
Em tempos em que o debate pol�tico se tornou mera briga de torcidas e palco para tudo, menos proatividade e profici�ncia em busca de um Pa�s melhor, sobram ofensas e faltam boas ideias.
No campo das ofensas, a moda atual � adjetivar os eleitores, digo torcida, de um lado e do outro, de gado. E a�, cabe de boi a jumento, passando por porcos e emas. Ops! Falha minha; as penosas s�o exclusividade do devoto da cloroquina.
30 f�bricas de vacinas para gado e apenas 2 para humanos. Por�m, a BBC, provocada pelo pr�prio EM, ficou de esclarecer por que a Funed (Funda��o Ezequiel Dias), em Minas Gerais, n�o consta no levantamento, j� que produz vacinas contra a meningite.
Mat�ria da BBC, reproduzida pelo site do jornal Estado de Minas, informa que o Brasil conta com Noves fora o motivo para tamanha diferen�a entre o n�mero de f�bricas de vacinas humanas e de animais, e a reportagem retrata muito bem a situa��o e as raz�es, n�o deixa de ser uma esp�cie de piada pronta o t�tulo da mat�ria: “Brasil tem quase 30 f�bricas de vacina para gado e s� 2 para humanos”.
Com um rebanho total estimado em cerca de 200 milh�es de cabe�as de gado bovino, fora su�nos, equinos e aves, al�m de animais dom�sticos, � certo que a demanda por vacinas � gigantesca no Pa�s.
Mas j� adentrando ao terreno da briga pol�tica, e j� arrumando encrenca com os dois maiores rebanhos, perd�o, grupos pol�ticos opositores (lulistas e bolsonaristas), estimados em 45% do eleitorado nacional, aproximadamente 65 milh�es de bois, jumentos e afins, perd�o mais uma vez!, quero dizer, de brasileiros, at� que a propor��o entre f�bricas de vacinas humanas, e de animais, est� bem adequada.
Mas h� que se levar em conta um detalhe: uma das ra�as da esp�cie bovina, notadamente os bolsonaristas, divididos em bolsominions e bolsoloides, n�o precisar� de imuniza��o, j� que o dono do curral � um antivacinas convicto. Assim, cerca de 30 milh�es de cabe�as devem ser exclu�das da conta. Essa ra�a j� vem com imunidade de f�brica e garantia de 8 anos ou mais. S�o totalmente imunes � realidade e ao bom senso. M���...