Adolescentes Ana Fl�via Lelles, Camila Frade, Giovana de Souza e Let�cia Silva, com orienta��o do t�cnico administrativo Andr� Cunha da Silva apresentando o BabyCall (foto: Arquivo pessoal)
As adolescentes Ana Fl�via Lelles, Camila Frade, Giovana de Souza e Let�cia Silva, com orienta��o do t�cnico administrativo Andr� Cunha da Silva criaram o Babycall: dispositivo inteligente de detec��o de choro para deficientes auditivos.
O dispositivo � composto por duas partes: um mecanismo receptor, localizado pr�ximo � crian�a, e o mecanismo transmissor, que avisa o respons�vel por meio de uma pulseira com sinais vibrat�rios. “O urso, que fica junto da crian�a e tem a fun��o de detectar o choro, e a pulseira, que tem a fun��o de alertar o pai que a crian�a est� chorando. Quando o circuito que est� dentro do urso detecta o choro do beb� � enviado um sinal em radiofrequ�ncia para a pulseira e esta, por sua vez, ao receber o sinal emite um alerta vibrat�rio para o pai ou respons�vel pela crian�a saber que ela precisa de aten��o”, explica Andr�, orientador do projeto.
O dispositivo � composto por duas partes: um mecanismo receptor, localizado pr�ximo � crian�a, e o mecanismo transmissor, que avisa o respons�vel por meio de uma pulseira com sinais vibrat�rios (foto: Arquivo pessoal)
A ideia
O projeto da bab� eletr�nica nasce por meio da empatia que o grupo cria com pessoas com defici�ncia auditiva. “A ideia surgiu principalmente a partir da percep��o de que situa��es que �s vezes possam parecer f�cil para n�s, acabam sendo dif�ceis para outras pessoas, como deficientes auditivos. a gente viu alguns relatos de pais ou respons�veis com defici�ncia auditiva que iam dormir e durante a noite o beb� chorava e, por n�o conseguirem escutar, o nen�m acabava engasgando ou chorava a noite inteira”, explica Let�cia Silva.
O aprendizado da sala de aula foi determinante para a cria��o do projeto. “Fizemos uso do conhecimento que adquirimos ao longo do curso t�cnico, com isso foi poss�vel fazer as etapas do projeto e tivemos muita ajuda do nosso orientador para colocar tudo isso em pr�tica. Um dos objetivos do projeto era fazer com que ele fosse acess�vel para popula��o e com isso escolhemos produtos de menos custo para torn�-lo com um custo benef�cio justo”, revela Ana Fl�via Lelles.
Inclus�o
Outra integrante do grupo Camila Marques Frade conta que o projeto � respons�vel para amenizar problemas. “Ele abre portas para o conforto de pessoas que sofrem com alguma dificuldade ou defici�ncia. Uma pessoa com uma boa audi��o n�o imagina o qu�o dif�cil � para um deficiente auditivo fazer atividades consideradas normais e do dia a dia. O prot�tipo do dispositivo BabyCall � uma maneira de incluir solu��es para alguns desafios que para certas pessoas podem ser bastante complicado”.
J� para Andr�, o projeto pode auxiliar al�m da casa. “Pode ajudar na inclus�o justamente por melhorar a rela��o entre pais e filhos na qual a defici�ncia auditiva possa se tornar uma barreira. Em creches, por exemplo, o projeto pode auxiliar cuidadores com defici�ncia auditiva a cuidarem de crian�as pequenas. Por meio do desenvolvimento desse projeto, descobrimos v�rios outros problemas enfrentados pelos deficientes auditivos e poderemos mover esfor�os para resolv�-los”, comenta o orientador.
Al�m de ajudar as fam�lias, melhorar o relacionamento entre as crian�as e o profissional com defici�ncia auditiva, o BabyCall custa barato. “Como o projeto foi desenvolvido com materiais de baixo custo, n�s esperamos que o mesmo tivesse uma boa rela��o custo/benef�cio. Al�m disso, esperamos obter investidores e parceiros que viabilizem a produ��o em massa do produto. Outra forma de viabilizar o acesso deste produto pela popula��o seria a distribui��o gratuita do mesmo pelo SUS para as mam�es deficientes auditivas”, revela o t�cnico administrativo Andr� Cunha.
O trabalho est� participando de importantes eventos como 20ª edi��o do UFMG Jovem,que aconteceu nos dias 19 e 20 de setembro, e 29ª edi��o da Mostra Espec�fica de Trabalhos e Aplica��es do CEFET-MG (META), que acontece nos dias 21 a 25 de outubro. “Acredito que essas participa��es sejam muito importantes para servir de inspira��o para outras pessoas, que podem ter no papel projetos que podem ajudar outras muitas pessoas, e tamb�m possibilita que o nosso produto seja reconhecido e, talvez, surjam investidores para continuar o prot�tipo e lan�ar finalmente no mercado”, revela a integrante Giovana Carolina Roma de Souza.
