmentir. Nem que seja em um �nico destes adjetivos acima.

O mundo enfrenta uma nova onda, ainda mais terr�vel que a primeira, de COVID-19. Na��es como Alemanha e Reino Unido recorrem a lockdowns novamente. Os Estados Unidos v�m apresentando mais de 100 mil novos casos di�rios de infec��es por coronav�rus. V�rias cidades brasileiras est�o com seus hospitais colapsados ou � beira do colapso. Mas para o amig�o do Queiroz, “a m�dia sem car�ter potencializa esse v�rus”.

O papis do senador das rachadinhas (apelido para peculato) n�o sabe o que diz, mas tamb�m n�o sabe o que faz. E a� mora o problema: “Chefe, o Brasil est� quebrado e eu n�o consigo fazer nada”, confessou o marid�o da “Micheque” aos seus seguidores suicidas. Vai ver por isso n�o temos vacinas, n�o temos seringas, n�o temos nem sequer a m�nima ideia do que fazer diante da doen�a e das centenas de milhares de mortes.

O Brasil est� � deriva. Viaja veloz, em voo cego, rumo ao choque com o Everest. Venho dizendo h� meses que nossa �nica sa�da � o impeachment. Mais dois anos – ou seis, toc, toc, toc – com este lun�tico e sua grei ser�o a “p� de cal” a nos soterrar definitivamente ap�s 16 anos de cleptocracia lulopetista. N�o haver� Argentina ou Venezuela que se comparem � magnitude da nossa explos�o, da nossa hecatombe social. O vendedor propagandista de cloroquina e verm�fugo �s emas do Alvorada est� nos dragando para o vale da morte como um buraco negro draga a luz.

Ou Bolsonaro d� uma de Zero Dois e pede para sair, ou o Congresso facilita nossas vidas e o devolve para a insignific�ncia em que viveu por 30 anos. Local, ali�s, de onde jamais deveria ter sa�do. Vade retro, Capet�o Cloroquina! Recue para uma reles cadeira parlamentar, em um fund�o de um centr�o qualquer, e por l� permane�a at� o fim desta sua med�ocre e dispens�vel exist�ncia pol�tica.