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Estado de Minas coluna

Movimentos no xadrez come�am a definir a disputa eleitoral em 2022

O que incentiva a testagem de tantos nomes � a fragilidade de um Bolsonaro sem ter o que mostrar na economia nem a mesma consist�ncia ideol�gica do passado


15/11/2021 04:00

Presidente Jair Bolsonaro
Prov�vel ida do presidente para o PL ocorre ap�s filia��o de Sergio Moro ao Podemos na semana passada (foto: Alan Santos/PR)

A prov�vel filia��o de Bolsonaro ao Partido Liberal (PL) que seria no dia 22 de novembro move mais uma pe�a no tabuleiro eleitoral. Esse evento, juntamente com a filia��o de Sergio Moro na semana passada ao Podemos e as pr�vias do PSDB no final de novembro, s�o – ao menos por enquanto – os acontecimentos que definir�o o representante da direita e da centro-direita com mais chances para chegar ao segundo turno em 2022.

Sim, pois � dif�cil que dois candidatos com eleitorados semelhantes cheguem � segunda etapa. Tamb�m parece improv�vel que o ex-presidente Lula n�o seja um dos dois nomes no final da disputa. Por isso, a viabilidade da terceira via, necessariamente, fica adstrita nesse espa�o da direita, que n�o votar� num Bolsonaro abra�ado com Waldemar da Costa Neto.

Waldemar, o lend�rio dono do PL, � uma figura da pol�tica brasileira que muitos querem por perto nos bastidores, mas nunca em p�blico. O ex-deputado foi r�u confesso no esc�ndalo do mensal�o, motivo pelo qual foi condenado a sete anos e dez meses de pris�o. Cumpriu a maior parte da pena em casa usando tornozeleiras eletr�nicas. Ao se associar com Waldemar, Bolsonaro abre m�o de vez do discurso de combate � corrup��o e de candidato de fora da pol�tica, o outsider. � exatamente esse o espa�o buscado por Sergio Moro.

Moro bradou contra as rachadinhas na �ltima quarta-feira, no evento midi�tico de filia��o ao Podemos. Ainda que n�o tenha garantido entrar na disputa presidencial, aparece nas pesquisas logo ap�s Lula e Bolsonaro, em um respeit�vel terceiro lugar. No entanto, as mesmas pesquisas mostram que as principais preocupa��es do eleitorado n�o est�o relacionadas com a corrup��o, mas com a economia (infla��o e emprego). Sendo assim, Moro ter� com quem falar al�m desses 8% da popula��o que det�m hoje? Al�m disso, o seu novo partido conta com pouca estrutura que permita o ex-juiz a mostrar que tem mais a oferecer ao eleitorado. Pelo menos nesse aspecto o PSDB leva vantagem.

Nessa pr�xima quarta-feira ser� realizado na CNN mais um debate nas pr�vias do PSDB entre Jo�o Doria, Eduardo Leite e Arthur Virg�lio Neto. Esse ser� o terceiro, e se seguir a tend�ncia, o mais tenso encontro. J� se come�a a avaliar o quanto a disputa interna deixar� o partido enfraquecido, na medida em que as divis�es se acirraram e a perspectiva de que Doria busque outra legenda aumentaram caso perca. Hoje, o governador de S�o Paulo permanece com uma vantagem te�rica, mas a realidade � que o cen�rio � completamente incerto.

Ainda na centro-direita est�o colocados os nomes do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), do senador Alessandro Vieira (Cidadania), de Felipe d’�vila (Partido Novo), e da senadora Simone Tebet (MDB).Mas n�o existe espa�o para todos esses nomes ocuparem ao mesmo tempo.

O que incentiva a testagem de tantos nomes � a fragilidade de um Bolsonaro sem ter o que mostrar na economia nem a mesma consist�ncia ideol�gica do passado – n�o d� mais para dizer que o presidente � um outsider defensor da moral. A ideia desses aspirantes a candidato da direita � mais ou menos um ‘’vai que cola’’.

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