(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Sarau em BH re�ne artistas para celebrar a cultura afro-brasileira

Neste domingo (21), o compositor S�rgio Santos, a rapper Tamara Franklin, o escritor F�lix �vila e a atriz Bia Nogueira se apresentar�o no Museu de Arte da Pampulha


postado em 21/04/2019 05:08

Sérgio Santos vai cantar músicas do disco Áfrico (foto: Paulo Santos/Divulgação)
S�rgio Santos vai cantar m�sicas do disco �frico (foto: Paulo Santos/Divulga��o)



Em sua primeira temporada neste ano, o Sarau Libert�rio se volta para a cultura afro-brasileira. O evento ser� realizado neste domingo (21), no Museu de Arte da Pampulha, e contar� com as participa��es da atriz Bia Nogueira, do cantor, violonista e compositor S�rgio Santos, da rapper Tamara Franklin e do escritor congol�s F�lix �vila. A media��o caber� � cantora e jornalista Camila de �vila.

O sarau surgiu em 2016 com o prop�sito de criar um espa�o plural para artistas independentes de Bh. J� participaram do projeto Julia Branco, Di Souza, Kdu dos Anjos, Deh Mussulini, Lucia Castello Branco, N�vea Sabino, Jo�o Maria Kaisen, Lira Ribas e Mariana Arruda.

Bruna Kalil Othero, uma das produtoras do sarau, destaca a import�ncia de evidenciar a cultura afro-brasileira e combater mazelas sociais como o racismo, a misoginia e a homofobia. “A arte se faz pela alteridade, pela diferen�a. Para que isso ocorra, � imprescind�vel ouvir artistas negros, mulheres, LGBTQs, ind�genas e por a� vai. O exerc�cio art�stico �, em primeira inst�ncia, um exerc�cio de empatia. Isso � muito importante para a nossa forma��o humana e cidad�”, enfatiza.
O cantor e compositor S�rgio Santos, parceiro de Paulo C�sar Pinheiro no disco �frico, lan�ado pela Biscoito Fino em 2002, sa�da a reuni�o de artistas de diversas �reas. “Infelizmente, ainda existe muita coisa ruim, como � o caso do racismo, que est� sempre na ordem do dia, um tema muito forte. Dentro dessa tem�tica, vou cantar algumas m�sicas minhas”, diz.

Santos conta que �frico aborda quest�es caras � sociedade brasileira. “Em pleno s�culo 21, ainda vemos essa irracionalidade (do racismo) por a�. Muito premiado, o nosso CD ainda est� em cat�logo. Foi o primeiro disco a constar na discoteca do s�culo 21 do Museu da Imagem e do Som. Ele traz toda essa tem�tica da influ�ncia da cultura africana”, orgulha-se.

O mineiro comp�s cerca de 200 m�sicas. Tem can��es gravadas por Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Alcione, F�tima Guedes, Lenine, Joyce, Dori Caymmi e Francis Hime, entre outros.

REPARA��O

A rapper Tamara Franklin diz que o Brasil � um dos pa�ses mais racistas do mundo. “Temos ouvido muito mais sobre temas relacionados aos negros em espa�os que come�aram a se abrir depois de muita luta. Os espa�os para que os negros possam falar sobre si s�o repara��o hist�rica. As culturas do povo preto brasileiro se manifestam de muitas formas, por meio de diversos olhares. Acho importante, at� por uma quest�o de representatividade, que diversas linguagens estejam presentes”, ressalta.

“Passamos recentemente por processos pol�ticos que deixaram n�tida a import�ncia de dialogar para al�m das nossas bolhas. A mensagem precisa chegar. E o artista precisa ir onde est� o povo. Particularmente, me agradam muito as iniciativas descentralizadas como o Sarau Libert�rio”, conclui. (AGP)


 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)