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Estado de Minas OPINI�O SEM MEDO

Chuva de xixi e coc� sobre Kalil e Lula � pren�ncio do que vem por a�

H� um pacto social a se respeitar, h� um ordenamento civilizat�rio. N�o quero que atirem esterco sobre minha calva oca por n�o gostarem de mim


16/06/2022 13:09 - atualizado 16/06/2022 13:30

Lula e Kalil discursaram no início da noite de ontem para milhares de pessoas.
Lula e Kalil discursaram no in�cio da noite de ontem para milhares de pessoas (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A.PRESS)
Nunca antes na hist�ria deste Pa�s, parafraseando o meliante de S�o Bernardo, o Brasil esteve t�o politicamente agressivo. Sim, porque em outras searas, n�o h� novidade alguma na viol�ncia nossa de cada dia. Nos bares, nas ruas, no tr�nsito, nos est�dios... na selva! Tudo como dantes na terra do 'escreveu, n�o leu, o pau comeu'.

Historicamente, as esquerdas, sobretudo PT e sat�lites, como PSOL e afins, serviram-se da viol�ncia como m�todo de intimida��o dos opositores. S�o not�rios o chute no traseiro de um investidor na Bolsa de Valores de S�o Paulo, durante um leil�o de privatiza��o, e a frase de Jos� Dirceu sobre os tucanos: 'vamos bater neles nas urnas e nas ruas'.

Tamb�m n�o preciso lembrar das in�meras cenas de guerra campal, protagonizadas por CUT, MST, MTST e outros grupos terroristas de esquerda. Inclusive, em 2019, em Belo Horizonte, uma pessoa morreu intoxicada, dentro de um �nibus, ap�s a queima de pneus em uma avenida da capital, por conta de um protesto contra a reforma da Previd�ncia.

Contudo, desde as manifesta��es de 2013, e principalmente ap�s a ascens�o do bolsonarismo, em 2018, a prerrogativa da viol�ncia se deslocou � direita, ou melhor, � extrema direita bolsonarista. Hoje, grupos ligados ao amig�o do Queiroz, seja na internet ou no 'mundo real', usam e abusam da viol�ncia - inclusive f�sica - contra rivais pol�ticos.

Leia mais: Desesperado, Collor se rebaixa e acerta alian�a com Bolsonaro em Alagoas

Sim, eu sei, nada chegou perto da facada no verdugo do Planalto, em Juiz de Fora. Mas n�o podemos relativizar o ataque de morteiros contra o STF; as amea�as presenciais, defronte � resid�ncia do ministro Alexandre de Moraes, em S�o Paulo; as manifesta��es golpistas de 7 de setembro de 2021; e o epis�dio do brutamontes, Daniel da Silveira.

Igualmente, n�o podemos desconsiderar as agress�es f�sicas contra jornalistas, em atos pr�-Bolsonaro, tampouco nos esquecer de que o pr�prio presidente da Rep�blica j� amea�ou dar um murro na boca de um rep�rter. Sem contar na costumeira, quase cotidiana, prega��o agressiva contra os homossexuais e os petistas.



Absolutamente ningu�m duvida do baixo n�vel e da enorme viol�ncia que dever�o pautar a campanha eleitoral presidencial que se aproxima. Por�m, ao que tudo indica, a coisa ser� muito pior do que imaginamos. Em Minas, por exemplo, o sempre descontrolado Alexandre Kalil partiu com extremo furor contra um rep�rter e amea�ou atir�-lo pela janela.

O ex-prefeito, ali�s, tem chamado o atual governador, Romeu Zema, de 'd�bil mental', 'idiota' e outras grosserias mais. E tamb�m se referiu aos ricos de Belo Horizonte como 'elite est�pida e ignorante'. N�o por acaso - e talvez por isso - tenha sido recebido em Uberl�ndia com uma chuva de urina e fezes, atiradas de um drone durante um com�cio.

Kalil estava acompanhado do ex-tudo (ex-presidente, ex-condenado, ex-presidi�rio, ex-corrupto, ex-lavador de dinheiro), Lula da Silva, que aproveitou a ocasi�o para chamar de 'canalha' e 'tudo menos gente' o autor do dil�vio de necessidades. Como se v�, a resposta servir� apenas para atirar mais gasolina no inc�ndio j� descontrolado.

Na falta de planos, propostas e conte�do, resta apenas aos candidatos a mera pancadaria. Enquanto isso, a popula��o se deixa contaminar pelo clima de MMA e adota o mesmo tipo de comportamento, com amigos e familiares. No final do dia, entre mortos e feridos, n�o se salvar� ningu�m, e o Pa�s continuar� afundado na pior crise pol�tica e econ�mica da nossa hist�ria. Parab�ns aos respons�veis.  

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