


Desde pequena ela adora dan�ar. Costumava amarrar panos, como saias, e dan�ava sozinha, em movimentos que surgiam naturalmente, vindos de onde n�o sabe explicar. Come�ou com a dan�a do ventre h� 20 anos, depois que viu bailarinos em uma praia no Rio de Janeiro. Hoje, a faxineira Cinthia Valene Moreira, de 36, tamb�m d� aulas de dan�a do ventre em Pedro Leopoldo, na Grande BH. Para ela, que j� superou maus bocados (como a perda de um irm�o e problemas com o filho mais velho, por exemplo), � uma inspira��o que vem da alma. “Quando dan�o, me entrego. A dan�a me leva para lugares que nem sei, para outra dimens�o. A dan�a me resgata, me acalma, reencontro a minha natureza. Quando estou deprimida, � o que preenche meu vazio”, afirma. Hoje, ela ministra aulas dentro de um projeto social em Pedro Leopoldo. “Procuro mostrar para os alunos que, independentemente do corpo, todos podem dan�ar”, salienta.
Adriana Cristina Galdino Covas, de 49, � core�grafa de dan�a do ventre, pr�tica � qual se dedica h� 4 anos. H� pouco tempo, come�ou a ensinar alunos com s�ndrome de Down. “Trabalha todo o corpo, alonga, faz bem para a mem�ria, para a coordena��o motora, o sentir da m�sica e at� no desenvolvimento de novas habilidades, como tocar instrumentos. Os alunos ficam muito felizes, s�o comprometidos”, salienta.
A cabeleireira Edv�nia Maria da Silva, de 36 anos, � apaixonada pela dan�a do ventre, que come�ou a praticar em abril, com o professor Cesar Elias, que tamb�m ensina outros ritmos . Al�m das vantagens naturais de uma atividade f�sica, para ela � uma maneira de se movimentar e encontrar bem-estar em algo que faz por prazer. Depois de experimentar momentos de estresse e crises de ansiedade, devidos ao ac�mulo de demandas nos estudos e no trabalho, procurou dedicar um tempo para si. “Elevou minha autoestima e percebi resultados no corpo tamb�m. Al�m da socializa��o, das novas amizades.”