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Estado de Minas

Qualidade do sono

Dormir bem traz mais �nimo, melhora a qualidade de vida e retarda o envelhecimento


09/06/2019 04:09

Muitas vezes, os compromissos e as tarefas do dia a dia podem deixar a rotina ainda mais agitada. Para enfrentar essa correria, boas noites de descanso s�o essenciais. Especialistas alertam cada vez mais sobre a import�ncia de uma boa noite de sono. Devido � diferen�a hormonal, o p�blico feminino precisa de mais horas dormidas para manter a mesma disposi��o, se comparado ao sexo oposto, explica Renata Federighi, consultora do sono da Duoflex.
De acordo com N�li Sueli Teixeira de Souza, ginecologista e obstetra, professora assistente do Departamento de Sa�de da Mulher da Faculdade de Ci�ncias M�dicas-MG (FCMMG), os dist�rbios de sono afetam os sexos de forma diferente. “J� foi demonstrado que as mulheres precisam de mais tempo de sono do que seus parceiros pela capacidade e tend�ncia que elas t�m de conciliar v�rias atividades simult�neas durante o dia. Para chegar a essa conclus�o, os pesquisadores avaliaram homens e mulheres de meia idade e descobriram que as mulheres que dormem menos t�m mais problemas de sa�de do que os homens.”
Al�m de as mulheres necessitarem de mais horas de sono do que os homens, elas apresentam sintomas mais graves de ins�nia e sonol�ncia diurna. O cansa�o decorrente do dist�rbio de sono � respons�vel por problemas de mem�ria e de concentra��o. Um problema corriqueiro entre casais, importante causador de dist�rbios de sono na mulher, � o ronco do parceiro, situa��o que precisa ser levada mais a s�rio porque sinaliza para o quadro de apneia do sono, que leva ao aumento do risco de infarto e problemas cardiovasculares, explica a m�dica.
De acordo com N�li Souza, uma forma de compensar o desgaste da rotina di�ria seria ter qualidade de sono. “A rotina desgastante pode comprometer a qualidade de sono e os dist�rbios provocados por uma noite maldormida podem comprometer a rotina di�ria. Se esse ciclo n�o for interrompido haver� preju�zo para a sa�de. A mulher precisa aprender a cuidar de si mesma, da mesma forma que cuida de sua fam�lia, e esse cuidado deveria incluir h�bitos saud�veis de vida: boa alimenta��o, exerc�cios f�sicos, cuidados com a sa�de e trabalho balanceado com lazer. O ac�mulo de fun��es, o estresse e a ansiedade dificultam a rotina de sono saud�vel, levando � ins�nia, que representa o dist�rbio de sono mais comum entre as mulheres.”
O sono tem quatro fases, sendo cada uma respons�vel por uma atividade diferente. Dificuldades em qualquer uma das fases do sono podem trazer preju�zos a curto e longo prazo.

– Fase 1: � nessa fase que ocorre a transi��o entre a vig�lia e o sono. Quando escurece, ocorre a libera��o da melatonina no organismo, que induz a sonol�ncia. Corresponde a 10% da noite.
– Fase 2: H� diminui��o do ritmo card�aco, relaxamento muscular e queda da temperatura corporal. � a fase do sono leve e corresponde a 45% da noite.
– Fase 3: O corpo funciona mais lentamente e o metabolismo cai. O cora��o passa a bater em ritmo mais lento e a respira��o tamb�m fica mais leve. Corresponde a 25% da noite.
– Fase REM: Essa � a fase do sono profundo. REM, que em ingl�s significa rapid eye movement (movimento r�pido dos olhos). � aqui que ocorrem os sonhos, a pessoa tem descargas de adrenalina e h� picos de batimentos card�acos e press�o arterial. Corresponde a 25% noite.

Durante as tr�s primeiras fases do sono, o corpo economiza energias, promove a restaura��o de tecidos, o aumento da massa muscular e libera o horm�nio de crescimento. J� na fase REM, h� a consolida��o da mem�ria e do aprendizado. Quando a pessoa est� dormindo e � acordada, ela volta imediatamente � fase 1 do sono, comprometendo esse processo.
N�li Souza explica que a ins�nia pode produzir sintomas de esquecimento, irrita��o, dor de cabe�a, ganho de peso, al�m de favorecer o surgimento de diabetes, hipertens�o arterial e obesidade, aumentando o risco para acidentes vasculares cerebrais e infarto.
“Dormir bem traz mais �nimo, melhora a qualidade de vida e retarda o envelhecimento. Isso porque � durante a noite que as c�lulas descansam, se renovam e organizam suas fun��es. Enquanto dormimos, algumas subst�ncias important�ssimas s�o liberadas: os horm�nios do crescimento, respons�veis pelo n�o envelhecimento celular, e o cortisol, horm�nio produzido em resposta ao estresse. Quando em excesso, essa subst�ncia provoca a oxida��o celular e a produ��o de radicais livres, que atuam sobre o envelhecimento da pele”, afirma N�li Souza.

Priva��o de sono

l Confira impactos de noites maldormidas na sa�de

– Perda de mem�ria: durante o sono ocorre a produ��o de prote�nas respons�veis por conex�es
    neurais fundamentais para o aprendizado e mem�ria
– Ganho de peso: pessoas com ins�nia t�m mais vontade de comer, por falta do horm�nio da saciedade (leptina).    
    Dormir bem ajuda no emagrecimento. Dormir oito horas por dia favorece a queima de calorias
– Diabetes: dormir mal aumenta a resist�ncia � insulina
– Hipertens�o: O estresse gerado pela m� qualidade de sono pode levar � hipertens�o arterial, mesmo nas pessoas    
    sem risco heredit�rio para a doen�a
– Depress�o: pessoas que dormem menos de seis horas por dia t�m mais chance de desenvolver depress�o, enquanto    
    as pessoas que dormem bem absorvem melhor as informa��es, t�m mais �nimo e qualidade de vida

l Dicas para uma boa noite de sono

– Tratar doen�as pr�-existentes.
– Prevenir ou tratar ansiedade, estresse e depress�o
– Criar ambiente tranquilo, fresco e ventilado, sem barulho ou luz excessiva
– Evitar o �lcool, fumo, cafe�na, medicamentos/drogas que possam piorar a
    qualidade do sono (estimulantes, alucin�genos etc.)
– Cuidar da postura, que pode ser conseguido com colch�o e travesseiro corretos
– Ingerir alimentos leves antes de dormir
– Evitar cochilos durante o dia, deitar muito cedo e passar muito tempo acordado na cama
– Evitar televis�o ligada no quarto de dormir e o uso de eletr�nicos (celulares ou tablets)

l Saiba mais

– Dos mais de 100 dist�rbios de sono e do despertar, a ins�nia � a causa mais frequente entre as mulheres. A ins�nia � caracterizada pela dificuldade para dormir ou pelo despertar durante a noite, seguido de dificuldade para retomar o sono. Como resultado de uma noite maldormida surgem os sintomas de cansa�o diurno, irrita��o, problemas de concentra��o, entre outros. Considera-se ins�nia qualquer dificuldade para adormecer, para permanecer dormindo, a falta de sono intermitente e o despertar muito cedo. Os epis�dios podem ser transit�rios (aparecem e desaparecem) ou se tornar cr�nicos. O tratamento deveria ser iniciado pela retirada dos fatores causais.

Fonte: N�li Sueli Teixeira de Souza, ginecologista e obstetra


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