Condi��o ainda pouco falada e que pode se agravar na pandemia, a sarcopenia � a perda progressiva de massa muscular e, de acordo com a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), afeta mais de 50 milh�es de pessoas. Apesar de estar relacionada aos idosos, em raz�o de altera��es hormonais e fisiol�gicas do corpo, doen�as cr�nicas e sedentarismo, � um processo natural que come�a a partir dos 30 anos. “� necess�rio um diagn�stico assertivo, que inclui mensura��o da massa muscular, testes de for�a e de performance muscular e consulta com uma equipe multidisciplinar. Com a perda de massa muscular causada pela sarcopenia h� perda de for�a, que atrapalha o desempenho f�sico e a mobilidade. A inatividade na quarentena pode acelerar o processo”, alerta o educador f�sico Albano Rienda, da BodyHiit Experience. O especialista ressalta que exerc�cios de resist�ncia devem ser associados a uma alimenta��o balanceada, rica em prote�nas, para prevenir ou minimizar a sarcopenia. � importante se ater aos primeiros sinais – dificuldade em realizar tarefas di�rias, desequil�brio e quedas frequentes – e buscar ajuda profissional.
Aten��o aos sintomas de ansiedade!
Dor no peito, palpita��o, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns �s crises de ansiedade tamb�m podem ser um aviso de que a sa�de do cora��o n�o est� bem. Ambas com incid�ncias altas no Brasil, � comum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que est�o sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do cora��o. “� importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagn�stico de exclus�o. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame f�sico e exames complementares, poder� descartar que o paciente realmente n�o est� infartando”, alerta o m�dico Roberto Yano. A dor causada pelo infarto come�a no meio do peito e pode irradiar para outros locais, como bra�o esquerdo e mand�bula, gerando sensa��o de aperto ou queima��o. J� nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, quase sempre se iniciando ap�s estresse ou nervosismo. Por�m, h� situa��es em que o paciente est� infartando e a dor no peito pode n�o estar presente. Por isso, a avalia��o r�pida e precisa do cardiologista se faz necess�ria.
S.O.S fios ressecados
Frizz, opacidade, ressecamento e fios enfraquecidos t�m passagem confirmada no retorno das f�rias, deixando os danos provocados pelo sol, sal e cloro evidentes nas mechas. Para recuperar a sa�de da fibra capilar, a dermatologista especialista em cabelos Andrea Frange explica alguns cuidados superimportantes no p�s-f�rias. Confira:
Lave bem os fios: “A limpeza profunda dos fios � o primeiro passo para recuper�-los, porque quando n�o est�o realmente limpos, os fios n�o respondem aos tratamentos aplicados. Para isso, shampoos antirres�duos s�o os mais indicados, pois eliminam todas as impurezas. Por�m, � indispens�vel que m�scaras de tratamento sejam aplicadas ap�s a lavagem para evitar o efeito rebote.”
Invista no cronograma capilar: “O cronograma capilar � uma �tima alternativa para devolver �gua e nutrientes perdidos para os fios, melhorando aspecto e textura. O calend�rio capilar � dividido em tr�s etapas: hidrata��o, nutri��o e reconstru��o. Durante a aplica��o, � preciso respeitar o tempo de aplica��o das m�scaras e sugiro que o enx�gue final seja feito com �gua fria.”
Corte as pontas: “A tesoura tamb�m pode ser uma boa aliada dos fios, porque cortar ajuda a eliminar pontas duplas que surgem depois da exposi��o ao sol, cloro e sal. A abertura dessas cut�culas faz com que se embaracem nos fios saud�veis e provoquem quebra, impedindo a recupera��o.”
Fuja das fontes de calor: “O uso excessivo de fontes de calor, como chapinhas, secadores e modeladores, tende a deixar os fios enfraquecidos e com aspecto mais seco. Durante o per�odo de recupera��o das mechas, sugiro que esses el�tricos sejam deixados de lado, sem esquecer a aplica��o de leave-ins, indispens�veis mesmo sem o uso desses aparelhos.”
Comprometimento da arcada dent�ria
Perder um dente pode gerar uma s�rie de complica��es, como dificuldades de mastiga��o e altera��es no contorno do rosto. Por�m, uma recente descoberta feita por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas, e publicada na revista Frontiers in Physiology, constatou que, ao arrancar um dente permanente, h� altera��o nas c�lulas do tecido �sseo que sustentam toda a arcada dent�ria. “No estudo, a produ��o da prote�na beta-catenina passa a ser expressa assim que o dente � removido. Com isso, h� sobrecarga nos dentes vizinhos, o que pode levar � perda dos demais”, comenta a odontologista Patr�cia Bertges. A boa not�cia � que a preven��o � a melhor maneira de preservar n�o apenas a sa�de bucal, como a longevidade dos dentes. “Investir em uma higieniza��o di�ria e eficiente com uso de escova, fio dental e enxaguante, assim como visitar o dentista regularmente para limpezas e tratamentos de rotina, s�o algumas das a��es recomendadas”, diz.
Trigo e dieta: funciona?
De acordo com a �ltima Pesquisa de Or�amentos Familiares (POF) do IBGE, o trigo contribui com cerca de 18% das calorias na mesa do brasileiro. Segundo Rodrigo Ruegg, professor de nutri��o da Est�cio, o alimento, tido como vil�o por muitos, tem sim os seus benef�cios e pode ser inserido na dieta de forma equilibrada, com ajuda de nutricionistas. “O trigo � rico em carboidratos, vitaminas do complexo B e fibras quando na sua forma integral, o que acaba sendo um grande aliado no aux�lio para o controle intestinal, saciedade e bons n�veis de glicose e gorduras no sangue”, explica. Rodrigo esclarece que o trigo em si n�o tem nenhum malef�cio, a n�o ser para quem tem doen�a cel�aca. “A Sociedade Brasileira de Alimenta��o e Nutri��o orienta que o corte dos alimentos com trigo da dieta pode trazer efeitos delet�rios sobre a microbiota intestinal de pessoas saud�veis. E a American Heart Association relaciona essa retirada com um maior risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2, devido � redu��o do consumo de fibras que est�o presentes em alimentos com gl�ten”, alerta. A dica �: equil�brio. “Boa parte dos alimentos contendo trigo tem custo mais acess�vel, o que acaba sendo argumento para a maioria dos brasileiros. O problema � que hoje em dia o consumo de trigo refinado � maior do que o integral, mas n�o podemos condenar o uso de produtos refinados quando h� equil�brio, o que pode ser planejado por um nutricionista”, afirma.
Potencialize os benef�cios das fibras
As fibras alimentares oferecem uma s�rie de efeitos ben�ficos ao organismo. Por�m, dependendo da estrutura de cada fibra podem-se obter diferentes resultados. Dessa forma, consumir fibras de fontes variadas – diferentes frutas, hortali�as, leguminosas e cereais integrais – pode ser mais vantajoso para a sa�de. A nutricionista Samira Bernardino Ramos do Prado, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Alimentos da USP, estudou uma das fibras do mam�o papaia, a pectina, e descobriu que ela interage de modo diferente com os receptores das c�lulas intestinais, dependendo do est�gio de matura��o da fruta. A pectina isolada do mam�o maduro foi capaz de inibir o surgimento de les�es pr�-neopl�sicas, que antecedem o desenvolvimento do c�ncer de c�lon. No entanto, a estrutura da fibra dos frutos depende tamb�m de outros fatores. “A condi��o em que o fruto foi plantado, o solo, a regi�o, a incid�ncia de chuva ou calor. Tudo isso pode influenciar a estrutura da fibra”, explica. Estudo recente publicado na revista Cell Host & Microbe analisou os efeitos do consumo de amido resistente. Foi constatado que pequenas mudan�as estruturais deste mesmo tipo de fibra induziam uma quantidade diferente de produ��o de �cidos graxos de cadeia curta pelas bact�rias do intestino. Al�m disso, quanto mais fibras o indiv�duo consumia, maiores eram os benef�cios. “As evid�ncias mostram, tamb�m, que � importante diversificar o tipo de fibra alimentar, consumindo diferentes fontes, para alcan�ar a quantidade m�nima recomendada por dia – 25g – e potencializar os efeitos biol�gicos”, conclui.
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