
Uma trag�dia anunciada se abateu sobre o pa�s neste come�o de 2021. E n�o surpreende a ningu�m - com ao menos dois neur�nios ativos e um m�nimo de racionalidade - este recorde negativo de mortes.
A Europa j� havia assistido a uma terr�vel segunda onda de COVID-19 ap�s as f�rias de ver�o, em que os jovens, principalmente, tiraram todo o atraso e resolveram ser felizes, curtindo as praias e as festas.
Os Estados Unidos, ignorando o alerta europeu, n�o abrandaram a comemora��o do “Dia de A��o de Gra�as” e assistem, at� hoje, a n�meros recordes de infec��es pelo novo coronav�rus e de mortes di�rias.
No Brasil, uma parcela consider�vel da sociedade, formada por irrespons�veis ego�stas e/ou negacionistas ignorantes, ligou o tal “dane-se” e promoveu festas de natal e de rev�illon gigantescas.
Para piorar, um ver�o escaldante, sem jamais nos esquecermos, � claro, do psicopata na Presid�ncia da Rep�blica e do bibel� no Minist�rio da Sa�de, resultaram na aus�ncia de medidas profil�ticas.
Como consequ�ncia, apenas em janeiro o Brasil contou 30 mil mortos por COVID-19 e quebrou o recorde negativo de julho de 2020. Surpresa? Nenhuma. At� quem maldizia o distanciamento social sabia disso.
A boa not�cia � que, com as novas medidas de restri��o adotadas pa�s afora, a transmiss�o e as mortes ir�o diminuir. A m�, contudo, � que seguimos com um governo inoperante, suicida, e sem vacinas.